O que Min Yoongi, um dos maiores traficantes da cidade, menos esperava, era que numa bela manhã de Domingo, uma garota de sete anos, estivesse na entrada do morro querendo falar com ele, e menos ainda que ela fosse sua filha.
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MIN YOORA.
Hoje fazem cinco dias que eu não apareço em casa, o celular só chama, minha caixa de mensagens lotada, eu nunca atendo o telefone, não respondo mensagem alguma, somente Sun-Hee sabe onde estou. Eu não consegui voltar para a Mansão, eu sabia que seria impossível olhar na cara de Min Yoongi depois de tudo que ele fez, e eu também não queria encarar o covarde do Taehyung. Eu admito que errei, não devia ter desobedecido, mas o que aquele monstro fez comigo foi demais, além de ter me agredido fisicamente, me agrediu emocionalmente, me humilhou na frente de toda aquela gente, e eu estou com muita raiva, não sei se consigo olhar na cara de alguém que não seja Sun-Hee.
-Yoo minha querida, você quer um pouco de chá? Acabei de fazer.-sorriu docemente enquanto se sentava na cama, me abraçando de lado.
-Eu aceito.-sorrio simples.
-Está mais calma?
-Sim vovó, obrigada.-sorri repousando minha cabeça em seu colo.
-Por quê você não liga para a sua casa para avisar?-disse séria.-Eu realmente te entendo, mas você fez eu mentir pra sua mãe.
-Mas vó, eu não quero ligar para lá, não quero voltar...ainda.-digo pensativa.
-Okay, só não quero problemas depois.-disse selando minha testa, se levantando.-Desça para beber o chá, seu avô trouxe biscoitos com gotas de chocolate.
Sorri amplamente e acenti com a cabeça. Eu amava biscoitos com gota de chocolate, desde os meus três anos de idade, vovó sabia. E eu estava feliz por ela residir no mesmo endereço, que tempo eu não a via, oito anos, é muito coisa.
Enquanto arrumava meu cabelo frente ao espelho meu celular começou a tocar, peguei o mesmo em cima do criado e suspirei aliviada ao ver que era Sun.
-Alô.-diz meio preocupada?-Yoo, sua mãe está indo pra Daegu.
-O quê?-disse incrédula.-Você contou pra ela??
-Claro que não, ela supôs isso, mesmo sem acreditar direito, acho que ela vai no voo das onze.
-Merda.-digo irritada.-Aish, por quê eles não me deixam em paz?
-Yoora, ela é sua mãe, é claro que está preocupada, não seja assim.
-De que lado você está!?-disse irritada me jogando na cama.
-Eu...não é isso Yoo, é que você não deveria ter ido sem avisar.
-E para aquele loiro oxigenado vir atrás de mim me infernizar? Não obrigada.-disse bufando.
-Ele é seu pai.
-Meu Deus, já vi que não vai dar para conversar com você. Tchau.
