•| Capítulo 5 - Observar as estrelas.

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James Pov ON

Esperei toda a tarde que o Luke saísse de casa da Maddy. Quando saiu decidi esperar 1 hora para lá aparecer.

– Senta-te… Então que fazes por aqui a esta hora? - pergunta após nos sentarmos.

– Eu... Gostei de te conhecer, pensei que podíamos ser amigos. - sorri.

– Ah, claro. - sorriu-me de volta.

Ela tem um sorriso tão bonito. Uma alma tão pura... Não se pode deixar levar pelo Luke. Ele quer estragar a sua vida e leva-la para o inferno. Não vou permitir isso. Aconteça o que acontecer não vou permiti-lo. Eu sei que ele anda nisto à mais tempo que eu, mas eu sei que ir para o inferno é a pior coisa que pode acontecer. Por isso mesmo escolhi o céu. Ele ameaça que faz isto ou aquilo mas ele não faz nada. Ele já morreu à 5 anos, eu apenas morri à 3. Tinha 24 anos quando morri. Fui baleado por um hater. Pois, eu era famoso tal como o Luke. Sou, ou melhor era o James McVey dos The Vamps. Eles, os restantes membros da banda, continuam todos vivos e em segurança. Eles que aproveitem o que a vida tem de bom para lhes dar porque pode acabar de um dia para o outro. Como eu era famoso, o meu corpo foi guardo dentro de um caixão dentro de um jazigo, num cemitério enorme, situado em Londres. Foi uma cerimónia muito bonita, eu próprio assisti. Havia lá tanta gente... Fãs vindas de outros países, vários famosos e a minha família. A cerimónia do Luke foi igual, tal como a do Michael e a do Calum. Eu também assisti, mas aí estava vivo. Apesar de ter sido uma cerimónia linda, foi horrível ver tanta gente lá a chorar e depois saber que o Luke ficou do lado do diabo, pior. Mas ele é que sabe.

– Estás aí? James?

– Estou, desculpa... Distraí-me com os meus pensamentos.

– Eu estava a perguntar o que fizeste de mal ao Luke para ele te odiar.

Não podia fazer outras perguntas? Como por exemplo se sei como estará o tempo amanhã? Agora como é que eu lhe vou explicar que somos opostos um ao outro tal como quando ela se vê ao espelho? Mas dois opostos que não dá para se unirem como os ímãs. Somos como a água e o azeite. Não dá para nos misturarmos. É algo impossível de acontecer.

– Outra vez? - ela ria-se e eu ri com ela.

– Peço desculpa mais uma vez. Bem, eu nem sei como explicar... Nós já nos demos bem, mas houve algo que nos separou para sempre. Tal como uma tesoura pode cortar uma folha em dois.

– Porque não procuras fita cola para colar as duas metades da folha?

– Porque não vale a pena juntar algo que já está cortado. Basta um pouco de água e a fita cola sai.

– Mas aí a água não faz apenas a fita cola sair, mas sim destrói as duas metades da folha.

– Pois, aí destrói as duas. Mas se estiverem separadas apenas destrói uma. Por isso se foram separadas não vale a pena juntar de novo.

– Bem, isso vocês é que sabem. Só achei injusto ele falar mal de ti e dizer que não mereces conhecer-me quando ele próprio mal me conhece.

– Ele é que não te merece. Ele quer levar-te por maus caminhos. Eu sei que deves estar confusa e que ele deve de ter dito isto mas sobre mim. Ainda por cima disse primeiro, mas eu digo a verdade. Nunca minto. É algo mau e feio que não se deve fazer. Eu sei que és como eu e não vais querer seguir as pegadas dele.

– Eu acho é que vou investigar sobre vocês na net para ver qual de vocês tem razão... 

– Não! Promete-me que não o fazes...

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