Capítulo.13

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REGINA: Que? Não, ta maluca? Pedir desculpas por ter ciúmes é uma coisa, mas estragar sua vida por causa da bebida é outra coisa. Coisa essa bem mais séria.(coloco o copo na mesa e saiu dali, mas antes de sair falo). E pode contar tudo pra Isabella.

Já ia fazer duas semanas Emma e Regina não se falavam, até um dia que a loira resolve acabar com tudo aquilo.

EMMA:(vejo Regina entrar no quarto de um paciente, vou andando e pa ás dela). Interna.

REGINA:(respiro fundo e me viro para ela). Eu sou residente doutora Swan.

EMMA: Pouco me importa, me acompanhe agora.

REGINA: Não posso, estou atendendo o meu paciente.

EMMA: Ótimo.(pego o prontuário das mãos dela e jogo nas mãos de um interno qualquer). Agora não é mais, me acompanhe.

REGINA:(saiu do quarto envergonhada pelo o que ela tinha me feito passar).

EMMA:(puxo Regina pelo braço com força e a levo para o estacionamento, e a coloco dentro do meu carro e dou partida). Vamos dar um passeio.

REGINA: Que? Não. Abre a porta agora, ou eu me atiro desse carro em movimento.

EMMA: Boa sorte.(falo aumentando a velocidade).

Após um tempo das duas discutindo, ela chegar em um prédio amarelo.

EMMA: Sai do carro.(já tinha saído, e estava tentando fazer ela sair também).

REGINA: Não.(cruzo os braços).

EMMA: Sai agora.

REGINA: Eu disse que não ta surda?

EMMA: Ah não vai sair? Ok!(falo puxando ela com força, a tiro do carro e entramos).

Emma puxava Regina pelo braço pelos longos corredores daquele prédio, até que as duas entram em uma sala onde haviam mais vinte pessoas.

EMMA:(coloco Regina sentada na primeira cadeira e subo até um palanque onde eu iria falar na frente daquelas pessoas todas). Boa tarde, eu me chamo Emma Swan tenho 36, sou cirurgiã ortopedica no Princeton Plaisborou, e... eu sou uma alcoólatra. Eu estive por treze anos em uma remissão, estava tudo maravilhoso... eu não colocava nem um pingo de álcool na minha boca e nem sentia falta.(sorrio e limpo uma lágrima). Até que eu estraguei todo o meu progresso em uma noite, e por causa dessa noite, eu perdi o amor da minha vida.(olho para Regina que estava me olhando atentamente). Eu primeiramente parei de beber por que na época eu tinha uma filha pequena, mas antes disso eu bebia todos os dias... todos os dias mesmo, só que um dia eu cheguei em casa cansada do trabalho e resolvi tomar umas pra descontrair e relaxar.(tava com as mãos geladas, nunca tinha falado aquilo em uma reunião do AA). Bem mais tarde eu lembrei que não tinha ido buscar a minha filha na escola, eu sai de casa correndo, peguei meu carro e fui na escola pega-la. Eu só sei que depois disso eu não me lembro de mais nada da minha vida, quando eu coloquei a Isabella na cadeirinha e dei partida... nós não andamos nem um quilômetro. Eu bati meu carro, e quando eu acordei a minha filha já tinha cinco anos. Eu entrei em coma alcoólico e quase matei minha menina.(falo chorando, era doloroso lembrar daquilo tudo). E hoje eu trouxe a mulher que eu amo, não pra fazer ela voltar comigo por causa da minha história "comovente", mas pra ela saber que é por ela... ela e minha filha que eu acordo todos todos os dias e venho pra cá três vezes ao dia.

REGINA:(tento limpar algumas lágrimas que escorriam pelo meu rosto que caindo dos meus olhos sem minha permissão).

EMMA: Mas como eu tinha falado anteriormente, eu joguei treze anos de progresso no lixo. Eu sou uma pessoa muito ciumenta e carente... e nessa noite a minha namorada foi dormir na casa da irmã dela, eu fiquei maluca, alucinada quando ela não leu a minha primeira mensagem... eu tive vontade de tacar fogo na minha própria casa. Só que eu me lembrei de umas bebidas que eu tinha guardado a muitos anos atrás no meu banheiro. Eu fui lá e tomei tudo, voltei ao vício como se nunca tivesse parado de beber. E como tudo que fazemos sempre vem com uma consequência, agora eu estou pagando essa consequência.

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