18¶ Coma.

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Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno de vida.

Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno de vida

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MIN YOONGI.


Responsáveis pela srta. Min Yoora?—o médico questionou assim que se aproximou de onde estávamos sentados.

—Nós.—disse me referindo a mim, e a Sun-Mi que havia vindo para Suwon assim que soube, desesperada claro.

—São os pais dela?—afirmamos.—Então...o caso dela é muito delicado.—diz suspirando fundo.—Queiram me acompanhar por favor?

Acenti com a cabeça e peguei na mão de Sun-Mi enquanto seguíamos o médico pelos corredores.

—Fica calma meu amor...por causa do bebê.—disse preocupado.—Você já passou mal mais cedo...

—Estou bem...—disse chorando.—Só quero saber como minha filha está.

Suspirei segurando o choro, enquanto a puxava para um abraço logo à frente da porta do consultório médico.

—Entrem por favor.

Nos separamos do abraço e entramos sentando frente ao doutor.

—E então doutor? Ela vai ficar bem não é?—questiono preocupado.

—Bom...—disse receoso.—Ela perdeu muito sangue, e pelo que parece a cabeça dela foi pressionada em alguma parede ou chão de maneira rude, o que ocasionou o lesões gravíssimas.

—O que quer dizer?—disse apertando minha mão.

—Que a garota está em coma profundo.—disse e Sun-Mi me agarrou chorando desesperadamente.—Eu sinto muito, mas há apenas 5% de chance de ela acordar algum dia.

—Então...—disse limpando rapidamente meu rosto.—Ela pode acordar algum dia?

—Sim, pode reagir aos tratamentos.—disse com um sorriso triste.—Mas é quase improvável.

—Yoongi...—chorava enquanto agarrava forte minha camisa.—Nós a perdemos...

—Não meu amor, olha pra mim.—digo erguendo seu rosto enquanto secava suas lágrimas com a ponta dos dedos.—Ainda há esperança, nem que seja, um pouco.

—Você acredita nisso?—disse chorosa.

—Nunca acreditei, mas agora, eu preciso.

[...]

1 MÊS DEPOIS...

Estava sentado na poltrona frente à maca de Yoo, como de costume, estava lendo, Alice no País das Maravilhas, seu livro favorito. Já haviam se passado trinta dias, e nada, nenhuma melhora, a mesma coisa, seu coração ainda batia, mas seu cérebro estava praticamente sem vida. Cada vez que pensava nisso, o aperto em meu peito se tornava maior, e a vontade imensa de desmoronar me consumia, parecia injusto com ela, a manter aqui sabendo que as chances de ela voltar são quase nulas, mas, eu ainda tenho esperança, eu ainda não posso deixá-la ir, eu não consigo.

Suga Tem uma Filha? (BTS)Onde histórias criam vida. Descubra agora