Capítulo 14 - Uma rosa para uma outra rosa

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Nícolas




Saí  da casa dos meus pais,depois de me despedi deles com carinho ,e me apressei para entrar no meu carro. Olhei na tela  do meu celular e estranhei por não  ter nenhuma mensagem da Gi. Dei partida no carro ,e no caminho parei numa floricultura. Comprei uma rosa, para minha maldita e sorri ao imaginar a cara dela ao receber esse mimo.  Voltei para a estrada,animado. Eu queria agrada-la,já que as coisas entre nós  anda um pouco tensa,nesses dias.  Quando ela enfia algo na cabeça, é  tão  dificil tirar. Eu tenho medo de que isso, dela querer engravidar ,nos esfrie. Eu não  quero que esfrie nosso amor. Eu a amo e não  me imagino sem ela ,na minha vida mais.

Assim que estacionei o carro,peguei a minha  pasta, a rosa e saí  do carro. Estranhei quando não  vi o carro dela,parado na frente da casa. Antes de entrar,olhei  na garagem. Também  não  estava lá, segui até  a porta já  desanimado por não  encontra-la. Abri a porta, e a tranquei após  entrar. Apressei-me para chegar ao sofá  e deixei minha pasta  em cima. Olhei para o chão  que levava ao banheiro e as roupas dela ainda estavam espalhadas por ele.Ela só  faz isso quando está  com pressa. Pra onde ela iria a essa hora? Recolhi as suas roupas,e as joguei no cesto da área  de serviço.  Peguei a minha pasta e a rosa  do sofá  e a deixei sobre a cadeira acolchoada  do nosso quarto. Puxei  meu celular do bolso, e mandei uma mensagem pra ela. Eu não  queria aparecer desesperado para saber onde ela estava. Ela iria sorrir se descobrisse isso, assim que eu ligasse pra ela, a enchendo de perguntas. Me sentei na cama, retirei meus sapatos e aguardei a resposta. Logo chegou. Ela estava na casa da mãe e já  estava voltando pra casa. Me disse que chegaria daqui a uma hora. Devolvi a resposta com um :

Tá bom.
Manda um beijo pra ela e um abraço  pro seu Sidney.


Ela me disse:

Ok.

Deixei o celular na cama. Segui  para o banheiro e tomei um banho demorado. O espelho ficou todo embaçado com vapor da água quente que saía do chuveiro. Após  sair do banho, voltei pro quarto e retirei do quarda roupas um short de tecido mole em um tom escuro de azul. Logo o vesti e calcei meus chinelos. Peguei meu celular da cama , e mandei uma mensagem pro Artur.

Como  está  as coisas ai,
no Gregos?

Enviei a mensagem e me deitei na cama. Logo o meu celular apitou.

Tudo na paz de Deus.

Sorri ao ler, eu sabia que realmente estava tudo tranquilo. Quase  peguei no sono, mas fiquei em alerta assim que ouvi a porta se abrindo com o ruído que ela fez. Era a Gi. Tinha que ser ela.

— Nícolas? — A ouvi me chamando. Fingi dormir. Logo lembrei-me da Rosa. Eu havia colocado junto da minha pasta ,na cadeira do quarto. Me levantei,e a peguei. Logo corri para voltar para a cama. Deitei-me novamente e escondi a flor debaixo do travesseiro tendo o cuidado de não  amassa-lo. — Amor?
— Chamou-me novamente. — Nico,tá  dormindo? — Senti uma pontada de tristeza no tom de sua voz, assim que entrou  no quarto. A Gi, se aproximou de mim,e se sentou ao meu lado na cama. Continuei com os meus olhos fechados. — Poxa amor,já  dormiu?
— Murmurou. Senti suas mãos acariciarem meu rosto. Senti a temperatura  de seus lábios, assim que tocaram minha testa. E assim que ela tentou coloca-se de pé,eu a puxei e ela caiu sobre mim. A apertei em meus braços  e ela sorriu, aliviada por me ver acordado.

— Sabia que eu te amo? —  Lhe disse, e notei que seus olhos brilharam e seu sorriso alargou-se ainda mais.

— Sim,é óbvio que eu sei. — Beijou meus lábios  rapidamente. Ela tentou  sair de cima de mim mais eu a segurei firme.

— Só  isso? — A indaguei e ela levantou uma das sobrancelhas  para mim.

— Sim. —  Respondeu-me e eu ri.

— Você  sabe o que eu quero ouvir!
— Ela gargalhou. — Anda,me diga. Eu preciso ouvir. — A ordenei e ela mordeu seu lábio  inferior.

— Te amo. — Sussurrou.

— Não  ouvi! — Murmurei.

— Eu te amo. —  Me disse. — E como eu te amo ,Nícolas Sarkozy.
— Esbravejou e eu sorri agradecido e ela se soltou dos meus braços  e deitou  ao meu lado. Nossos olhos se cruzaram, e eu acariciei seu rosto com delicadeza. Ela não  havia mudado nada, continuava linda como antes, cheia de orgulho igual ao dia em que  tive que ir atrás  dela, no saguão do aeroporto. Ela tinha algumas rugas, no rosto,mas nada que a diminuísse  e sim, desmontrava que os anos ao lado dela era bons. E ainda é.  Sou feliz ao lado dela,e a tendo aqui dentro do peito. Ocupando um posto de honra, ao lado da minha pequena Pérola. A Gi,fechou  os olhos e se permitiu sentir as minhas carícias  em sua face. Eu puxei rapidamente a rosa de seu esconderijo e a coloquei bem a sua frente. Beijei seus lábios  rapidamente  e parei de acaricia-la. Ela olhou-me,e assim que viu a flor sorriu. Toda boba. Como uma adolescente, ganhando um mimo de seu primeiro namorado.

— Uma rosa para uma outra rosa.
— Ela gargalhou e a pegou de minhas mãos. 

— Que cafona. — Sorriu  ao cheira-la.

— Eu sou cafona?  —A indaguei. 

— Às vezes é. — Murmurou,voltando a sua atenção  a mim. — Mas eu gosto.
— Envolveu seu braço  em meu pescoço  e me beijou devagar. Senti seus lábios  macios e quentes, e me animei literalmente. Devolvi os beijos,e acariciei suas coxas desnudas. Nossas carícias  aumentaram, e quando dei por mim. Já  estava a amando  com uma certa intensidade. E como era bom te-la só  pra mim. Como era bom dividir a vida com alguém que te faz querer ser um pouco mais do que é. 

Meu pedacinho tão esperado✔Onde histórias criam vida. Descubra agora