Eu já tinha ouvido mais de Auschwitz do que de Majdanek. Afinal, quem nunca ouviu de Auschwitz? Campo de trabalho e extermínio, responsável pela morte de mais de 1 milhão de pessoas? Visitamos apenas Auschwitz 1 (campo de trabalho) e Auschwitz 2 (campo dedicado aos judeus), mas isto já foi o suficiente. Pensei que ia sair chorando demais deste campo, mas não derramei uma lágrima.
Fomos no dia da Marcha da Vida. Éramos 50 países, 13.000 pessoas. A conversa rolando solta. Era impossível ficar triste. Estava quente, então foi um pouco cansativo passar pelo museu. Vimos os sapatos dos que chegavam nos campos, as malas, as gamelas utilizadas e trazidas, além de escovas de cabelo deixadas para trás. Tiveram também os quadros, pinturas e esculturas que retratavam a situação da Guerra, com muita fome e sofrimento. Uma coisa que me surpreendeu em Auschwitz foi o alto nível das construções. Se não tivessem me falado, se eu não soubesse, nem desconfiaria que aquilo era um campo de concentração. Apenas estranharia as cercas elétricas, confesso...
