Follow Me [ Concluída ]

•| Capítulo 3 - James, James Light

Maddy Pov ON

Estava a ir para casa, desta vez a pé pois a minha mota avariou e os meus pais não me poderam ir buscar ao hospital. Sinto alguém a seguir-me. Só podia ser ele, por isso olho para trás e por segundos vejo-o, mas depois, sinto uma luz a ofuscar-me a vista e quando consigo abrir os olhos, vejo um outro rapaz. Eu devo de ser mesmo boa para ter este dois rapazes aqui comigo. Este novo rapaz é loiro, tem o cabelo espetado para cima e tinha os olhos azuis tal como Luke, mas vestia-se de forma diferente. Trazia uma camisa branca de manga curta apertada até ao cimo, umas calças de gangas justas claras também e umas all stars brancas.

– Quem és? O que fazes aqui? Que luz foi aquela? Por momentos pensei que ia morrer... - rio - Parecia a luz que dizem que se vê após a morte.

– Acreditas que existe? Sou o James, James Light. Não sei que luz era aquela, mas também a vi.

– Não te aproximes dele, ele só te quer mal... - diz agarrando o meu tronco olhando para mim, conseguia sentir que ele tinha medo de James, ele nem sequer olhava para ele.

– Se eu sou assim tão mau porque não olhas para mim, Luke? - diz com um sorriso lindo, acho que nunca tinha visto um sorriso tão bonito, nem o do Justin superava aquele sorriso.

– Luke, não mandas em mim - olho-o.

– Apenas te quero proteger princesa... - ele olha-me com um olhar que me deixa hipnotizada, não sei, foi tão estranho.

– James, vai embora... Aparece mais tarde - digo sem conseguir afastar o meu olhar do olhar do Luke, eu estava a adorar aquele momento.

– Vamos para casa?

– Sim, vem comigo. Eu estou lá sozinha.

Ele sorri e andamos os dois até chegarmos a minha casa. Entramos e vamos até ao meu quarto. fecho a porta e encosto-me à mesma, tinha o Luke bastante próximo de mim

– Quando me vais dizer quem és?

– Quando eu achar que é o momento certo.

– Responde-me a uma pergunta... - mordo o lábio olhando o seu olhar e os seus lábios ao mesmo tempo.

– Diz qual é a pergunta.

– Como é que tu... - começo a pergunta puxando a camisola para cima, estava a ficar com muito calor, sentia que podia desmaiar de novo - Como é que causas este calor em mim? Nunca senti isto antes...

– Porque me amas sem saberes - ele sorri e sai dali.

Pensei que se tinha ido embora por isso tirei mesmo a camisola e deitei-me na cama, ainda estava cheia de calor. Pouco depois vejo a porta a abrir e tapo-me olhando-o, ele trazia um saco de gelo.

– Para que é isso? - pergunto ao vê-lo deitar-se na cama, a meu lado.

– Para te refrescar...

Ele pega num cubo de gelo e começa a passá-lo no meu pescoço. Sabia bem, mas ao mesmo tempo era estranho, não o conhecia e ele estava a fazer aquilo, estava a fazer-me sentir bem.

– Estás a gostar? - pergunta com um sorriso largo que enchia o seu rosto.

– Hm.. hm... - abano a cabeça afirmativamente e destapo-me, estava cada vez com mais calor.

– Ainda bem pequena... - ele olha-me sorrindo.

Pouco depois sinto o frio dos seus lábios a tocar no meu pescoço, sabia bem. Sem dar por mim, pouco depois, sinto os seus lábios a tocarem nos meus. Uma doce troca de sabores. Ele beijava tão bem. Estava de novo hipnotizada, mas agora era pelos seus lábios. Como é que ele me deixa assim? Conheço-o à muito pouco tempo para gostar dele. Aliás, eu não o conheço. Eu não sou assim. Não sou de me apaixonar logo, preciso de conhecer primeiro a pessoa. Ai que nervos que isto me dá! Mas ele beija tão bem...

Pára o beijo lentamente e fixa os seus olhos nos meus. Comecei a sentir medo e desejo ao mesmo tempo. Não sabia o que fazer. Até que acordo do transe ao ouvir uma porta a bater e a minha mãe a chamar por mim. Sento-me na cama de novo, visto a camisola e fico a olhar para a porta esperando que ela aparecesse.

– Olá querida, já vi que estás ocupada, ia pedir ajuda para arrumar as compras mas deixem-se estar. - sorri-me querida como sempre.

– Nós podemos... está bem mãe.

Eu ia a dizer que não havia importância, que podia ajudar na mesma, que depois vinha ter com ele de novo mas não consegui. A única coisa que consegui dizer foram aquelas estúpidas palavras. Ela depois foi embora e eu fiquei paralisada a olhar a porta. Quando acordo, olho o Luke e abano a cabeça deixando os meus pensamentos sairem da minha cabeça.

– Não tens que ir embora?

– Não.

– Não? Os teus pais não te dizem nada?

– Não.

– Onde vives?

– Em casa.

– Onde é a tua casa?

– No escuro.

– Como assim no escuro? - olho-o começando a ficar irritada com as respostas que ele me dava.

– Vivo no escuro.

– Isso é o nome de alguma rua?

– Não.

– Então estás a gozar comigo, certo?

– Não.

– Então estás a dar-me estas respostas para me irritar?

– Sim.

– Porquê? - pergunto abrindo um pouco mais os olhos e ele ri-se.

– Ficas sexy assim.

– Não sejas parvo... - rio dando um murro de leve no braço, estava a brincar mas ele ficou a olhar o seu braço. não sei o que se passou... pensei que tivesse ficado zangado - a... desculpa, estava a brincar.

– Hm... - ele ri e atira-se para cima de mim ficando com os seus lábios bem perto dos meus de novo e os seus olhos fixados nos meus.

– S-s-sai... a minha mãe está cá em casa... - olho-o começando a ficar hipnotizada de novo. Mas o que é que eu estou a dizer? Eu não o conheço!

– Queres ir para outro lugar?

– ... Não. Vem cá amanhã.

– Mas eu quero ficar contigo. - diz roçando os seus lábios nos meus deixando-me com vontade de o beijar.

– Porquê?

– Gosto de estar contigo. E não quero que te aproximes do James. - dito isto beija-me mas eu paro logo o beijo.

– Porquê? Que mal tem? Porque posso estar contigo e com ele não?

– É um aviso. Ele não é de confiança. Ele não é o que tu pensas.

– E o que penso eu?

– Que ele é lindo, bom, perfeito e blá blá blá... - diz revirando os olhos. sento-me ao seu colo virada para ele, cruzando os braços atras do seu pescoço.

– Isso são ciumes? - rio.

– Eu não sou ciumento.

– Aham. Acredito mesmo nisso.

– É verdade.

– Se não és ciumento posso estar com ele. Ser amiga dele. Não tem mal nenhum isso.

– Tem sim. Ele é perigoso.

– Porquê? Tu não és?

– Não. E não te vou levar pelos caminhos dele.

– Mas tu conhece-lo assim tão bem? O que se passou entre vocês?

– Hm... Ele namorou com uma amiga minha. Por isso não te aproximes dele. Peço-te.

– Mas eu não gosto dele. Nem sequer o conheço para gostar dele... Tal como não te conheço a ti. - saio do colo dele.

– Maddy... - ele agarra a minha cintura puxando-me para ele - Mas eu deixo-te conhecer-me...

– Como? Não me contas nada de nada sobre ti.

– O que queres saber?