Episódio 2- A revolta

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Eu permaneci calada uns tempos... "Como eles sabiam?!"... A penas me surgiu essa pergunta...

Diana- C-Como é que sabem?

Rorke- Sou teu primo, como não haveria de saber? Acho que é lógica a razão de não te deixar participar nesta missão... E aviso-te já! Sei a pior forma de te torturar, não te atrevas a fazer algo!

Sophie- Não sejas estúpida e burra como a tua mãe, ouve-o...

Diana- Já te disse para não insultares a minha mãe, assassina!

A minha mãe tinha morrido a muito tempo atrás, nas mãos do Rorke e da Sophie, foi ai que fui obrigada a trabalhar para eles. Tudo o que tinha dela era... uma carta...

Rorke- Sai daqui Diana, estamos conversados...!

Sai do seu escritório, batendo a porta com uma tal força que causou um estrondo enorme.

Diana- Eu tenho de fazer alguma coisa, e já! Não posso deixar o meu pai ou os meus irmãos morrerem... (eram meus meio-irmãos mas eu considerava-os como irmãos)

Pensei durante algum tempo, até que me decidi o que iria fazer. Peguei uma capa e vesti-a, equipei-me com uma faca e duas pistolas e sai por uma passagem secreta que só eu conhecia. Existia uma grande floresta que dividia as duas bases, cerca de 5 dias de viagem a caminhar. Aproximadamente a meio da floresta era a fronteira, passando-a já não teria muitos problemas com a Federação. Mas, infelizmente, não era assim tão fácil... Existiam alguns patrulhas na fronteira com ordens para matar (para caso algum inimigo ataque, nós podermos ter um tempinho de preparação) e, mais cedo ou mais tarde, o Rorke iria dar pela minha falta, então teria de lidar com os cães, os soldados, os coroneis... Mesmo assim não desisti! Fui a maior parte do caminho a correr, para chegar ao destino mais depressa (valia muito a pena, pois eu corria bastante rápido). Quando estava perto da fronteira, já no finalzinho 2º dia de corrida, houve um imprevisto e tive de me esconder muito rapidamente. Subi a uma árvore próxima com uma copa que me cobrisse e fiquei a escutar... Tinha ouvido som de motores a vir na minha direção, o que significaria o Rorke tinha avançado com o ataque... Sem fazer o mínimo movimento, esperei os "amigos" (decidi revoltar-me contra a minha equipa) passarem... Quando me senti mais ou menos segura, desci do meu esconderijo e acelerei o passo no caminho. Corri muito mais rápido do que o normal, prova que estava realmente determinada a proteger a minha família e os Ghosts. Mas depois pensei para mim...

Diana- Se eles souberem que eu sou da Federação... Tenho que ganhar a total confiança deles agora, mas tarde contarei sobre a minha identidade... Só espero conseguir esconder sem que o Rorke fale algo...

Continuei o meu percurso, até que enfim cheguei, no final do 3º dia... Demasiado tarde!

CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO

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