Love

229 23 1
                                    

Pov Camila

Senti a presença de alguém entrando no quarto e fechando a porta, só uma pessoa teria a petulância e faria isso. Amo minha irmã, mas ela consegue me irritar ela sabe que eu sinto ciúmes e ela vive para me fazer ciúmes.

- Podemos conversar? – Ela perguntou chegando perto de mim me virei para olhar melhor seu rosto, porque ela tem que ser tão linda. – O que você tem? – Ela sabe muito bem o que eu tenho e se faz de idiota.

- Karla me irrita. Me irrita muito – Me limitei a falar e voltei a olhar para frente. – Nunca vi alguém irritar tanto o próprio irmão.

- Eu sei que você estava com ciúmes, falou sobre o que aconteceu e pediu para ela vir conversar e me distrair, mas não achou que ela iria dormir aqui. – Falou e eu não disse nada. – Você estava com ciúmes porque elas dormiram na minha cama.

- Sim, eu odeio imaginar você com outras pessoas. – Falei irritada. – Isso é uma merda. – Dei um soco na grade e me arrependi pela dor, minha mão começou a latejar no mesmo momento.

- Ei, calma. – Segurou meu pulso. – Para com isso, é isso de você acha que eu pegaria sua irmã e ridículo, não apenas por achar que eu pegaria ela mas achar que ela se prestaria a isso namorando.

- Karla faz tudo para me irritar. – Lauren sabe disso e se faz de idiota. – Não consigo controlar isso.

- Para com isso. – Falou apertando um pouco meu pulso. – Que porra. Está me ofendendo em falar que eu ficaria com sua irmã. Você não percebe que eu te amo? – Ela falou e eu fiquei sem reação, desde nossa conversa ela nunca mais havia falo que me amava.

Depois de algum tempo sem dizer nenhuma palavra eu ainda não estava conseguindo olhar Lauren nos olhos. Ela tinha solto minhas mãos e fazia um carinho no meu pulso antes de me abraçar.

(...)

Não sei falar em que momento Lauren me beijou, foi tudo rápido demais. Agora estou sentada no colo dela apenas de sutiã e calcinha sentindo meu ventre formigar apenas com beijos.

De onde tinha saído toda aquela tensão sexual do absoluto nada? Não sabia se era magico ou trágico ter tanto desejo por uma mulher. Lauren é minha ruina e meu renascimento.

- Eu... – tentei formular uma frase, mas não conseguia a cada apertão que ela dava em minha cintura com toda certeza deixando bastante marcas pelas suas unhas um pouco grandes. – Eu preciso que você pare de enrolar. – Fiz com que Lauren se afastasse do meu pescoço e dei um beijo apressado em seus lábios.

Nossas línguas serpenteavam apressadas em meio a uma respiração ofegante, em um movimento rápido e surpreende Lauren inverteu nossas posições e me fez deitar na cama ficando por cima de mim.

Sem nenhum pudor ou vergonha ela puxou minha calcinha com um pouco de força bruta me fazendo gemer. Podia ver o verde estar completamente musgo em seus olhos exalando desejo.

- Deuses, a cada vez que te vejo sem roupa parece que fico mais fraca. – Falou mais para ela do que para mim. Neguei com a cabeça e ela voltou a me beijar em meio a um malabarismo para tirar sua própria calcinha sem separar nossas bocas.

Parecia que todo o barulho do resto do apartamento se anulava e o único que eu sentia naquele momento era o da sucção de Lauren no meu pescoço, com certeza vai ficar uma incrível mancha. Ela começou a descer uma trilha de beijos deixando uma leve mordida no vale entre meus seios, ela continuou a trilha passando por minha barriga e parando onde eu mais queria.

- Desgraçada. – falei sentindo sua língua quente.

Lauren fazia alguns movimentos de lamber de cima para baijo , parando entre meus lábios para começar um movimento circular em cima do meu clitóris.

Comecei um movimento circular inclinando meu quadril para cima, em busca de um contato mais intenso. Queria mais, muito mais.

Não demorou muito tempo até eu começar sentir os espasmos de um lindo e vergonhoso orgasmo. Eu nunca gozei tão rápido assim, podia sentir meu rosto latejar.

- Eu acho que vou me sentir para o resto da vida depois de te fazer gozar tão rápido. – Lauren engatinhou rindo, me deixando mais constrangida ainda. – Não faça essa cara, eu gozei só te te chupar. – Riu de novo antes de colocar nossos lábios em um beijo calmo.

(...)

- Eu estava com saudades. – Confessei baixo abraçando o corpo de Lauren. – Você sabe que todo mundo lá fora agora sabe que a gente estava transando né? – Perguntei, eu não quero ter que olhar na cara deles mais uma vez.

Depois da primeira veio a segunda e a terceira transa, minhas pernas estavam fracas e minha respiração mostrava meu sedentarismo.

- A gente sempre transou e todo mundo sabia, ou você acha que você tentava esconder. – Me zoou e eu pude sentir meu rosto esquentar. – Eu consigo me lembrar muito bem dos seus gritos na casa de campo dos pais do Liam.

- Eu não quero falar disso. – Afundei mais ainda meu rosto eu seu pescoço fazendo ela gargalhar. – Você é idiota.

Ficamos ali bons minutos em silencio, apenas apreciando aquele momento de paz. Lauren está aqui agora, mas não falou nada sobre nosso relacionamento.

Tentei não ficar pensando muito nisso, porque acabaria perguntando, me aconcheguei nos braços de Lauren me frustrando ao ouvir as batidas na porta.

- Como o barulho acabou eu acredito que já terminaram as pendencias, por favor desçam para comer, não terá olhares de julgamento.

- Não quero ir. – Apertei mais o quadril de Lauren fazendo ela rir. – Quero ficar aqui.

- Venha receber os olhares e risadinhas comigo, eu estou com muita fome. – Bufei quando ela retirou minhas mãos do seu corpo. – Vamos. – Levantou completamente nua e foi para o guarda-roupas.

Continuei encarando seu corpo calada, como eu estava sentindo falta da minha mulher. Se eu pudesse ficaria aqui por dias dentro desse quarto sem sair nem para beber agua.

Mas a realidade e piadinhas nós chamam, levantei mais querendo ficar naquela cama que qualquer coisa, comecei a me vestir sobre os olhares de Lauren. Ela não dizia nada, apenas olhava seu celular vez ou outra e ria de algo.

Depois de estar devidamente vestida me aproximei dela mostrando que já estava pronta para a exorada de zuações. Em um movimento surpresa ela me deu um selinho rápido e abriu a porta para que eu passasse, antes de ir ela me deu a mão para me mostrar que estava comigo.

Mas não sei até que ponto esse contato significa. 

DestinyOnde histórias criam vida. Descubra agora