Capítulo 25 -Sempre Nerd

367 52 6
                                    






Nícolas





Depois do que o Artur me disse,não  consegui  mais trabalhar. Eu tentei,juro que tentei mais minha mente só  pensava numa maneira de surpreende-la,de trazê-la de volta. Eu gosto dessa Gisele  calma,caseira,amiga,amante,mais sinto falta daquela mulher que me enfiava em furadas, sem saber se era certo ou não  fazer aquilo. Tive uma primeira idéia, porque não tira-lá de seu hábitat atual,não  natural ,e aí sim,levá-la a seu hábitat natural ,mais não  ideal. É  confuso ,eu sei,mais é  o certo a se fazer nesse caso. Trazê-la a vida ,e tira-lá do conforto que se meteu. Fui atrás do seu Sidney,seria bom conversar com o homem que passou poucas e boas com ela,até  que ela o compreendesse e vise versa. Deixei o gregos sobre o comando da Verônica,irmã  do Artur, até  que eu voltasse. E sai do gregos decidido a dar mais sentido a vida dela. O trajeto até  a casa do Sidney foi tranquila,faltava três  horas pro horário de pico da tarde. Bati na porta,e o Miguel a abriu. Avisou pro avô que eu estava lá, e logo o ouvi pedir que eu entrasse.

— O que faz por aqui?
— Indagou-me ,sentado em seu sofá mastigando pipocas,ao lado do neto que logo votou  a se sentar ao lado dele. Puxou das mãos do vô,o saco de pipoca e focou seus olhos  na televisão  que  reprisava uma série antiga.

—Vim te ver,e conversar um pouco.
— Lhe disse e ele assentiu. Levantou-se do sofá e me chamou,indo em direção  a cozinha. O segui. O Miguel não  se importou de ficar sozinho na sala. — O senhor está  bem? — Puxei uma cadeira da mesa da cozinha para me sentar.

— Aceita um suco? — Ofereceu-me,eu assenti.

—Eu ,bom...— Emendou em uma resposta lenta,que era nítido  pra mim que ele matutava com rapidez o que iria me dizer. — Aquele pequeno me ajudou a não  me deixar afundar das tristezas. — Sorriu, ao olhar pro neto,que agora já  estava todo largado  no sofá  de três  lugares,sujando tudo a sua volta de pipoca.

— Ele é um bom menino. — Constatei.

— Então, veio conversar sobre o que? — Indagou-me,ao se sentar a minha frente me entregando um copo de vidro cheio de suco de laranja.

— Sobre a Gi. — Ele assentiu.

—Ele deve tá  sofrendo muito.
— Constatou. — Ela se entrega,e tem que ter paciência até  que ela mesma queira se levantar pra vida.

— Eu queria ajudar ela a se levantar. —Confessei. — Deve  haver um jeito de adiantar isso. — Comentei.

— Sempre há. — Tomei um gole do suco. — A Gisele só  precisa que alguém  lhe mostre o caminho,que ela mesma segue o restante dele sozinha. Ela só  precisa de um gatilho do "eu" dela antigo. — Eu sorri.

— O Senhor tem razão. — Sorri agradecido.

Saí  da casa do Sidney depois de fazê-lo rir um pouco. Jogamos conversa fora por mais algumas horas,e o Miguel veio ficar conosco na cozinha. Ele se animou para fazer um café  fresco e eu pedi ao Miguel para ir comprar pão  ,ele foi e quando voltou  tomou café da tarde conosco. No caminho devolta pra casa,liguei pro Artur contei da ideia que eu tive,ele curtiu a proposta. Ficou de fazer a parte dele, que eu ia começar  a fazer a minha. Fui pra casa,arrumei uma mala com minhas roupas e outra com roupas  da Gi. Eu orava pra que ela não  notasse o sumiço  de suas coisas. Dei tchau pro Félix e entrei no carro. Dei partida e segui feliz da vida em direção  a casa de praia dos Sarkozys que ficava algumas horas de distância.



Gisele


Caramba,pensei comigo ao entrar naquele lugar que fazia década que eu não  entrava. Estava tudo mudado. A decoração  estava mais sofisticada,o dono era outro. Os seguranças outros, e o espaço  ficou mais amplo,mais o palco ai estava lá, reformado,mais no mesmo lugar 

Meu pedacinho tão esperado✔Onde histórias criam vida. Descubra agora