Pedro
Permaneci junto ao carro, tentando bolar um plano de encontrar Maya, antes que Dylan fizesse algum mal a ela e aà eu teria mais um problema: contar a minha mãe e só de imaginar o quanto ela sofreria com isso, logo agora que estava começando a reagir de modo positivo, e tinha esperanças de que nosso tormento começara a caminhar para o fim, tão esperado. Minha mãe não suportaria e agora estava em minhas mãos impedir que minha irmã fosse ferida.
Meu celular apitou novamente, dessa vez trazendo uma foto de Maya, amarrada e amordaçada.
- Não ouse encostar um dedo nela! Seu filho da puta - Gritei para o aparelho, causando alguns olhares tortos e risadas debochadas, de pessoas que passavam próximo a mim.
Pensa Pedro, pensa! Passei a mão pelos cabelos suspirando pesadamente, quando uma idéia me ocorreu.
Peguei novamente o celular em mãos e abri a imagem que havia recebido a pouco, pude ver que Maya estava de pé sobre a areia, o que significava que eles ainda estavam na praia e pela falta de luz na foto, pude deduzir que era um lugar mais fechado, já que estávamos no momento em que o sol está sem seu ápice, brilhando em todo seu poder. Olhei ao redor, na intenção de encontrar qualquer lugar que pudesse bater com as minhas especulações, porém meu campo de visão, estava limitado pela quantidade absurda de pessoas dançando, bebendo e se esfregando na festa que ainda rolava solta.
Percebi que eu teria que me aproximar um pouco mais do mar e assim poderia visualizar toda a extensão da praia e foi o que fiz.
Irritantemente, fui diversas vezes segurado por as mais belas mulheres, querendo que eu pague sua próxima bebida, ou simplesmente querendo que meus lábios tocassem os seus, mesmo que brevemente. Portanto tive de me esquivar muitas vezes e até puxar meu braço, quando o mesmo era apertado, causando até leves arranhões, o que me deixava ainda mais nervoso.
Pouco tempo depois, saà do meio daquela multidão e fiquei espantado por como eu me encontrava ofegante. Respirei fundo então, e novamente voltei a olhar ao meu redor a procura do local, que possivelmente Maya estivesse presa, na companhia de Dylan. Já estava perdendo minhas esperanças e achando ter visto coisa demais na foto, quando notei mais ao longe, próximo à s montanhas, uma pequena entrada que eu na verdade nem teria percebido, se não fosse pelas pegadas que seguiam até lá. Meu coração se alegrou num mÃsero segundo, com a possibilidade de salvar minha irmã.
Segui rapidamente ao encontro da "caverna" e conforme fui me aproximando, pude ouvir a voz de Dylan e notavelmente diminui a velocidade de meus passos e procurei fazer o mÃnimo de barulho, para que minha chegada fosse algo inesperado e eu tivesse assim alguma chance de derrubá-lo, afinal eu tinha que pensar na possibilidade dele estar portando alguma arma, ou qualquer outro objeto que possa ferir alguém.
Me encostei na parede do lado de fora da entrada e fiquei ouvindo, esperando a oportunidade certa de agir.
- Você está tão sexy assim! - Dylan dizia e meu coração batia acelerado pela adrenalina e a vontade louca de adentrar e quebrar mais alguns ossos da sua cara fodida, já que da última vez não ficou claro - Eu poderia te foder agora mesmo... Mais, prefiro sentir suas unhas em mim! - O que faz ele pensar que minha irmã irá querer algo com ele? Ela não queria antes, agora que sabe tudo que ele falou, duvido que ela sinta o menor tesão que for por ele.
Quis gargalhar, porém me contive. Ouvi alguns barulhos e fiquei ainda mais atento, querendo saber o que estava acontecendo lá dentro.
- Olha só o que você fez - Maya reclamava, então a mordaça em sua boca havia sido retirada - Agora meus pulsos então todos marcados!
- E eles não serão os únicos marcados! - Dylan respondeu, e eu pude ouvir o riso em sua voz. Logo ouvi, um tapa e Maya deu um gritinho, seguido por sua risada.
Ou meu ouvido estava me enganando, fazendo eu ouvir coisas ou eu realmente estava presenciando Maya se entregando a Dylan. E interiormente, eu implorava para estar errado.
Respirei fundo e decidi me aproximar ainda mais e olhei para o interior, e a cena que vi me causou náuseas, só que mais forte do que isso, veio a raiva.
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Um Anoitecer (Livro lll - TRILOGIA FASES DO DIA)
Storie d'amoreAgora Pedro, não era mais uma criança que vivia debaixo das asas protetoras dos pais. Ele havia completado 24 anos de idade e bad boy era quase seu sobrenome. Universitário e um verdadeiro conquistador, Pedro tem mais mulheres em sua cama do que cue...