16¶ Perdida¶.

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"Eu estou me afundando nas minhas próprias decisões."

MIN YOORA

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MIN YOORA.

Ainda não acredito que você vai mesmo.—disse tristonha.

—Vai ser melhor assim, vou passar alguns meses com meus avós, prometo que vai ficar tudo bem e eu vou voltar.—digo a abraçando.

Por quê eu sinto que algo vai dar errado?—Diz já chorando enquanto me agarra mais para o abraço.—Yoo, por favor não vá, eu te peço.

—Vai dar tudo certo Sun, eu prometo uh?—disse limpando suas lágrimas.—Não fique assim, eu vou voltar, é que...eu preciso desse tempo, entenda...

—Não Yoo...—disse soluçando.—Estou com um mau pressentimento, não vá.

—Isso não existe Sun!—sorrio doce.—Eu te prometo que vou voltar tá bom? Eu te amo muito!!

A mesma me puxou novamente para um abraço, enquanto molhava minha blusa com suas lágrimas constantes. Tudo bem que eu iria passar uns meses fora, mas eu não estava entendendo todo esse desespero vindo de sua parte. Estava chegando a me assustar, meu coração estava doído, mas eu não iria desistir.

—Filha...—minha mãe chamou abrindo a porta.—Já...chamei o táxi.

—Ah claro...—suspirei fundo enquanto me soltava de Sun.—Vai ficar tudo bem uh? Vamos, vem!—disse a puxando junto de mamãe enquanto íamos para a sala, minhas coisas já se encontravam por lá.

Todos estavam presentes, com suas caras de velório. Não é como se eu fosse fazer falta assim, tão exagerados quanto eu.
Mas o que me matou, foi a expressão do meu pai, ele não estava nervoso, nem irritado, estava...triste, preocupado, acabado...decepcionado!

—Bom, não precisam ficar com essas caras gente, não é como se eu fosse morrer não é?—brinquei enquanto pegava minha mala.—São somente uns dias...

—Yoora, não faça isso...—disse vindo em minha direção.—Por quê isso agora? Você nunca fez isso antes!

Suspirei, segurando as lágrimas, e olhei para ele, que se encontrava de cabeça baixa, sem nem sequer me olhar, mas podia ver que ele estava meio abalado, ou talvez, culpado era a palavra correta.

—Preciso...de um tempo para mim Tio Hope.—disse sorrindo.—Sabe...consequências da adolescência.—menti.

—O que está havendo uh?—me abraçou e eu neguei com a cabeça, estava difícil segurar o choro. Principalmente, estava difícil fingir que não era nada demais.

Saí do abraço, e Caminhei em direção ao meu pai, ele sequer ergueu a cabeça para me olhar ou se mexeu.

—Pai...—murmurei baixinho.—Não vai se despedir?

—Por mim, você não iria, mas de que vale a minha benção se você não respeita nem as minhas decisões?—disse com amargura enquanto deixava o cômodo à passos precisos.

Suga Tem uma Filha? (BTS)Onde histórias criam vida. Descubra agora