Capítulo 38 - Escravo dos desejos.

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- senhorita mackenzie - assim que ouvi a voz daquela senhora de novo eu me levantei de um dos bancos que tinham no pátio.
- conseguiu falar com a soraia ? - perguntei e ela concordou.
- ela disse que se esqueceu de avisar - ela molhou os lábios.
- como assim ? - perguntei e ela chamou uma outra mulher que se aproximou.
- encontre algum pijama e pertences pra senhorita mackenzie até amanhã , a mãe dela providenciará tudo - assim que ela disse eu neguei me levantando.
- oque , eu não vou ficar aqui - eu disse num tom meio que assustado.
- quando sua mãe te matriculou aqui , ela sabia das nossas normas - ela disse seria.
- senhora.. Rosário - eu disse lendo seu nome em seu uniforme - soraia sabe que não vou dormir aqui , e acho melhor eu ligar pra ela , pois entenderam errado - eu disse pegando meu celular e a outra mulher puxou ele da minha mão.
- sem celulares - ela disse seria e eu encarei ela.
- me devolve - eu disse e a senhora Rosário respirou fundo.
- vou deixar ligar pra sua mãe - ela disse seria - mais da minha sala.
- falta 15 minutos pras aulas acabarem - eu disse seria.
- 15 minutos pra se recolher pro seu novo quarto - a mulher disse e eu encarei bem seu rosto , mais a senhora Rosário me guiou até sua sala novamente , soraia só podia estar querendo me enlouquecer.

[...]

- ela não atendeu - eu disse olhando pra senhora Rosário.
- ela é uma mulher ocupada - ela disse colocando o telefone no gancho.
- ocupada em passar cartões de crédito - eu resmunguei e ela me encarou.
- quer que te acompanho , ao seu novo quarto ? - ela perguntou e eu neguei.
- tem que acreditar em mim , era um acordo com ela eu ir embora todos os dias - eu disse e ela respirou fundo.
- Samanta não é ? - ela me olhou - entenda querida , aqui é uma escola particular e todos os pais quando faz a matrícula de suas filhas aqui , sabem bem de todas as regras , e a principal delas , é que só vão pra casa nos fins de semana.
- mais eu não queria estudar aqui , eu não pedi por isso - eu disse com raiva.

- sinto muito , irei convocar sua mãe na escola , mais antes disso , espero que colabore , não posso deixar uma menina de 17 anos ir embora sem a permissão dos pais.

Soraia me pagaria por isso , e eu não seria mais paciente com ela , ela sabia que eu não queria vim pra esse lugar , e mesmo eu fazendo a vontade dela , ela deixou isso acontecer , ela sabia que não me permitiriam sair daqui e mesmo assim , não me disse nada.

- aqui está - uma garota com o uniforme igual ao meu disse colocando algumas roupas dobradas sobre a cama onde eu estava.
- obrigada - eu disse tentando ser educada , mais ela apenas consertou seus óculos no rosto e saiu dali , essas garotas eram todas estranhas , tinha duas beliches naquele quarto , com quatro camas vazias , e um armário cinzento e eu me perguntava oque eu estava fazendo naquele lugar , soltei minha bolsa no chão respirando fundo e encarei a janela me levantando indo devagar até la , vendo alguns carros estacionados ainda dentro da escola e molhei os labios procurando meu celular nos bolsos e me lembrei que aquela mulher tinha o pegado.

- droga - resmunguei saindo do quarto , passando por aquele corredor imenso e algumas mulheres de uniforme de limpeza que passavam me olhavam como se eu fosse algo inusitado naquele lugar.
- oque pensa que esta fazendo ? - ouvi aquela voz e me virei vendo a mesma mulher que pegou o meu celular.
- estava mesmo procurando você - eu disse seria.
- ja deu a hora de ficar em seu quarto - ela disse seria.
- pegou meu celular - eu disse e ela concordou - já pode me devolver.
- irei devolver no horário certo - ela disse e eu neguei.
- não vou ficar trancada aqui , sem dar notícias a ninguem - eu disse mais alto e ela deu um passo ate mim.
- se quiser pode ir direto pra sala de castigos - ela disse e eu ri irônica.
- está aqui , ja esta sendo um castigo - eu disse com raiva.
- que tom de voz é esse - a senhora Rosário apareceu nos encarando.

- essa novata novamente dando trabalho.

