Sobre as três coisas que precisamos fazer antes de morrer

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Dizem que, antes de morrer, precisamos fazer 3 coisas: plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Nas reuniões pré-Marcha deixavam claro que uma dessas tarefas completaríamos: a de plantar uma árvore pelo Instituto Keren Kayemet Le Israel. O que eu não sabia, era que ia escrever um mini livro também com toda a experiência.

O Instituto foi criado em dezembro de 1901, com o objetivo inicial de adquirir terras para o retorno do povo judeu a sua terra, por meio de doações. Aos poucos, depois do claro sucesso, o Fundo começou a se desviar da rota principal, e investir em outros empreendimentos, ligados à área de educação e à absorção de imigrantes- apesar de ter recebido duras críticas, pelo pensamento de que estavam desviando dos seus objetivos, mesmo tendo esse a ideia de reforçar a fixação do judeu em Israel, por meio de investimentos em recursos materiais, humanos, tecnológicos e financeiros.

O tempo acabou por revelar a estratégia como boa, e hoje o KKL se destaca na liderança do desenvolvimento de projetos que procuram um meio ambiente melhor e mais saudável. Suas prioridades foram adaptadas conforme a necessidade de cada época, e hoje são bastante famosos pela ideia de transformar pântanos e desertos em campos férteis, bosques e lugares para o desenvolvimento comunitário e industrial.

A primeira atividade de Israel foi o plantio, e é bom esse paralelo morte-vida que se pode traçar. Havíamos acabado de passar por uma realidade escura e apagada, e, naquele momento, estávamos, enfim, dando luz e vida à terra.

Lembro que um dos funcionários derrubou a minha muda para plantá-la novamente, mas ainda assim considero-a minha, por todo o esforço de deixá-la posicionada corretamente.

Gritos pela liberdade: diário de bordo da Marcha da Vida de 2018Onde histórias criam vida. Descubra agora