Capitulo 11

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Olá queridos leitores. Passarei a postar 3x na semana, mas com capítulos maiores. De no mínimo 2000 palavras.

Os dias que terão capítulos são : SEGUNDA, QUARTA e SEXTA. Se eu tiver tempo postarei também aos finais de semana.

                                     Pedro

Já se passaram 3 longos dias e nada da Bruna atender as minhas ligações e mensagens. Eu só tinha mais uma esperança: ir até ao estúdio dela. Não queria ter que usar o meu último recurso. Queria que ela falasse comigo por livre e espontânea vontade, mas ela está que nem um iceberg.

Nesses três dias muitas novidades surgiram, além do aniversário do meu Pai, provavelmente 3 dias depois teríamos o casamento do meu irmão Yago. Consequentemente eu seria o Padrinho junto com uma amiga da noiva que por acaso eu não conhecia.

Não quis entrar em perguntas de quem era a noiva e quem era a sua amiga. Meu irmão tem bom gosto, de certeza, seriam pessoas de boa índole.

Já estava de pé, pronto pra sair de casa. Apenas aguardava por Lukessy para deixá-la na escola e ir em direção ao meu trabalho.

Gosto muito de trabalhar com pessoas, gosto de estar em contacto delas, mas não por muito tempo. Tempo suficiente para o trabalho ser concluído.

Não demorou e eu e a minha filha saímos de casa. 15 minutos depois deixei-a na porta do seu colégio e fui directo para o meu trabalho. No cominho, vi a Bruna, ela estava em frente ao seu estúdio. Linda como sempre.

Vê-la sem poder falar, me sufocava e isso foi o suficiente para acabar com o meu dia. Fiquei indisposto, sem vontade de dar se quer um olá.

Cheguei ao meu trabalho, completamente trombudo. Azar da pessoa que não fizesse direito o seu trabalho. Iria direito para o RH.

Eu estava irado, não entendia de onde vinha tanta raiva. Tudo me incomodava. A manhã passou lenta sem nenhum estresse. Agora pelo almoço, teria um jantar de negócios com um cliente. Teria que ir com a minha agente e isso já me incomodava.

Já estive com ela duas vezes, foi bom? Foi. Mas não gosto de misturar trabalho com sexo, isso fode a vida. Mas graças à Deus ela não foi como a Bruna. Ela entendeu que foi uma simples foda.

Peguei o meu celular e disse para ela ficar na garagem em 5 minutos pois teríamos um almoço de trabalho. Arrumei as minhas coisas, peguei a chave do meu carro e dirigi-me até a garagem. Entramos e liguei o carro.

— Para onde vamos Pedro?
— Sr. Pedro para ti.

Fui curto e grosso. Não me dei ao trabalho de responder a pergunta dela. Ficamos em silêncio no carro e 20 minutos depois chegamos. Atrasados, mas chegamos. Todos já estavam na mesa aguardando por nós. Cumprimentei-os e sem mais delongas pedi que o cliente desse início a reunião, já que ele tinha proposta para fazer.

— Sr. Pedro, como sabes, nós temos uma marca de lingeries e queremos aproveitar a data especial do dia de São Valentim para valorizar a lingerie no corpo da mulher. Nós queremos que com as nossas lingeries as mulheres se sintam desejadas e confiantes.

Dito isso, teria que pensar rápido. Eu queria sair desse almoço com o cenário já montado na minha cabeça.

Uma coisa, hoje em dia ninguém mais está tão fixado aos padrões corporais. Hoje em dia as mulheres estão mais independentes. E eu podia me basear nisso.

— Nós poderíamos colocar mulheres de todos os tamanhos e raças na produção. Se nós colocarmos uma modelo plus size no cenário, as outras mulheres de tamanho maior também ficariam confiantes e seguras. Se a modelo é gordinha, usa essa lingerie, está confiante e segura, porquê que eu não posso usar? Vendo outras mulheres usando lingeries e amando os seus corpos, faria com que as outras também tivessem o desejo de se tornarem desejadas com as suas imperfeições que mesmo assim, as tornariam perfeitas. Não falo só das modelos de tamanho maior, mas também das magras, brancas, negras, loiras, morenas, ruivas. Isso é pra todas as mulheres. – dito isso, senti que convenci mas ainda não estava concluída a minha ideia.

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