Em algum momento quando os nossos caminhos se cruzaram eu soube que você era a pessoa certa para mim.
JP P.V.O
Como sempre acordo pra tomar o banho de sol, eu e o ND ficamos o tempo todo juntos, assim que saímos dá cela fomo direto pra parede que os Mano vão fazer a passagem, me sento no chão junto com o ND e fico esperando tudo começar.
ND: será que isso vai dá certo cara?.- pergunta cruzando os braços e olhando pro povo.
JP: é claro que vai dá certo porra, fica suave irmão. - digo passando o braço em volta ao seu pescoço.
ND: to com uma sensação estranha mano. - diz cabisbaixa.
JP: vira essa boca pra lá caralho, vai dá tudo certo porra. - digo olhando pros outros.
[...]
Estavamos conversando de boa quando do nada vejo uma multidão de pessoas, um batendo no outros, pessoas esfaquear a outra, olho pro ND sabendo que estava na hora, vejo o Marcelo junto com uns outros canas tentando acabar com a rebelião.
Olho pra parede e vejo o patati e o GB encapuzados chamando eu e o ND, olho pro lado e pro outro vendo se tinha algum cana vendo, vejo que tinha um cara olhando pra minha cara e arqueando a sobrancelha, olho pra ele sério e o mesmo vira a cara fingindo que não viu nada.
Eu e o ND passamos pela passagem e logo patati e o GB fecham ela, como a mata era grande não dava pra ver quase nada, começamos a correr só que do nada ouço um barulho de tiro, olho pra trás e vejo o ND caido no chão, rapidamente volto até ele e tento ajudar ele.
JP: VAI MANO LEVANTA VAMOS EU NÃO VOU TE DEIXAR AQUI. - digo tentando puxar ele.
ND: N-NÃO TEM COMO MANO, ME DEIXA E VAI. - diz meio sem forças, tento levantar ele mas não consigo, os mano tentam me ajudar mas ele não tinha forças pra andar.
Patati: cara não tem como levar Ele. - sussurra olhando pra mim. Coloco as mãos no cabelo tentando pensar em algo.
ND: Irmão vai, vai logo antes que te peguem também, e cara obrigado sério, obrigado por confiar em mim mano, vai cara, vai ver sua família, vai curti com sua mulher cara, por que tu merece tudo isso meu mano, eu te conheço não é de hoje parça, tu é bom, apesar que todos falam que não mas você é bom sim, vai cara, vai antes que te peguem. - diz sem força e com a respiração fraca, olho pra ele sem o que dizer.
JP: fica com Deus irmão. - digo dando um último abraço.
ND: q-qual foi Mano, tu sabe que com Deus eu não vou ficar. - diz rindo fraco, acabo abrindo um sorriso com isso.
JP: nem na hora da sua morte tu não leva as coisas a sério puta que pariu em. - digo sorrindo, o mesmo me olha e da um sorriso e fecha os olhos. Fico ali parado, olhando o corpo dele sem vida no chão.
GB: vamos embora Mano. - diz e sai me puxando, corro até chegar na estradinha que o Marcelo disse, logo um carro dá uma freada brusca na minha frente, a porta e aberta e vejo LF e MV dentro.
LF: entra logo cuzão. - diz rindo. Entro no carro e MV vem me abraça.
MV: caralho filho da puta que saudades de tu mano. - diz me abraçando, solto um riso e olho pro LF que me olhava pelo retrovisor.
LF: cadê o outro? - pergunta sobre o ND. Olho pra ele meio cabisbaixo e o mesmo já entende.
MV: caralho mano vai ter que rola aquele baile gostosin pra comemorar em porra. - diz fazendo uma dancinha com o ombro.
JP: é claro que vai ter mano. - digo rindo.
Patati: então mano, tu vai lá pra casa e quando estiver tudo ponto a mulher do LF vai te ligar. - diz passando o braço no meu pescoço e sorrindo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entregue Ao Dono Do Morro ✔
Romance⚠ Plágio é crime ⚠ Karolina Mendes é uma menina que mora no subúrbio do Rio de Janeiro com sua mãe, era uma menina alegre e sem problemas antes de conhecer o dono do morro maré vulgo (J.P), que se apaixona por ele quando resolve ir em um baile da co...