Lembre-se sempre, o seu foco determina a sua realidade.
Acordei com uma dor imensa nas costas, ontem sai com meus amigos e viramos a noite andando pelas ruas de Miami como um grupo de adolescentes. Vez ou outra a maldita da minha amiga, Karla pulava nas minhas costas sem avisar completamente bêbada.
Ignorei por esse fato, optei por não beber, deixei para beber tudo hoje. Veronica chega e eu nem posso imaginar, não acredito que aquela vagabunda está voltando para casa.
Estou no centro conversando sobre as coisas de mais tarde com Karla e Lucy. Mais cedo vi Camila por aqui, mas não conversamos. Acho que ela já deve ter ido embora.
- Daqui meia hora acho que podemos ir para o aeroporto. – Lucy levantou o celular mostrando o horário. – Voo dela chega daqui duas horas.
- Eita que hoje a boceta vai para casa cheia de areia. – Karla falou me fazendo gargalhar. – Vai ficar toda assada.
- Pobres areias de Miami Beach, não vão ser as mesmas depois do sexo do século. – Entrei na brincadeira recebendo uma fuzilada da minha amiga.
- Vocês são muito estupidas. – Falou levantando. – Eu não acredito que você vai levar a MINHA NAMORADA. – deu ênfase me fazendo rir. – Para sua casa para não transarmos.
- Se vocês começarem a fazer sexo não vão parar e eu preciso que ela vá para a festa que eu organizei. – Devolvi convicta. –Temos muitos convidados.
- 90 Pessoas para ser mais exata. – Karla falou. – Eu ainda não acredito que aceitei isso. – Minha amiga acha o maior desperdício do mundo tanta gente.
- Apenas fique quieta e vá desfrutar sem reclamar. – voltei a retrucar Karla.
(...)
Eu ainda não consigo acreditar que minha amiga está aqui em Miami completamente bêbada ao meu lado. Todos estão tão felizes e desfrutando de tudo o que me deixa mais realizada ainda.
- Vocês são loucas, como eu vivi tanto tempo longe? – Falou se embolando nas próprias palavras. – Como eu vivi tanto tempo longe do meu amor? – Falou abraçando Lucy pelo pescoço é apertando, automaticamente olhei para o lado e vi Camila me olhar.
- Tem tanto mel nessa relação que estou me sentindo diabética. – Karla falou fazendo sons de vomito. – Volta para onde você veio.
- Karla, agora você vai voltar para seu lugar. – Veronica provocou rindo. – Fiquei sabendo que você estava se sentindo a líder, a verdadeira rainha chegou.
- Porque vocês têm complexo de rainha? – Perguntei, Karla, Antonela e Vero sempre tem essa mania de falar que são as rainhas de Miami.
- Se você não é uma rainha não tente atrapalhar quem é. – Karla retrucou debochada. – Plebeia.
- Ela é minha rainha. – Antonela falou e eu sorri convencida, adoro quando alguém infla meu ego. – Na verdade é uma princesa, olha essa carinha de bebê.
- Você reclama do meu mel? – Veronica perguntou para Karla se referindo a Antonela apertar minhas bochechas. – Isso é mel.
Gargalhei me desvencilhando das mãos de Antonela em meu rosto. Ela sabe o quando odeio quando fazem isso de puxar as bochechas. E também não queria deixar Camila incomodada. Mas quando olhei para o lado ela não estava ali.
Me senti mal. Falei que ia beber alguma coisa e comecei a procurar por ela. Mas não encontrei em lugar nenhum no meio do pessoal. Fui até a mesa que estavam as bebidas e peguei dois copos sem olhar o conteúdo. Quando já estava andando vi que era um energético, ótimo estou começando a ficar com sono e isso vai ajudar.
Passei por Bryan xavecando uma garota e neguei com a cabeça, meu sonho e ver ele namorando bem apaixonado, mas acho que isso não acontecerá tão cedo. Parei de andar e sentir um aperto muito ruim no meu coração, quis chorar no exato momento, não estava entendendo aquilo.
- Taylor. – Indiquei com a mão para que minha irmã. – Você viu Camila por ai? – Perguntei recebendo um olhar confuso em resposta. Acho que o álcool já está tomando conta do meu corpo.
- Eu vi ela perto d'água. – Respondeu indicando o caminho que segui. – Cuidado com o que você vai fazer. – Não dei ouvidos apenas continuei andando.
Não poderíamos escolher lugar melhor para a volta da minha amiga que não fosse a praia. Sempre foi nosso ponto de encontro e ela ficou imensamente feliz quando viu o local bem decorado.
Continuei andando pelo caminho que minha irmã mais nova me indicou até encontrar um corpo bastante conhecido por mim sentado perto da agua. A brisa está um pouco gelada deve ser pelo fato que já se passam das 03:00 da manhã. Hoje o dia não fez muito calor como o clima do dia indicou.
Me sentei ao seu lado e ela me olhou, ofereci o copo que prontamente aceitou então comecei a beber um pouco do meu.
- O que faz aqui? – Perguntou me fitando. – Desculpe, mas eu estou precisando ficar um pouco sozinha.
- Tá, pode ficar sozinha. – Falei sem levantar e ela continuou me olhando. – Eu vou ficar aqui sozinha ao seu lado. – Sorri de lado e ela continuou seria. Na verdade, estou com medo de deixar ela sozinha, Camila nunca foi muito forte quando se trata de álcool então não quero arriscar deixando ela perto do mar sozinha.
- Você é ridícula. – Abaixou a cabeça e começou negar. – Acho que eu bebi um pouco demais.
- Jura? – Ironizei. – Nem percebi. Você está se sentindo bem? Quer vomitar? Juro que não vou contar para ninguém.
- Não quero ainda, mas as coisas estão um pouco embaçadas. – Disse seria e começou a rir. – Eu até estou vendo você se preocupar comigo. – Disse ainda rindo, mas eu não falei nada.
- Você quer ir para casa? Eu posso te acompanhar, ou chamar um taxi para você. – Mudei de assunto, não queria entrar naquele.
Ela apenas negou com a cabeça e então entramos em um pequeno silencio, não aquele silencio incomodo, mas um silencio acolhedor.
Não demorou cinco minutos para que ela começasse a cochilar, quis rir, mas não fiz. Indiquei que ela podia deitar a cabeça em minhas pernas e mesmo um pouco exitosa fez.
Senti umas pontadas diferentes e frenéticas no meu coração pelo ato mas não fiz nada, deixei que ela cochilasse ali, a todo tempo estava olhando para meus amigos de longe, não queria ser má interpretada por ninguém.
- Laureen. - Chris apareceu cerca de trinta minutos depois me chamando. No exato momento percebi que algo estava bem errado. - A Abuela morreu Lauren.
Um segundo é capaz de mudar tudo para sempre.
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Destiny
Fanfictionre·des·co·brir. (re- + descobrir) verbo transitivo Tornar a descobrir.