- Virgínia , devolva o celular da moça - a senhora disse e eu a olhei mais não disse nada , voltei a encarar aquela mulher que também ficou surpresa - a mãe dela deseja falar com ela.

- aqui está - ela tirou do seu bolso me fazendo encarar ela com nenhum pingo de felicidade , e segurei meu celular me virando pra senhora Rosário.
- obrigada - eu disse e ela concordou seria.
- espero que agora fique em seu quarto como pedimos - ela disse e eu molhei os labios encarando a Virgínia e me virei novamente indo em direção do maldito quarto.

[...]

Quando consegui finalmente fazer uma ligação , foi direto pra caixa postal , soraia não me atenderia , e eu sabia que era por que ela não queria me ouvir agora , e isso só me deixava com mais raiva , meu celular vibrou fazendo o nome do justin aparecer na tela e eu atendi em seguida.

- justin - eu disse quase choramingando.

- já fiquei sabendo oque a soraia fez - ele disse num tom meio seco.

- ela tem que me tirar daqui , ela não é nem louca de fazer isso comigo - eu disse andando pelo quarto.

- ela não vai ir ai hoje - ele disse e eu neguei com raiva.

- ela te disse isso ? - perguntei.

- sim - ele disse meio baixo.

- Justin , me tira daqui - eu disse sentindo meus olhos marejarem.

- não sou seu responsável samanta , eu indo ai , não vai adiantar muita coisa - ele disse e eu me sentei na cama sentindo as lágrimas quentes rolarem.

- não acredito que ela fez isso comigo - eu disse chorando.

- vou tentar falar com ela - ele disse respirando fundo.

- justin , você tem que me tirar daqui - eu disse ouvindo sua respiração.

- farei o possível sam - ele disse e eu fechei o olho deixando as lágrimas pingarem sobre minha mão que estava sobre minha coxa.

- obrigada - foi tudo que eu disse antes dele desligar , depois disso soltei meu celular na cama dando leves socos sobre o colchão desejando estrangular a soraia , ela não seria capaz de me deixar aqui só por que estou namorando um garoto que ela não permite. Ou seria ?

[ P.V.O JUSTIN BIEBER ]

- trancou mesmo ela naquela porra ? - eu disse assim que entrei no escritório do meu pai vendo ela e sua filha sentadas no tapete com alguns desenhos no chão.
- sônia , que tal ir ver se a fernanda terminou os biscoitos ? - ela disse e a garotinha me olhou.
- vão brigar ? - ela perguntou com sua voz baixa e eu encarei a soraia que me olhou seria.
- não filhinha , iremos conversar sobre sua irmã - soraia disse e não demorou muito pra menina sair dali , ainda me fitando.
- liguei pra escola , e não permitem que ela saia a não ser com a sua autorização - eu disse seco.
- eu sei disso - ela se levantou deixando suas coxas amostra naquela camisola transparente.
- isso é parte do castigo ? - eu ri de raiva.
- isso é pra ela aprender a me obedecer - ela disse nervosa.
- não é por ela que ta fazendo isso soraia - me aproximei dela - é por mim.
- talvez seja - ela deu de ombros.
- você não vale nada - eu disse entre dentes - trancar ela naquela maldita escola , não vai me fazer ficar contigo.
- não ? - ela riu - parece que sim , já que ela não está aqui agora.
- vadia- eu disse e ela sorriu mordendo os lábios.
- que você ama - ela disse se aproximando e eu neguei com raiva.
- eu te odeio soraia , apenas isso - eu disse passando a mão no rosto tentando controlar o nervosismo.
- o odio e o amor andam lado a lado - ela sorriu e eu me afastei dela.
- liga pra aquela merda , e manda liberar ela - eu disse com raiva nas palavras.
- quer mesmo que ela volte correndo pra você ? - ela perguntou seria.
- ela não merece isso - eu disse e ela concordou.
- já que quer tanto que ela volte - ela se aproximou alisando meu peito ainda coberto com o terno - precisa me convencer.

- oque você quer ? - respirei fundo fitando seus olhos verdes próximos aos meus.
- você sabe oque eu quero - ela disse levando sua mão até meu pescoço e eu segurei seu braço com força fazendo ela sorrir satisfeita.
- vai usar chantagens pra conseguir sexo comigo ? - perguntei e ela mordeu o lábio - a que nível voce chegou soraia , esperava mais de você.

- uma mulher loucamente apaixonada é capaz de tudo justin.

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