Nícolas
Eu tentava entender como aquilo tudo havia acontecido. De manhã eu estava animado por finalmente o Gregos assumir um compromisso na televisão. Era um sonho, que eu achava um pouco absurdo , mas o Artur acreditava que seria possivel. Eu estava feliz,com mais essa conquista dele. Trabalhamos duros ,para que o sonho dele,que se tornou meu, tornasse realidade. E está evoluindo pelo caminho que deveria seguir. E eu estou muito satisfeito com isso. Amei a Gisele de uma forma tão intensa,tinha meses que não ficavamos assim, só nós. Com os problemas longe da gente,e meus pensamentos focados a ela, e ela a mim. Ganhei um bichano, Félix. Nome sugestivo bem a cara dela e com um significado muito legal. Feliz, ou sortudo. E ela é sortuda por nós achar. E o bichano por ser escolhido por ela. A mulher mais linda e orgulhosa que já conheci. Que pra mim é a minha Fênix . Porque eu sou bem aventurado por tê-la em minha vida.
Eu sei que ela vai renascer pra vida de novo. Ela vai surgir das cinzas e ganhar a cor alegre que sempre teve . Decobri que a minha filha,minha menina,estava namorando o Luan. Logo o Luan que me pediu conselhos amorosos. Meu sangue ferve só de pensar que dei conselhos pro garoto que quer tirar a minha pequena de mim. No meio disso tudo. Da raiva,do nervoso por ela me esconder,por ele não me contar e pelo Artur que na certa sabia de tudo,também não me falar nada. E a Gi? A Gi. Dela eu nem tenho como ficar com raiva. Eu já sabia que ela tomaria essa atitude. Meninas em primeiro lugar sempre. Isso inclui apenas as mulheres da casa. Me sinto excluído, mais não tem como argumentar com ela, sobre isso. Do nada a coisa muda,e a Marina morre. Eu me sinto um inútil. Como queria abrir seu peito e retirar toda dor que há lá dentro. Depositar em meu peito e aguentar firme , só para não vê-la sofrer. Não,dá. Sou um inútil para fazer tal ato. Nem tenho poder pra fazer isso. Nessas horas queria ter nascido um super herói, com o poder da cura. Com o poder da vida. Mais já temos esse herói e a Marina deve está com ele agora. E eu fiquei com a missão de cuidar da Gi,missão difícil. Mais darei o meu melhor.
Depois de horas, ela deu-se por vencida e adormeceu. Passamos horas tuburlentas. Peguei meu celular e verifiquei algumas mensagens de texto. Respondi algumas ,do trabalho. Enviei outras, a pessoas queridas dei a notícia triste. O Davi logo enviou uma resposta rápida e disse que logo chegaria para confortar a Gi. Era impossível continuar a ter ciúmes dele. Ele se mostrou fiel a ela. E isso que importava. Vê-la bem e feliz. Rodiada de amigos e pessoas que a querem bem. Recebi mensagem do Artur.
Ei cara. Não fica bravo comigo. Eu não podia falar nada. O Luan pediu-me que isso ficasse só entre nós. Eu tentei ,eu juro. Mas ele me impediu.
Eu sorri. Não pela situação de tristeza que se alojou pela casa. Mas pelo jeito muleque do meu amigo. Amigos em primeiro lugar. Antes de mim, a família. Depois de mim, só eu mesmo. Código de homens maduros. Ele sempre me dizia isso. Eu tinha que concordar.
— Nico! — Chamou-me , a Fê. Sua cara não estava nada boa. Levantei-me do lado da Gisele e fui até ela. Que permanecia parada no corredor. Fechei a porta e a olhei. A Fernanda continuava aquela menina doce de antes. Só que um pouco mais madura. — A Gi,como está? — Seus olhos exalavam preocupação.— Ela vai ficar bem. — Afirmei.
— Mas,não foi por isso que você me chamou? — Lhe disse e ela assentiu.— A Pérola. — Franzi a testa.
— No meio daquela confusão eu não percebi que ela havia sumido, até agora. — Contou-me. — Fui levar um sanduiche pra ela no quarto e , ela não estava lá. Olhei no quarto do Miguel, e ele disse que não a viu. Olhei pelo restante da casa e nada dela. Eu estou preocupada. — Eu enguli a seco. Sentindo meu peito apertar.— Já tentou ligar pra ela? — A Fê assentiu nervosa.
— Tentei, mais ela não atende.
— Concluiu. — Nícolas, tô com medo dela fazer algo de errado. — Eu respirei fundo.— Onde ela poderia está? — Pensei alto. — Uma amiga? — Olhei pra Fê, e ela negou. A Pérola não era de ficar na casa dos outros. Concluí a mim mesmo. — O Erick. Perguntou se ela saiu com ele?
— Já. — Me disse nervosa. — Mas não está. — Afirmou-me, já ficando nervosa. Meu celular apitou. Abri a mensagem e era da Helena. Não pensei duas vezes e disquei seu número.
— Helena... — Logo interrompeu-me.
— Ela está aqui. — Meu coração quase saiu pela boca de tão aliviado que fiquei. — Cheguei em casa agora pouco, fui no quarto do Luan, e à vi deitada com ele. Imaginei que vocês pudessem estar preocupados. Avisa a Fernanda por mim.
— Sim. Claro. — Olhei para a Fê que não entendia nada. — Ela está aqui comigo. — Disse inocentemente.
— Está? — Indagou-me confusa.
— Vocês voltaram?— Não! — Neguei rapidamente. — É uma longa história. — Passei uma das mãos por meu rosto. Enfim...
— Respirei fundo. — Muito obrigado por me avisar. Se não se importar,eu quero ir busca-la.— Não me incomodo. — Me disse gentilmente. — Te aguardo.
— Finalizei a ligação e olhei para a Fê, que ainda me olhava.— Ela está na casa da Helena, com o Luan. — Ela soltou um suspiro de alívio. — Então vamos? — Assenti.
— Me espere lá em baixo. Já vou descer. — Ela assentiu ,e logo o Miguel correu até ela. Eu voltei para o quarto e me aproximei da Gi,que ainda dormia. Beijei o topo de sua cabeça e peguei uma caneta na gaveta do quarto da Fê, e um pedaço de papel e imediatamente me preocupei de escrever um bilhete. O deixei ao seu lado na cama,caso ela acordasse e sentisse a minha falta e dos demais da casa. Fechei a porta e fui ao encontro da Fernanda.
— Podemos ir. — Lhe disse, e o Miguel segurou a mão de sua mãe forte. Ele nos olhou,e eu o abracei de lado.
— Você pode ir conosco. — Concordei e ele sorriu fraco e seguiu conosco até o carro.
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Meu pedacinho tão esperado✔
Romans→PLÁGIO É CRIME← ↓↓↓ Sequência de livros Livro 1 -Pedacinho meu Livro 2- Um pedaço de mim Livro 3- Um pedacinho de nós dois Livro 4 - Meu pedacinho tão esperado (Continuação do livro 2) Livro 5- Um pedacinho do meu C...