Cap 24 - Falta tão pouco

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P.O.V Narrador

Jackie ergueu o velho livro em suas mãos e eles estavam prestes a comemorar quando Marco deu o alerta vermelho.

- Tem alguém vindo! Rápido, se escondam!

Foi uma correria só enquanto os outros quatro corriam procurando um canto pra se esconder,

- Debaixo da cama! - exclamaram em uníssono enquanto tentavam de todo jeito se espremer debaixo da cama, o problema foi que em meio à correria as lanternas continuaram acesas; algumas também debaixo da cama, outras largadas no meio do caminho e o pobre Marco Diaz corria desesperadamente tentando apagar as benditas lanternas enquanto uma cabeça se assomava à porta com um olhar completamente confundido

- Tem alguém aí? Janna, querida, é você? - a Sra. Ordônia semicerrava os olhos tentando ver algo no quase breu do quarto iluminado pela última lanterna que continuava acesa

Marco finalmente conseguiu apagá- la e ainda meio encabulada a dona da casa começou a tatear a parede em busca do interruptor para acender a luz. Quando o Diaz percebeu as intenções dela se apressou em criar uma distração que levasse a mulher para longe do quarto por tempo o suficiente para eles darem o fora dali. Finalmente aquela história de fantasma serviria para alguma coisa.

Ele correu para o corredor que ligava os quartos ao resto da casa e começou a acender e apagar as luzes sem parar fazendo- as piscar enquanto batia os pés no chão e empurrava um ou outro móvel para fazer barulho. O garoto só esperava que a Sra. Ordônia não tivesse um ataque cardíaco por conta do susto, mas era algo necessário. Marco não segurou o sorriso satisfeito ao ver a dona da casa sair pela porta do quarto buscando a causa daquele estranho acontecimento. Atraiu a mulher até a frente da cama de casal que provavelmente lhe pertencia e logo depois a acertou com um bastão de beisebol que encontrou perdido pelo caminho. A Sra. Ordônia apagou na cama.

O latino tomou o cuidado de ajeitá- la na cama enquanto murmurava uma série de pedidos de desculpa, estendeu o lençol sobre as pernas da mulher e acendeu o abajur antes de deixar o quarto. Encostou a porta e apagou todas as luzes que ainda estavam acesas antes de sair pela janela e depois a fechou com cuidado. Apesar de ter acabado de invadir uma propriedade e apagado a dona da residência ele ainda era o garoto prudência, e é claro que deixaria tudo em ordem antes de sair.

Os cinco se encontraram do lado de fora e depois de checar se Marco já havia saído partiram rumo à casa dos Diaz.

Já na casa dos Diaz...

- Finalmente achamos! Nós conseguimos! Conseguimos Marco! - Star e Jackie completavam as frases uma da outra e ao terminar procuraram o garoto para o abraçar mas terminam se abraçando pois o latino continuava invisível e, portanto, era quase impossível encontrá- lo

- Ok, deixamos o abraço pra mais tarde. Quando pudermos te ver. - Jackie terminou com um pequeno sorriso

- Concordo. Mas, falando nisso... Tom como exatamente você pretende levar as garotas pra lá. - Marco virou- se na direção do mencionado ao que ele respondeu

- Fácil, Diaz. Esqueceu que eu posso me " teletransportar"? Você vai pra lá, eu te encontro, pego às coordenadas e volto pra mostrar pras garotas. Aí é só deixar as tesouras fazerem seu trabalho. - ele sorriu satisfeito

- E como eu vou pra ?

- Ora Diaz, é simples. Simplesmente faça exatamente o que fez naquele dia. E, a propósito, o que exatamente você fez?

- Eu nem sei. Só... saí pela janela e fui indo e aí, puf, apareci lá.

- Espera aí um minuto Marco Diaz. VOCÊ PODIA VOAR TODO ESSE TEMPO? - Janna teve um pequeno surto de raiva e euforia mas que não durou muito já que o menino foi logo se explicando

- Não! Quer dizer, não exatamente. Não tenho muito controle com relação à isso, só... acontece nas horas mais oportunas. - ele deu de ombros, apesar de meio inconclusa sua resposta era sincera - Talvez funcione como um mecanismo de defesa, ou algo assim. - ele completou

- Então, é um mecanismo de defesa... Muito bem então, vamos adiantar o processo. - Tom agarrou Marco e o levou direto pra janela com uma expressão travessa no rosto - Sempre quis te atirar pela janela. Mas pense pelo lado bom, se você cair não vai acontecer nada. - o demônio abriu um sorriso largo e jogou o pobre Marco pela janela

O latino fechou os olhos se preparando para o impacto mas isso nunca aconteceu. Na metade do caminho até o chão a velocidade da queda foi diminuindo aos poucos e Marco parou a poucos centímetros do chão. Com movimentos um pouco desengonçados ele conseguiu subir até a janela onde os outros estavam esperando

- Eh... Diaz? - Tom perguntou começando a se sentir culpado

O moreno parou a poucos centímetros do rosto de Tom ficando imóvel por alguns instantes para logo gritar um ensurdecedor "Buh" pegando o amigo desprevenido que quase caiu com o susto

Enquanto Tom se recuperava do susto e os outros quatro da crise de risos coletiva Marco ainda se atreveu a brincar

-Bom Tom, pelo menos agora sabemos que isso realmente é um mecanismo de defesa! - e de novo os quatro caíram na risada enquanto o demônio apenas grunhia frustrado

- Legal, agora que já acabaram o show podemos ir logo?

- Tom tem razão, vamos depressa.

Marco tomou a dianteira e Tom o seguiu. As meninas os acompanharam com o olhar até perdê- los de vista. Agora só restava esperar que Tom trouxesse as coordenadas, eles estavam tão perto... Falta tão pouco.

Continua...

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Olá pessoal! Há quanto tempo não?
Escrevendo um pouquinho por dia entre as trocas de aula e lições de casa consegui finalmente trazer mais um Cap pra vocês.

Sobre o capítulo de hoje só tenho uma coisa a dizer, ou melhor, uma pergunta pra fazer:

- E agora, será que vai? -

O que vocês acham? Deixem nos comentários!

Espero que tenham gostado pessoal! Um grande abraço e até a próxima!

Espero que tenham gostado pessoal! Um grande abraço e até a próxima!

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- Shine

A Little Shine StarOnde histórias criam vida. Descubra agora