Agora Pedro, não era mais uma criança que vivia debaixo das asas protetoras dos pais. Ele havia completado 24 anos de idade e bad boy era quase seu sobrenome.
Universitário e um verdadeiro conquistador, Pedro tem mais mulheres em sua cama do que cue...
A primeira noite aqui na casa da ilha foi realmente tediante e um pouco irritante, afinal Maya tentou de todas as formas possíveis criar uma linha de comunicação comigo, mas evitei-a com sucesso. Quer dizer, nem com tanto sucesso assim, afinal minha mãe me repreendia com o olhar sempre que eu deixava minha irmã no vácuo. Pelo que ouvi da conversa que rolava entre elas durante o jantar, a vida promíscua da Maya veio ao conhecimento da minha mãe e agora já não há mais segredos entre nós. A continuação do papo eu não ouvi, pelo fato de ter desligado minha atenção do mesmo e focado em cada troca de carinho que compartilhei com a Joana, permaneci com a mente estagnada nessas lembranças boas e relaxantes, até que minha mãe me chamou, tirando-me de meus devaneios. - Filho? Onde está com a cabeça? - Ela me olhava enquanto cortava seu pedaço de carne. Endireitei minha postura e voltei minha atenção ao meu prato que estava praticamente intocado. - A senhora dizia...? - Perguntei, querendo mudar o rumo da conversa, afinal eu não queria expor o que eu achava que sentia pela Joana, antes de ter total certeza. - Que logo vamos ter que reformar um dos quartos para a chegada do seu sobrinho! - Minha mãe falou toda sorridente, como se aquilo fosse algo extremamente maravilhoso. Meu olhar caiu sobre Maya que comia um pedaço do aspargo com molho branco e também sorria, mas quando me olhou, tomou uma expressão envergonhada e baixou os olhos para o seu prato. Cruzei os talheres e me coloquei de pé, num rompante, andando em direção às escadas. - Onde vai? - Minha mãe perguntou espantada com a minha reação a mesa. - Perdi a fome! - Resmunguei e apressei-me escada a cima. Tudo que eu queria agora era minha cama e uma boa noite de sono para fugir desse pesadelo. Bati com força a porta do quarto e imaginando que minha mãe provavelmente viria dizer algo sobre meu comportamento, ou sobre eu ser o único a não aprovar a gravidez de Maya e blá-blá-blá, resolvi trancar a porta. Isso não a impediria de bater na mesma, mas não permitiria sua entrada. Apaguei as luzes e me joguei na cama, tendo o quarto banhado pela luz da lua e o som calmante das ondas do mar que quebravam do lado de fora da janela, que deixei aberta. Fechei os olhos e numa questão de segundos, adormeci.
Sonho de Pedro "Corri de mãos dadas com a mulher mais linda que já vi em toda minha vida, num túnel feito por amigos e familiares que não economizaram no arroz que nos atiravam. Segurei a porta do carro aberta para ela e depois dei a volta, ocupando meu lugar atrás do volante. No vidro traseiro da minha lamborghini preta, estava colado a minha inicial junto a de Joana e um coração, com a frase recém casados. Olhei para ela e levei sua mão a boca, deixando um beijo bem suave. - Pronta? - Perguntei com o sorriso mais apaixonado que conseguia, estampado em meu rosto. - Prontíssima!! - Ela respondeu depois de um selinho molhado. Liguei o carro e o ronco do motor me causou um arrepio por todo corpo. Ah! Como eu amo esse som! Acelerei rumo a estrada principal. Nosso destino não ficava muito longe daqui, já que por estar tarde eu não cansaria minha bela esposa com uma viagem longe, então teríamos uma pré lua de mel numa casa nas montanhas que era do meu pai. Assim que chegamos ela se encantou no mesmo instante, sei disso pelo brilho dos seus olhos e pelo O que ela fazia com a boca. - O que achou? - Quis saber o que se passava em sua mente mesmo que sua face já entregasse um pouco. - É linda! Meu amor eu amei! - E novamente me deu um selinho. Descemos do carro e andamos até a varanda, parando ali para observar a paisagem noturna da cidade bem abaixo de nós e para ouvir o som que o vento trazia.
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