Capitulo 24

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Pedro

A saga da mentira iria começar. A Bruna é inteligente, tenho de ser ludibriador o suficiente pra ela não notar algum possível erro na minha história.

Marta, esta sim, será a minha perdição. Preciso dar um jeito nisso ou meu casamento estará acabado. Jeito que não é terminar o nosso caso, está bom demais pra terminar, só não quero me divorciar da Bruna, eu amo ela apesar de querer outras bocetas.

Olhei bem pra ela, queria parecer convincente, falar sem deixar lacunas ou rastros é tudo que eu precisava. Com os olhos fundos nela, comecei a inventar uma história que eu não sei de onde tirei.

— Eu te disse que a viajem não foi como o esperado, por esse motivo tinha regressado mais cedo. – respirei fundo e continuei a falar. — O investidor desistiu da proposta por motivos bestas, então, decidi voltar. Por incrível que pareça, voltamos no mesmo voo. Quando estava já aqui, no Rio, ele ligou-me dizendo que tinha repensado e decidiu investir. Fomos nos encontrar num bar, foi uma forma que ele viu para me pedir desculpas.

Ela continuava a ouvir sem mostrar alguma reação, e isso já era preocupante, continuei a falar:

— Amor, no bar, apareceu uma garçonete que era a tua cara, a sério, e ela também era tatuada e eu comecei a falar de ti nela. E aí o tempo foi passando. Por incrível que pareça, mas ela usava o mesmo perfume que tu. Eu até apontei o número dela no meu telefone pra nos encontrarmos os 3. Eu não atendi as chamadas porque antes de encontrar a tua gêmea, eu estava falando com o investidor dentro do bar. Foi isso, me perdoe. Eu amo-te. – digo ajoelhado e pegando nas mãos dela e apertando-as como forma de súplica.

— Pedro, já que o vosso assunto era negócio, foram a um bar porquê? Um local muito informal? – ela perguntou-me.

— Fomos a um bar, por ser informal. Queríamos sair de tanta formalidade que já lidamos na empresa.

— Essa tua história, é muito perfeita... parece até história arranjada. – ela diz.

— Sério? Bruna, acredita se quiseres. Eu já disse o que realmente aconteceu. Até me sinto ofendido por desconfiares de mim. – levanto-me e decido me fazer de ofendido, uma jogada pra ela se sentir culpada por estar a desconfiar de mim.

— Ok.

— Vamos ficar numa boa amor, eu te amo Bru. És o meu raio de sol. – digo. Sento-me perto dela, dou um beijo em seu pescoço. Ela se arrepia e digo baixinho em seus ouvidos em forma de sussurro:

És a única. É da tua boceta que eu gosto. – digo a ela e a mesma se arrepia e solta um leve gemido. Uma coisa, as mulheres são muito devassas, acreditem. Elas são só mais reservadas, a maioria delas, gostam da safadeza pura e daquelas bem selvagens.

Dou um beijo nela, caloroso e apaixonado. O beijo não é mentira nem encenação. Eu realmente sou gamado nessa mulher, ela tem algo que me prende. Simplicidade, inteligência, entre outras qualidades. Ela não é nada artificial.

Paro o beijo e pergunto ofegante:

— Mais fortes do que antes?

— Mais fortes do que antes. – ela concorda e me beija. O nosso beijo é cheio de saudades, as nossas línguas e lábios não se desgrudam por nada. Coloco ela no meu colo, e aperto seus seios. Paro o beijo e distribuo vários beijos em seus pescoço.

Hoje o nosso sexo foi de reconciliação, com direito a posições malucas e muitos orgasmos. Estar com ela era diferente de estar com as outras, a Bruna me completava, me trazia paz. Perto dela, o mundo não tinha tanto peso assim.

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