SAINDO DO CASULO 💜

ATRAÇÃO

Meu nome é Ana Paula, tenho 30 anos.

Estou em um momento muito delicado em minha vida e preciso desabafar com vocês.

Mas vou contar primeiro, como tudo começou até chegar aqui.

Eu tinha 17 anos quando conheci Marcelo, ele tinha 30 anos.

Eu muito bonita, 1,65 cabelo castanhos com volume , olhos expressivos e um belo sorriso.

Uma cinturinha fina e um belo bumbum, típica garota sensual.
Ia a academia todos os dias, fazia aula de dança e exibia um corpo escultural por isso, além de ser muito simpática.

Conversava com todos (homens e mulheres )
Como trabalhava na área de vendas de, era comum receber cantadas todos os dias. Nunca fui muito baladeira. Meus pais não me deixavam sair com tanta frequência.

Quando em um dia como outro qualquer, entrou um novo cliente na loja, minhas colegas de trabalho correram a me chamar para atender o tal cliente, pois o mesmo queria materiais desportivos e essa área era a de meu atendimento.

O novo cliente era Marcelo, um homem feito com seus 30 anos.

Cabelos castanhos, olhos verdes, expressão forte.

Cara de rico!

Não era do bairro, eu apostava que nunca tinha o visto antes pelas redondezas.

Chegou de terno, foi adentrando a loja e queria artigos para futebol.

Então prontamente fui atendê-lo.

Eu: Boa tarde Sr. Posso ajudar ?

Marcelo: Pode sim, qual o seu nome ?

Eu: Ana Paula.

Marcelo: Eu preciso daqueles calção neoprene para vestir por baixo do shorts do uniforme.

Eu confesso que já imaginara Marcelo em um shorts de uniforme suado e correndo em um campo de futebol.

Mas tinha que manter a postura e o atendimento.

Eu: Claro.Vou pegar pra você!

Caminhei em direção ao depósito e podia sentir meu coração na garganta.

Mas porque eu estava assim?

Ele não me cantou.

Não disse nada demais.

-Aí meu Deus eu preciso parar de pensar essas coisas, acabei de sair de uma furada com Henrique, não quero entrar em outra!

Voltei do depósito com o calção e o entreguei pela cortina do provador.
Foi um momento de relance mas deu pra ver que ele estava de cueca, uma linda cueca box.

Meu Deus não posso olhar demais!

Quando estou me afastando eu escuto o som de sua voz a me chamar.

Marcelo: Ana Paula oq acha ?

Marcelo abre a cortina e sai do vestiário vestido só de calção neoprene.

Em instantes eu paralisei meus pensamentos e só conseguia pensar naquele corpo.

Não consegui pensar em uma resposta, a primeira coisa a ser feita foi olhar o volume corporal de Marcelo, mas com toda discrição, pois ele era muito sério.

Eu: Ficou ótimo Sr!

Marcelo: Sei que sou mais velho, mas não precisa me chamar de Sr né ?!

Terminou a frase e soltou um lindo sorriso que até hoje me lembro.
Um sorriso com ternura e simpatia.

Marcelo: Melhor eu me vestir né?

Já fechando a cortina e me deixando totalmente sem ar.

Quando então ele retorna do provador me diz que quer finalizar a compra.

Eu sigo para o caixa e com ar de seriedade embalo o produto e passo para o gerente finalizar a compra.

Agradeço ao cliente e volto ao meu posto de atendente.

Marcelo conclui o pagamento e volta para me cumprimentar todo sorridente.

Meu Deus que cliente atencioso!

Antes de sair pela porta Marcelo me entrega seu cartão de visitas e pede para que eu entre em contato, e avisou que o assunto era trabalho! Ele segue seu caminho e vai embora da loja sem olhar para trás.

Eu ainda muito confusa.

-Meu Deus trabalho ?
Como ele sabia que meu estágio estava acabando?

Fiquei com Marcelo na cabeça o dia todo, mas não liguei.

Dias depois três clientes que sempre compravam na loja voltaram, e perguntaram sobre a ida de Marcelo á loja.

Questionaram se o patrão deles havia ido até lá me chamar para trabalhar com eles.

Aí a ficha caiu.
Percebi que ele não estava sendo somente atencioso como cliente, mas sim interessado em mim como funcionária.

Tudo então começou a fazer sentido e eu tentei esquecer.

Dias se passaram e meu estágio estava chegando ao fim.

Mas não podia ir pensar em trabalhar para o Marcelo, pois os vendedores em sua empresa viajavam. O cargo seria na área de vendas, mas eram vendas externas.

E meus pais nunca me permitiria viajar e trabalhar com vários homens.

Então estava perdida e sem solução.