Agora Pedro, não era mais uma criança que vivia debaixo das asas protetoras dos pais. Ele havia completado 24 anos de idade e bad boy era quase seu sobrenome.
Universitário e um verdadeiro conquistador, Pedro tem mais mulheres em sua cama do que cue...
Olá meus amores, mais um capítulo com todo amor e carinho 😍😍 Sobre a música acima já sabem né.. Tem o momento certo de dar o play 🎵😘
Melinda
Acordei sozinha na cama, senti falta dos braços de meu marido ao meu redor, me mantendo aquecida de uma forma que somente ele sabia fazer. Foi aí que me coloquei sentada na cama e ao olhar ao redor, me lembrei de ter vindo para o quarto de hóspedes, suspirei pesadamente, afinal não me acostumaria jamais a dormir numa cama diferente da minha, no melhor lugar do mundo, que era dentro do abraço de Henrique. Porém, ele havia falado algo na noite passada, que havia me machucado demais e eu precisava de um tempo para engolir aquilo. Meus olhos pousaram sob o travesseiro ao meu lado, onde minha Maya havia passado a noite comigo, secando minhas lágrimas e depois vendo um filme qualquer até que pegássemos no sono. Notei que havia um bilhete dobrado ali e ao pegar em mãos já pude sentir o perfume da minha filha, sorri sem nem mesmo ter o lido ainda.
" Bom dia, minha rainha! 👑 Fui até a casa de Thais, a coitadinha também estava precisando do meu colo 'maternal' kkk Volto para o almoço! Qualquer coisa só me ligar! Eu te amo e a senhora sabe disso! ♥"
Sorri toda orgulhosa da mulher que Maya estava se tornando, sempre prestativa, disposta a ajudar. Ela é muito parecida comigo, tanto na aparência, quanto na personalidade. Me levantei e vendo que não tinha roupas minhas ali, teria que ir até meu quarto. Espero não encontrar Henrique, não estou pronta para conversarmos. Logo ao abrir a porta, sinto seu perfume, sinal de que ele a pouco havia passado por ali, entretanto um outro perfume tão bom quanto o primeiro, se misturou e o seguindo, vi ao pé da porta um lindo buquê de rosas azuis. Me abaixei e a peguei, sentindo seu toque aveludado. No meio delas, havia um cartão, com a frase "Me perdoe! Eu te amo!" escrita naquela letra perfeita que eu conhecia bem. Caminhei até meu quarto e ao abrir a porta, deparo-me com o mesmo todo arrumado em tons de azul, desde a cortina, até a roupa de cama. E falando em cama, sob ela estava uma caixa, com um lindo laço em cima. Deixei as flores, sob o criado mudo e me sentei, próximo aquele presente. Meus dedos prontamente se encaixaram debaixo da tampa e ao erguê-lo, meu coração quase parou.
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Henrique havia feito um álbum com as nossas fotos, desde quando nos conhecemos até hoje, cada momento perfeitamente colado em cada página acompanhada de uma frase romântica, escrita pelo mesmo. - O velho truque das memórias fotográficas, hein Sr. Bragança! - Ri sozinha, secando uma lágrima que caía. Após ver todas as fotos, vi que debaixo do álbum tinha um pen drive e mais um cartão.
"Neste pen drive há uma música que quero que ouça!"
(dê play na música acima)
Conecto o pen drive a nossa TV e quando a música começa eu caio no choro, pois a reconheço imediatamente. Essa é a música que meu pai, Daniel, havia composto para minha mãe e cantou para ela no dia do casamento deles. Lembro-me perfeitamente de ver Henrique chorar e dizer que a música era a mais sincera e romântica que já havia ouvido, mas jamais pensei que ela serviria para me fazer enxergar que eu e meu marido não nascemos pra ficar separados, mesmo que fosse por um único dia! Resolvi por a música para ficar repetindo e fui tomar meu banho, afinal hoje eu teria uma vídeo conferência muito importante com alguns escritores renomados que viraram ao longo dos anos, nossos clientes mais fiéis. Entrei debaixo do chuveiro e imersa em pensamentos, deslizava a mão sobre meu corpo lembrando as diversas vezes em que Henrique havia feito isso. Coloquei shamppo nas mãos e massageei meus cabelos, só me dando conta depois de que estava usando o shamppo dele. Era inevitável, Henrique estava grudado a mim. Mesmo quando eu tentava ficar com raiva dele, eu o amava ainda mais. Mesmo quando me afastava, eu me aproximava mais. Terminei de lavar o cabelo e logo quando ia desligar o chuveiro, ouvi o box se abrir e antes que eu pudesse me virar, os lábios de Henrique se uniram aos meus, num beijo avassalador. Não perdi tempo e percorri seus cabelos, hoje um pouco grisalhos, com os dedos. - Alguém realmente gostou da música! - Ele começou a dizer quando nos afastamos um pouco e só aí reparei que ele ainda estava completamente vestido. - Você tá de roupa! - Respondi rindo e desligando o chuveiro. -Não seja por isso! - Henrique rapidamente se livrou de suas roupas e as chutou para longe, vindo em minha direção e me pressionando contra a parede. Me encontrei completamente hipnotizada por aquele olhar azul, e quando estávamos a ponto de nos beijar novamente, ouvi conversa vindo da cozinha. - Quem está aí? - Perguntei olhando para a porta aberta do banheiro. - Pedro! Trouxe aquela bênção do céu para termos uma boa conversa! - O vi revirar os olhos e sei que ele não estava nem um pouco feliz com isso, afinal Henrique sempre foi um pai muito liberal e nunca, jamais em hipótese alguma o vi dando bronca em nossos filhos. - E você tentando me seduzir, com a possibilidade do nosso filho aparecer a qualquer momento? - Fingi estar chocada e me apressei em me envolver num roupão. - Primeiro: somos adultos e vacinados, sabemos bem o que estamos fazendo - Henrique pega o outro roupão e me segue até o quarto - Segundo:... - Ele para e eu olho pra ele - O Pedro também é adulto e vacinado e sabe o que estamos fazendo, na verdade acho que ele sabe até mais do que nós! - Tá bom, mais nunca fui fã de platéia! - Respondo indo até meu closet escolher uma roupa para vestir. - Isso significa que mais tarde... Eu e você... - Henrique para na porta do closet e fica me observando com um sorriso de orelha a orelha. - Isso não significa nada! - Digo rindo - Agora vai se vestir que temos que conversar sério com nosso filho, ele merece um castigo e.... - Eu tranquei a faculdade dele, tomei o carro e o apartamento! - Henrique me interrompe e me olha todo orgulhoso, como uma criança que acabou de fazer a lição de casa sozinha. Ando até ele, usando apenas uma lingerie e pego seu rosto entre minhas mãos, o beijando calmamente. - Fez muito bem meu amor, mais eu pensei em outra coisa! Vejo meu marido me olhar no fundo dos olhos e chegou quase a ficar pálido enquanto me encarava, mais logo suspirou e beijou minha testa. - Sabe o que está fazendo? - Ele me perguntou antes de deixar o closet. - Sim! - Garanti a Henrique, que deu de ombros e saiu deixando-me sozinha para terminar de me arrumar. Após me vestir, e respirar bem fundo, entrelacei meus dedos aos de meu marido e juntos descemos, encontrando Pedro sentado sob o enorme sofá branco da sala, seu olhar parecia perdido e sua mente viajava longe. Por um momento senti vontade de correr e abraçá-lo, lhe dizer que tudo estava bem, mas eu tinha de ser firme e ir com isso até o final, pois havia passado da hora de meu filho, aprender a ser um homem de verdade.