Capítulo 6 (Revisado)

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PDV. AMARÍLIS

Depois do que aconteceu o gato de terno... quer dizer o nosso chefe nós liberou do serviço, Bruna ficou na minha cola como sempre pedi que ela buscasse Erick na escola e que levasse ele pra passear.

Precisava ficar sozinha, ela foi mais depois de ter que argumentar muito.

Entro no banheiro e quando me olho no espelho e vejo esses olhos as lembranças vem, tudo que tentei esquecer, tudo que me machucou e que machuca até hoje.

Lembrança on

Acordo com um bip irritante, sinto meu corpo todo dolorido tento abrir meus olhos mais sinto uma dor muito forte.

- Socoooorrro - será que eu morri? - Soooocoooorroo - qualquer um que estivesse na minha situação pensaria o mesmo não é?

- Calma senhorita Viana - eu não conheço essa voz, o bip fica cada vez mais rápido e meus olhos queimam, mais que caralho tá acontecendo. - ela tá entrando em pânico aplique um sedativo e chame a amiga dela - sinto mãos me tocando em todos os lugares.

Depois de 2 minutos sinto meu corpo mais leve até que flesh de lembranças invadem minha cabeça.

LISA

Eu sinto ele apertar meu corpo, a surra que ele me deu e depois disso não lembro de mais nada.

LISA

Como eu vim parar a aqui?

- Amiga - eu reconheceria essa voz em qualquer lugar.

- Bruna o que tá acontecendo? - escuto ela soluçar .

- Me desculpa eu deveria ter vindo com você, se eu tivesse com você nada disso teria acontecido. - ela solta um choro alto e sofrido.

- Ei tá tudo bem - procuro sua mão pela cama. - Eu tô bem, eu juro. - aquele bip insuportável continua a fazer esse som irritante. - Que porra Bruna não dá pra desliga isso? - desde que ela entrou no quarto é a primeira vez que ela solta uma gargalhada.

- O que aconteceu com você, quando eu cheguei na esquina vi você sentada no chão e machucada antes de ter a erteza que você estava machucada tinha achado que você tinha bebido e não tinha me chamado - será que eu estava vestida?

Bruna pra achar que eu tomaria um porre e ficaria sentada na calçada.

- Eu tava vestida? - Eu preciso ter certeza que ele não me violentou.

- Mais é claro Amarílis tá querendo concorrer com Ilda furacão? - Ilda era uma doida do bairro que costuma andar nua.

- Longe de mim concorrer com ela, não quero perder - sorriu mais é de alívio por saber que ele não me estupro.

Lembranças off

Como eu fui ingênua meu Deus.

Fecho os olhos me lembrando de quando descobri que tava grávida de Erick.

Lembrança on

- Pelo amor de Deus saia desse banheiro - era a quarta vez que meu pai gritava comigo pra sair do banheiro.

- já vou papai - saiu limpando a boca eu já desconfia do que era mais eu não queria acreditar.

Me arrumo pego minha mochila e vou pra escola no caminho passo por uma farmácia e decido fazer o teste de gravidez, não ia custa nada não é?

- fala viada tá tudo bem? - Bruna pula nas minhas costa, essa vaca pesa.

- Caralho tá gorda - recebo um tapa por meu comentário nada discreto.

- iae já falou pro seu pai ?- ela era a única que eu contei sobre minha suspeitas. - Já falou pro pai do bebê?- paro assim que ela fala sobre ele.

- meu bebê, ele é meu Bruna ninguém vai saber dele principalmente ele. - Eu não tive coragem de contar a o que aconteceu comigo, me sinto suja.

- tudo bem não tá mais aqui quem falou - ela levanta as mãos em sinal de redenção.

Entramos na sala e o tempo passou rápido, quando o sinal tocou avisando do intervalo caminha em direção do banheiro com Bruna no meu pé.

- rápido Amarílis já tô nervosa - fazia 5 minutos que eu tava trancada na cabine esperando o resulta e rezando pra ser negativo.

Quando o celular avisa que ja deu 5 minutos certinho vou olha o resulta e tenho um surpresa.

POSITIVO

Eu vou ser mãe começo a chora, o que eu vou fazer agora?

- Amarílis?- Bruna invade a cabine. - A minha amiga você deveria estar feliz você carrega um anjinho - Eu não queria esse filho, eu fui abusada sexualmente e agora carrego o fruto de um estupro.

- Eu não posso, tenho que ... - as palavras morrem na minha boca, no que eu estava pensando essa criança é inocente.

- vem vamos, você precisa descansar e pensar melhor antes de fazer uma besteira. - Bruna me leva pra cara.

Já era 22:00 horas eu tava esperando meu pai chegar em casa precisava conversar sobre o bebê.

Escuto um barulho de porta fechando, saiu do meu quarto chego a tempo de ver meu pai cambaleando pro sofá, ajudo ele a se sentar.

- pai preciso falar com você e não gosto de arrodeios eu tô grávida - sinto minha bochecha queimar e só agora me dou conta que ele me bateu.

- pegue todas as suas coisas e vá embora da minha casa - fico no mesmo lugar não consigo me mexer tô sem reação. - AGORA! - antes que ele me bata outra vez corro na direção do meu quarto tranco a porta.

Escuto ele bater na porta quase derrubando ela, pego minha coisas e saiu colocando dentro de sacolas de mercadinho e até mesmo no lençol da cama, preciso de um lugar pra fica.

Ligação on

- Bruna ele me bateu e me expulsou eu não tenho aonde morar - falo tudo de uma vez sem espera ela dizer oi.

- respira não pode ficar nervosa faz mau pro meu sobrinho, quando seu pai dormi eu passo aí e pego suas coisas vem mora comigo amiga- Bruna mora sozinha depois que sua mãe morreu a casa ficou pra ela e desce então mora só.

- Eu não quero te incom... - ela não deixa eu termina a frase.

- deixa de besteira quando for 3 da manhã passo aí - ela desliga na minha cara.

Lembrança off

E sim Bruna foi na minha das as 3 da manhã e até agora eu moro com ela. Escuto a porta bater.

- Mãeeeee - enxugo meu rosto e saiu do banheiro no final das contas nem tomei banho.

- tudo bem meu Amor? - ele pula no meu colo e começa a dizer tudo que fez com à tia Bruna.

Como eu pude pensar nem que seja por 1 segundo em abortar meu loirinho.

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Esse é meu livro favorito.
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
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Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR

Amarílis - Série "Flores Do Sertão"Onde histórias criam vida. Descubra agora