Capítulo 36

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Jamie

Foi bom ouvir o barulho de risos e conversas. Tita parecia distraída quando a observei pela janela. Tentei entender do que falavam mas minha mente vagava para o minúsculo biquíni socado na bunda. Em outro momento se estivéssemos sozinhos teria mandado que desligassem as câmeras da área da piscina e proibido a entrada dos empregados. Tiraria todas as minhas roupas e sem que percebesse deitaria sobre ela e beijaria seu pescoço. Afastaria o biquíni enquanto sentia o sabor de seus lábios. Abri meu short e acariciei meu pau devagar. Imaginei deslizando por sua boceta enquanto gemia meu nome. A bunda empinada facilitando meu acesso a seu cu. Agarrei a cortina e enrolei o tecido em meu punho como se fosse seu cabelo. Apertei meu pau e afastei as pernas para facilitar. Olhei de novo para Tita e ela tinha me descoberto. Seu olhar parecia saber que estava “tocando uma” em sua homenagem como um adolescente virgem. Gozei na maldita cortina quando puxou o tecido de dentro da bunda. Era como se conseguisse ouvir o barulho do elástico tocando a pele. Depois que terminei com aquele momento constrangedor meu único pensamento era de encontrar a culpada por meu descontrole. Antes de pisar no último degrau da escada encontrei com minha sogra. Não era a pessoa que desejei ver mas era inevitável.

— Como vai Vitória? — não esperei que respondesse com educação. Apesar de viver debaixo do meu teto, não escondia seu repudio por mim.

— Preciso falar com você agora. — isso sim, foi uma surpresa.

— Podemos conversar no escritório. — aceitei apenas por curiosidade. Não era todos os dias que minha sogra estava resplandecendo educação. — pode falar. — tranquei a porta para ter mais privacidade.

— O que minha filha sabe sobre o Gianlucca?

— Está perguntando a pessoa errada.

— Pelo contrário, você é a pessoa ideal para manter a Tita afastada daquele homem.

— Não vou impor nada com ela. É melhor que tente conversar e contar o que passou. Para Tita não importa se Nuno é ou não pai biológico, sabe disso. — Tita é sempre muito compreensiva e por mais que acredite ser um defeito, hoje me valio disso para não perde-la.

— Não importa o que pensa. Sabia que não poderia contar com você. — saiu batendo a porta.







— Amanhã vou levar a tia Vera para a sessão de quimioterapia. — Tita falou assim que deitou ao meu lado na cama. O dia pareceu bem e a vi muito feliz com seus amigos. Agora me vem com essa merda.

— Vera provavelmente tem muitas pessoas que podem fazer isso.

— Realmente tem e uma dessas pessoas sou eu. — apagou a luminária do seu lado e virou as costas para mim.

— Não me ignore. — exigi com raiva — ainda sou o seu marido e quero respeito.

— Não vou entrar nesse jogo. É ridículo!

— Ridículo é ter uma mulher que passa os dias com o ex-noivo. — continuou a me ignorar — Não tenho sangue de barata para aceitar o homem pelo qual foi apaixonada de volta em nossas vidas. Já não basta ter que aturar aquele delegadozinho de merda ligando todo final de semana e seu entusiasmo adolescente. Porra, fale alguma merda. — pulou da cama e agarrou o travesseiro. — onde pensa que vai?

— Estou cansada e com sono, amanhã vou levantar bem cedo e preciso dormir. — ela marchou em direção à porta e levei alguns segundos para entender que dormiria em outro quarto. Fiquei possesso.

Tita





Entrei no quarto da minha mãe e ela estava lendo.

— Posso dormir aqui? — afastou as cobertas e pulei para o seu lado.

LOUCA OBSESSÃO Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora