Capitulo 28

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Bruna

Estava emocionada. Hoje é o dia em que iremos comprar as coisas do bebê, bem que eu queria que o Breno estivesse aqui, mas ele está trabalhando.

Eu também queria que o Marcos estivesse aqui, só que ele está chateado comigo, sem motivos. Eu não sei em que momento deixei vazar, ou então, dei uma ínfima esperança à ele, de que ele pudesse substituir o Pedro da vida do meu bebê.

Eu começaria mal como mãe, privando a relação do meu filho com o seu verdadeiro pai. Enfim, espero que ele entenda.

A loja de bebês tem cheiro de farmácia, coisa que eu amo. Eu já estou entretida com a vendedora, que por acaso, é super gentil.

— Eu quero um quarto azul e branco! – disse.

— Ótima escola, geralmente, as pessoas escolhem o azul e branco para o quarto de rapazes. Nós temos uma diversos móveis, mas também personalizamos, caso os clientes queiram. Por favor, queiram acompanhar-me. – a vendedora disse super atenciosa. Seguimos a mesma, estávamos super empolgados escolhendo tudo.

Havia de tudo aqui, e o melhor a personalização incluía o nome do bebê! Que máximo. Eu já disse que iria querer.

Apesar de muita indecisão, eu e o Pedro chegamos a um consenso, em relação ao quarto do bebê. Escolhemos um quarto que já estava no catálogo, as paredes azuis e brancas com nuvens no teto. O berço seria branco, com almofadas brancas e azuis. Teria um pequeno sofá azul bebê, onde eu poria sentar para amamenta-lo. As bancas eram todas brancas. Os enfeites eram dourados, assim como a cor das letras no berço dele. O berço mais lindo de todos, escrito a dourado Kiluanje Ricardo.

Tudo isto custou um pouquinho caro, nada que o Pedro não pudesse pagar. Na verdade, eu queria dividir a conta do quarto, mas ele tem a sua mania de pagar tudo, fazer o quê? Melhor pra mim até, economizo. Pedro recebeu uma mensagem, e ficou apreensivo, não quis perguntar, mas isso já estava a me incomodar.

— Passa-se alguma coisa? – perguntei enquanto chegávamos ao estacionamento.

— A Marta... – respirou fundo, e disse:

— Ela teve uma hemorragia, mas parece que não aconteceu nada de mal à ela e aos meus filhos. – ele já considera eles filhos dele.

Teus filhos. – repeti mas em tom irônico.

— Sim, meus filhos. – ele diz.

— Como tens tanta certeza que " os filhos " são teus? – ele ligou o carro e estávamos a sair do estacionamento.

— Como tenho tanta certeza que esse filho que carregas é meu? – ele pergunta. Que coisa mais estúpida, eu nunca trai ele, não deve comparar eu e ela ou o meu bebê com os dela.

— Não me compares com ela. E eu nunca te trai, além do mais, o meu bebê é diferente. Ele...– nem me deixou acabar de falar e logo disse:

— Bruna, eu amo-te. Acredita nisso, mas não volte a falar sobre os gêmeos. Eles e o bebê que carregas são meus filhos, não há diferença alguma. – não falei nada. Não iria adiantar.

— Ok. – digo.

— Vais ter o bebê daqui a três ou dois meses?

— Faltam dois meses, mas pode se estender por mais tempo. Os bebês não nascem num dia exato, eles nascem quando querem.

— Entendi, quer dizer q estás com 7 meses. – Pedro

— Sim.

— Engraçado, a o Ricardo e os bebês vão nascer com diferença de um mês. – ele diz. — A Marta já está com 8 meses.

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