RUNAWAY-DahMo(Concluída)

Capitulo 3

Era sábado então não teria que ir para a aula hoje. Sento-me na cama e penso no que vou fazer pra não ter que ficar em casa. Decido ligar para sana e ver se posso dormir na casa dela esse final de semana.

Chat on:

Eu: Unnie posso dormir ai esse final de semana, Porvarzinho <3

Shiba-san: Claro que pode tofu, mas seus pais não vão ficar bravos? Você vem quase todo final de semana aqui.

Eu: eles nem ligam pra isso e você sabe L

Shiba-san: sei sim..... Vou estar te esperando.

Chat off.

Começo a arrumar as minhas coisas e depois de tudo pronto desço as escadas encontrando meus pais na sala.

-Aonde você vai com essa bolsa? –pergunta meu pai com uma cara seria olhando para mim.

-vou dormir na casa da sana, algum problema?

-você não acha que passa tempo demais na casa dela?-ela estava com uma cara nada legal agora – você tem casa, não precisa ficar indo dormir na casa dos outros.

-Ela é minha amiga pai, é normal amigas dormirem nas casas umas das outras.

-Então por que não convida ela pra dormir aqui?

-E passar vergonha com vocês brigando o tempo todo – dou uma risada um pouco debochada – não obrigado.

-O que disse? –ele se levanta e vem em minha direção – se nos brigamos é porque temos motivos para isso – ele levanta um pouco a voz – e você não devia se meter nessas coisas.

-Que motivos são esses? –sei que vou me arrepender de enfrentar ele mais tarde – você é um machista idiota pai, minha mãe não tem culpa de ter casado com alguém como você, ela não é só uma maquina de limpar, cozinhar e te dar prazer. - digo um pouco alto demais.

Ele estava nitidamente com raiva agora, quando ele foi levantar a mão para me dar um tapa minha mãe segurou seu braço.

-Não faz isso, por favor, ela é nossa filha. –ela tenta acalmar ele, mas não estava sendo fácil, eu não devia ter falado aquelas coisas pra ele – vem aqui.

Ela puxa ele de leve para trás mas ele solta seu braço que ela estava segurando e agarra meu braço com força.

-Nunca mais fala comigo assim, eu faço o que eu quiser com, ela é MINHA esposa, entendeu? – olhei para traz vendo minha mãe com lagrimas nos olhos assentir com a cabeça para mim concordar com ele –ENTENDEU? –ele grita me puxando com força e eu viro meu rosto com algumas lagrimas se formando nos meus olhos.

-S-sim...

-Ótimo, agora saia daqui não quero mais ver seu rosto.

Saio dali o mais rápido possível e começo a andar pelas ruas em direção à casa de sana, levanto a manga da minha blusa e vejo que estava começando a ficar roxo o local. Não posso deixar sana saber disso se não ela vai pirar, então escondo meu braço com a manga novamente e pretendo deixar assim ate não ter mais roxo de algum.

Chego a sua casa toco a campainha e espero ela abrir.

-Oi Tofu – sana me abraça assim que abre a porta e me vê, tento me segurar para não começar a chorar ali mesmo e assustar ela, não quero meter sana nisso mesmo ela sabendo das brigas de meus pais – tudo bem Dah? –ela me olha com um olhar preocupado.

-Tudo sim Unnie, vamos entrar.

Ela não engoliu mas concordou mesmo assim, entramos em sua casa e fomos para seu quarto. Arrumo minhas coisas e me jogo em sua cama.