A maior parte do tempo que passamos em Birkenau, passamos ouvindo a uma palestra com o presidente da Marcha, o presidente da Polônia, e talvez algum outro. Passamos também pelas câmaras de gás destruídas, mas foi algo bem rápido. A única novidade foi o lugar das necessidades fisiológicas- me recuso a chamar aquilo de banheiro-, o que foi um choque (tanto pelo cheiro quanto pelas condições).Uma coisa muito perturbadora aconteceu quando estávamos em Auschwitz 2. Atravessamos aquele campo vendo uma grande fumaça preta se dissipar- até agora não sabemos sua origem. Foi horrível comparar aquilo aos crematórios, e realmente peço em silêncio até hoje que aquilo tenha sido apenas uma coincidência. Ninguém ali precisava ver a cena para imaginar a fumaça que um dia já saiu das chaminés...
Auschwitz 3
Não visitamos Auschwitz 3, só Auschwitz 1 e Birkenau (2), mas confesso que gostaria de ter visto aquele lugar. Primo Levi passou por lá, e eu li seu panorama de campo. Ter tido esta oportunidade fecharia com chave de ouro minha visita à Polônia, mas ela foi boa de qualquer maneira, na medida do possível. Talvez tenha sido até bom para minha saúde mental. O mesmo vai para Treblinka, que foi cortado do cronograma de 2018...