Nícolas
A nossa conversa rendeu um almoço preparado pelo nosso convidado ilustre, e um cafezinho delicioso,após a nossa especial refeição. Todos sorriam e exalavam alegria. Estávamos entre amigos e nos sentíamos a vontade perto uns dos outros. Era até engraçado olhar pro Bouer e pensar que o Igor,que nos juntou a anos atrás. E a persistência do Artur em fazer amizade com o chefe que ele tanto admirava.
— Estava magnífico aquele prato de cordeiro ao molho branco.
— Constatou o Artur.— É sempre um prazer cozinhar pra vocês. — Nós Assentimos. — E eu os aguardo no dia do lançamento do meu livro. — Lembrou - nos. — E que tal aproveitarmos para repetir a dose de hoje? — Eu ri.
— Perfeito! — Concordei com o Artur.
— Agora, vou indo. Vim aqui pra visita-los, e fiquei até agora. — Ele olhou em seu relógio que estava em seu braço direito. E convenhamos que era de uma marca caríssima,onde na certa,aquele era um exclusivo feito por encomenda por ele mesmo.
— Venha mais vezes! — Ele concordou.
— Aguardo vocês dois no meu restaurante também! — Nos afirmou.
— Iremos com o maior prazer.
— O abracei afeituosamente,após Ele abraçar o Artur.
Algum tempo depois
Passei a tarde terminando de revisar algumas planilhas da contabilidade, estava chegando o dia dos pagamentos dos funcionários do Gregos. Eu estava sentado em uma das mesas que ficavam um pouco mais reservada. O salão estava repleto de pessoas famintas ,e suas feições apesar de demonstrarem cansaço,eu percebia uma certa satisfação pelo prazer que nossa comida lhes davam. Eu sorria por dentro e por fora,sempre que constatava isso. Apesar de ter a minha sala,eu gostava de ficar junto deles,assim os avaliava sem que eles soubessem disso.
Continuei revisando as planilhas de contabilidade do Gregos ,quando notei a presença do Luan. Ele havia acabado de entrar no salão e se dirigia ao balcão. Sua feição não era nada Boa,ele estava visivelmente confuso. Fechei o meu notebook ,e os guardei na minha pasta de mão. A levei comigo até a minha sala,e as deixei em cima de uma das cadeiras da minha mesa. Voltei em direção a porta e a fechei ,e em seguida me encaminhei até aquele rapaz. Que por sinal, era o filho do meu melhor amigo.
Gisele
Eu estava sentada em minha cadeira, no meu escritório. O Davi permanecia sentado em uma cadeira mais afastada ,com suas pernas esticadas sobre uma outra poltrona acolchoada trabalhando com o seu computador sem fio em mãos. Ele aparentava estar muito concentrado no que fazia, até o momento que lhe tirei a atenção do computador.
— Caramba ,que dia quente !
— Murmurei e o Davi assentiu. Enquanto limpava o suor de sua testa.— Vou mexer no ar. — Me disse,com urgência.— Eu também estou me sentindo sufocado nesse forno que você chama de sala. — Cemi cerrei meus olhos ,e ele nem se importou. Logo colocou-se de pé, e seguiu para a saída da minha sala. Ele foi em direção a ex sala da Lone,onde agora,era a sala que ele devia trabalhar mais ele prefere dividir a minha sala com ele. Não sei quantas vezes o mandei sair daqui,mais ele não vai.
Me levantei da minha cadeira e segui até a cozinha da Renome. Era um espaço amplo,com geladeira ,fogão,e alguns armários. Todos em tons claros. Estávamos pensando em ampliar a nossa equipe. Ter uma cozinheira ajudaria muito,já que passamos mais tempo aqui,do que em casa. Precisaríamos também, achar outro advogado que queira se associar a nossa empresa.
— Gi, vou lá resolver seu probleminha. — Afirmou-me,assim que voltava em direção a minha sala. Eu sorri e assenti. Abri a geladeira e peguei um pouco de água,despejei o líquido em um copo de vidro e devolvi a garrafa para a prateleira e tomei em um só gole a tal água. O dia estava absurdamente quente. Não demorou muito para que eu sentisse o ar gelado que começava a circular pelos corredores.
— Então,ficou do seu agrado?
— Questionou-me ,de forma irônica tomando o copo de vidro das minhas mãos.— Tá perfeito. — Ele riu,e abriu a geladeira em busca da garrafa de água que eu acabará de guardar.
— Quer sorvete? — Eu o olhei e rapidamente abri um sorriso.
— Quero.—Ele sorriu. — Onde tem? — Ele segurou o riso e tomou um gole da água.
— Não tem. — Eu entortei meus lábios em sua direção. — Mais pode ter.
— Afirmou-me, enquanto devolvia a garrafa para a geladeira.— Deixa pra depois, temos muito trabalho agora. — Ele assentiu.
— Sim chefe! — Respondeu prontamente de forma irônica.
— Não enche! — Murmurei e voltei para a minha sala. O Davi me seguiu. Assim que chegamos ,voltei a me sentar e ele fez o mesmo. Respirei fundo,e avaliei a minha mesa novamente. Folheei algumas folhas, até que achei um rascunho de um contrato. — Davi... — O chamei e ele logo olhou-me. — Você busca pra mim a pasta do cliente Giovane Gonçalves? Preciso verificar um documento ,antes de digitar o meu rascunho feito a mãos.
— Ok. É só isso?
— Indagou-me ,antes de se colocar de pé novamente.— Acho que sim. — Pensei rapidamente olhando alguns arquivos. — Ah,lembrei. Trás um café também.
— Gi, você precisa de um assistente sabia? — Murmurou,enquanto se aproximava da porta.
— Eu vou ter. — O afirmei.
— Temos que divulgar algumas notas, nesses jornais de "Procura-se emprego". — Eu ri.
— Chama-se "Classificados",besta.
— Que seja. — Deu de ombros ,ignorando os meus depreciamentos sobre sua pessoa. — Acho que vou ter uma assistente também. Quero uma bem gostosona, que usa sainha curta,colada. Com aquela blusa social justa com os peitões á mostra. — Eu gargalhei com aquela descrição tosta.
— É mesmo! — Ele riu.
— É...— Olhou-me. — É mesmo. — Ele abriu a porta e seguiu pelo corredor até a sala de arquivos. Voltei a analisar alguns documentos ,eu assinava alguns,depois mandava alguns e-mails para alguns clientes remacando alguns horários e volta e meia minha cabeça vagava para a minha inquietação em conseguir engravidar.
— Gi, era só isso? Deixou sobre a minha mesa a pasta e esticou-me um copo com café.
— Sim, era. — Tomei um gole do café.
— Eu vou fazer mais, volto daqui a pouco. Se precisar de mim , é só gritar. — Eu ri.
— Vou gritar mesmo. — O afirmei.
— Eu tenho consciência disso.
— Murmurou.— Davi,fecha a porta. —Pedi. Ele tinha mania de deixa-la aberta,só para ficar me observando enqunato passava pelo corredor.
— Sim senhora. — Assim ele o fez.
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Meu pedacinho tão esperado✔
Romance→PLÁGIO É CRIME← ↓↓↓ Sequência de livros Livro 1 -Pedacinho meu Livro 2- Um pedaço de mim Livro 3- Um pedacinho de nós dois Livro 4 - Meu pedacinho tão esperado (Continuação do livro 2) Livro 5- Um pedacinho do meu C...