Capítulo 7 -Você é a minha perdição

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Nícolas


Algumas horas  haviam se passado. Eu ainda me sentia mal,a Gisele estava sentada ao meu lado e acariciava meus cabelos com uma das mãos, mais  volta e meia ela me batia.

— E  tudo  culpa sua! — Murmurava irritada.  Eu Revirava os meus olhos.
— Você nos enfiou nesse lugar imundo,Nícolas. — Afirmou-me e eu apenas encostei  as minhas costas naquela parede fria da cela. Calado,protegendo a minha integridade dos atos impensados da minha mulher.

— Da outra vez, a culpa foi sua. Então acho que estamos quites.  — O Artur riu.

— Seu filho de uma égua.— Me deu outro tapa nas costas.

— Deixa a minha mãe fora disso.— Pedi, e me afastei dela. 

— Vocês estão  liberados! — Logo soou  a voz de um dos guardas. Ele  apareceu,e começou a destrancar as portas  da cela com o molho de chaves que tinha em mãos.  Nos colocamos de pé, e assim que sairmos, demos de  cara com o Davi parado no lado de fora. Ele sorria para a Gisele, como se ela devesse algo a ele, a partir daquele momento.

— Até que enfim,se mostrou eficiente!
— Esbravejou com ironias a Gisele.

— Estudei direito pra isso. — Ironizou. E foi repreendido pela loira.

— Davi,me dá  uma carona? — O pediu ,o Artur. — Tenho diversas chamadas perdidas do Luan. Tenho receio que tenha ocorrido algo grave!

— Claro que te levo,será  um grande prazer. — Sempre solicito ,o Davi.

— Obrigado! — Bati levemente nos ombros  dele e ele assentiu.


Algumas horas depois




Eu acordei com um barrulho vindo do banheiro. Abri meus olhos,olhei no visor do meu celular,e faltava alguns poucos minutos para marcar as três da manhã. Os estraguei e bocejei em seguida.

—  Merda,merda e merda. — Ouvi os murmúrios irritadiços da minha loira. Coloquei-me de pé e segui até ela.

— Gisele! — Dei duas batidas em seguida na porta. —Gisele!
— Murmurei seu nome,ainda sonolento .

— Volte pra cama , eu já já vou sair!
— Afirmou-me .

—  Gi,abra a porta. — Pedi gentilmente, já  me escorando na batente.

— Nícolas, não  tem nada pra ver aqui. —  Murmurou ,e eu bufei.

— Então abra assim mesmo. — Lhe disse,já  sem paciência e ela calou-se.  Ouvi a porta ser destrancada,e me afastei. Girei a maçaneta e a vi,sentada no vaso, cabisbaixa com a sua calcinha arriada. — O que houve? — A indaguei  confuso. Ela me olhou,e eu  percebi que ela havia chorado. Abaixei  a minha guarda e a olhei.

— Eu não  sirvo pra nada.
— Confessou-me ,toda tristonha.

— Serve sim! —  Eu sorri ,ainda sonolento. — Quem iria infernizar a minha vida? — Ela bufou. — Gi, eu teria uma vida monótona, sem você  nela.
— Me abaixei para focar meus olhos aos seus. — Eu não  sou ninguém ,sem você.  Você  me irrita, tipo hoje. — Ela sorriu. — Paramos na delegacia,e mesmo assim  tô  aqui,preocupado com a malévola da minha vida. — Selei nossos lábios.

— Eu estou menstruada!
— Sussurrou, abalada.

— Então  irei preparar um chocolate quente pra você.  —  Ela  sorriu,e eu passei alguns dedos  delicadamente  em seu rosto,para remover as  poucas lágrimas que escorriam por ele.
—Quer que eu prepare um banho quente também ? — Ela riu.

— Não  temos banheira,esqueceu-se? 
— Eu ri.

— Eu compro uma,se assim você  quiser! — Lhe afirmei.

— Não  precisa! — Eu suspirei de alívio. — Mas eu adoraria a sua companhia debaixo do chuveiro. — Eu abri um imenso sorriso. — Uma massagem também  cairia muito bem!


Gisele



— Então  vamos! — Levantou-se ,e me puxou com delicadeza para me por de pé.  Em seguida,ajudou-me a retirar a blusa ,que aliás era dele,e em seguida eu mesma terminei de retirar a minha calcinha de algodão. Ele mesmo retirou seu short,e abriu o chuveiro. E juntos nos colocamos debaixo dele. A cólica, já  começava  a se fazer presente. Eu não  tinha vontade alguma de tê-lo intimamente naquele momento. O Nícolas  percebeu isso,e logo tratou de me acariciar as costas,me ensabuou e  as esfregou  com uma espoja mais grossa. 

— Gi,ta machucando? 
— Perguntou-me ,todo receoso.

— Não! — Afirmei, e me virei para ele.
— Obrigado!  — O abracei forte, e ele me retribuiu,e logo senti a sua intimidade me tocar com certa intensidade.

— Me desculpe! — Sussurrou sem jeito.

— Lógico  que não  desculpo.
— Sorri de forma maliciosa.

— Gisele! — Me devolveu o sorriso malicioso. — Você.. — E logo lhe empedi de continuar a falar e lhe beijei. Seus braços me apertaram ainda mais. — Gi... — Susurrou,e me abraçou. — Vamos terminar o banho,vou aproveitar e preparar algo gostoso pra comermos.

— Tá  me rejeitando? — O Questionei intrigada.

— Eu estou me controlando para não  Te tocar ainda mais... — Confessou-me ,e eu mordi meu lábio  inferior. — Você  é a minha perdição, mas hoje,  quero está com você, te fazer companhia,ser seu melhor amigo,e não  só ,seu amor.
— Eu assenti,e então  voltamos a nos banhar.

Meu pedacinho tão esperado✔Onde histórias criam vida. Descubra agora