Nosso amor está sendo tragado?

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"For success, attitude is equally as important as ability." - Walter Scott  


- Seu aniversário está chegando, já pensou no que quer fazer? – Nino perguntou ao colega de quarto. Ambos arrumavam as malas para mais um final de semana fora da academia.

- Com a competição prestes a começar, eu não pensei muito nisso. – O loiro respondeu. – Recebi hoje um aviso sobre o nosso dia nas eliminatórias. A Mari e eu temos menos de uma semana para ensaiar, então não estou pensando muito nisso.

- Mas tínhamos que aprontar alguma coisa. Não é sempre que se faz 18 anos. – Nino comentou alegre.

- Claro... E 17 eu comemorei uma duas vezes já. – Respondeu sarcástico.

- Cômico. – Lá vinham às doses de ironia entre os dois amigos. – Mas é sério, se você não fizer algo, sabe que a Alya vai fazer, não sabe...

- Alya não, por favor. – Olhou para o moreno. – As ideias dela sempre acabam mal para mim... – O loiro suspirou. – Ainda não superei a surpresa do ano passado. – Um arrepio lhe percorreu a espinha.

- Ninguém mandou beber... Mas foi engraçado ver Chat Noir correndo peladão pelo Clube. – O amigo riu.

- Isso por que não foi com você... Não sei ainda porque não dei o troco em vocês no seu aniversário. – Chacoalhou a cabeça. – Estava tão bêbado que mal parava em pé.

- Isso por que você é um bom amigo. – Deu de ombros.

- Realmente eu devo ser...

Os dois sorriram. Bolsas arrumadas, os dois rumaram para fora do quarto, em direção a recepção a espera das meninas. Mais um fim de semana na casa da Alya.

Não demorou muito para que as meninas aparecessem, mochila nas costas e um sorriso no rosto.

Todos seguiram para a estação de metro com uma conversa animada.

- Ainda estou tentando entender por que a gente sempre tem que ir para a minha casa... – Alya questionou enquanto todos entravam em um vagão.

- Por que sua mãe cozinha bem? – Nino respondeu.

- Meu pai não iria nos deixar em paz. – Adrien se justificava.

- Minha casa fica a quatro horas de viajem. – A mestiça se inocentou e Alya suspirou.

- Vou começar a cobrar aluguel de vocês... – A avermelhada suspirou. – E só para deixar claro: - Olhou para o moreno. – Minha mãe não estará em casa, ou seja, a cozinha vai ficar por sua conta.

- Minha? Porque?

- Foi você quem falou que ia para lá só por causa da comida. – Retrucou.

- Mas foi brincadeira. – Fez bico e os amigos riram. – Não riam, vou arrastar você comigo, Adrien.

- Mas eu não sei cozinhar... – Respondeu com a voz miúda.

Poucos minutos depois, os quatro chegaram a estação onde desceriam. Desembarcaram do vagão, saindo da estação e seguindo pela rua cercada por grandes casas. O sol já estava se ponto no horizonte, quando chegaram a casa da avermelhada naquela sexta-feira.

- Para onde a seus pais foram, aliás? – Marinette perguntou enquanto os quatro adentravam na casa.

- Meu pai está viajando, sabe-se lá para onde, e minha mãe está trabalhando em um hotel na Itália. – Respondeu simplesmente. – Um evento especial, segundo ela. – Complementou dando de ombros. Assim como os amigos, a avermelhada já estava acostumada com a ausência de seus pais.

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