Capítulo 25

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Aos poucos Magnus foi abrindo os olhos,  e a tosse foi passando e em pouco segundos ele parecia completamente recuperado.

—Ei, como se sente? — O perguntei.

—Bem, me sinto como se fosse jovem novamente!

—Ótimo, o feitiço deu certo!

—Obrigada Filha!

—Acho melhor irmos andando ou o efeito do feitiço passara e ainda estaremos aqui! — Dessa vez foi Scott quem se pronunciou com certa frieza.

 Nos levantamos e pegamos nossas coisas começando a caminhar em busca de uma saída daquele lugar, mas parecia algo impossível.

***

Estamos caminhando o mais rápido que podemos sem intervalos a 6 horas, precisamos sair daqui o mais rápido possível. Começo a escutar algo ao longe com minha audição sobrenatural, faço sinal com as mãos para que Magnus e Scott parem, percebo que Scott também esta ouvido, demoramos alguns minutos até reconhecer o barulho, e então encaro Scott surpresa e feliz ao mesmo tempo.

—Água! —Falamos ao mesmo tempo e começamos a correr e=como loucos em direção ao barulho.

Escuto meu pai perguntar "como assim?" enquanto corre atras da gente, mas eu estou focada demais em ir atras da cachoeira e sair desse lugar que nem o respondo, só continuo correndo! Após uma  hora correndo me apoio em uma árvore e paro ofegante.

—Não entendo o barulho não parecia estar assim tão longe! — Falo para Scott. 

—Esse lugar faz com que nossas partes sobrenaturais fiquem em alerta o tempo inteiro, mesmo sem percebemos, o que nos faz ouvir coisas que estão muito longe como se estivessem perto.

—Ninguém sabe, alguns dizem que é porque tudo nesse lugar é perigoso, então ficamos em alerta para se defender, outros dizem que esse lugar mexe com nossas cabeças e nos prega peças, existem muitas teorias, mas não tem como saber qual a verdadeira.

—E no que você acredita?

—Acredito que a maioria em si esta certa.

—Como assim?

—Acredito que esse lugar nos prega peças e mexe com nossas cabeças, o que o torna mais perigoso que já é fazendo com que não controlemos nosso lado sobrenatural o fazendo ficar em alerta.

—É uma boa teoria!

Scott abre a boca pra me responder e então escuto um grito,  e pela voz sei que é do Alec, olho em nossa volta e não o vejo, nem espero ou falo com Scott, simplesmente começo a correr direção em que veio o grito. Corri durante uns 10 minutos, mas não o encontro olho para trás para falar com Scott, mas não o vejo.

—SCOTT! —Começo a gritar na esperança dele me ouvi—SCOTT!!!!! —Novamente nada

Começo a andar ate que percebo varias paredes de plantas a minha volta, e conforme vou andando e desfiando delas aparecem mais, e ai que percebo estou dentro de um labirinto! Tento voltar pelo caminho que vim, mas só consigo me perder cada vez mais, grito por Scott mais algumas vezes na esperança de o escutar mas novamente nada, continuo andando tentando encontrar a saída desse labirinto.

***

Andei por horas dentro desse labirinto e tudo que consegui foi ficar mais perdida, já esta anoitecendo em breve esse lugar ficara mais escuro do que já é, decido parar de andar, se já estava me perdendo durante o dia que tinha a iluminação fraquíssima que era piro que minha antiga casa quando era noite a acabava a luz do bairro imagina agora a noite que não tem nenhuma? Sento-me e me apoio em uma das paredes de plantas. Escalar! Porque não pensei nisso antes? posso escalar a  parede! Eu sempre fui boa em escalar. Começo a escalar ela, se passa mais ou menos meia hora até eu cair no chão, a parede é muito alta, não parece ter fim, e as plantas são muito bem grudadas fazendo ser quase impossível prender os pés ou segura com as mãos, as plantas também são muito lisas fazendo com que escorrega-se direto, mas irei tentar outra vez, se passa 40 minutos ate que caio novamente, mas dessa vez machuquei o pulso, desisto de tentar ainda mais com o pulso doendo, do jeito que esta provavelmente nem conseguirei fazer força para me apoiar, sento novamente no chão começo a tentar ascender uma fogueira mas o chão é muito úmido. 

Escuto passos de alguém ou algo correndo rapidamente em minha direção, me preparo para atacar quem quer que seja, e assim que meu alvo entra em vista eu o ataco, começo a desferir socos fortes em sua face enquanto ele tenta se defender colocando as mãos no rosto, ate que escuto a voz por mim tão conhecida.

 —Para sou eu!!! — O olho não acreditando estar mesmo o vendo ali.

***Autora***

Oi pessoal então demorei um pouco mas postei. Gente queria pedir muitas desculpas, pois eu estava dando uma olhada nos outros capítulos e percebi que sem querê troquei os nomes, o pai da Lorena se chama Alec, mas sem querê coloquei Magnus nos últimos capítulos, muitas desculpas mesmo irei tomar mais cuidado com isso, então avisando ele continua se chamando Alce. Também gostaria de saber o que estão achando da historia? Quero saber suas opiniões, ideias e criticas construtivas. Já preparei uma parte do próximo capitulo, que iria entrar aqui mas o capitulo ia ficar muito longo, mais do que já esta. Não irei dar spoilers mas posso dizer que teremos muitas surpresas com a Lorena, afinal ela é imprevisível! Kkkkk Bom é isso gente até o próximo capitulo!

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