(38) epiphany

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Os exames foram feitos e o resultado sairia em alguns dias. Cada hora que se passava o deixava mais nervoso, caso o resultado não fosse satisfatório, não saberia o que fazer.

Se estivesse no lugar de Taehyung estaria completamente perdido. Quando parou para pensar nisso, percebeu o quanto deixou de se colocar no lugar do mesmo e por causa disso houvera tantos mal-entendidos, era palpável que ficasse chateado com o acontecido no restaurante mas se soubesse de toda história e o tivesse deixado explicar, tivesse poupado tanto sofrimento.

— Senhor Jimin? — falou a moça do outro lado da linha do telefone, era uma assistente social.

— Sim?

— Precisamos do senhor no hospital com urgência. — então foi ai que seu coração disparou, e se algo tivesse acontecido com Taekwon? Não saberia como lidar. E por Deus, como Taehyung estaria se sentindo? Mal tivera tempo de receber os resultados do exame, já estava pensando no pior.

Quando chegou no hospital dos pais de Yoongi fora recebido rapidamente pela moça do telefone. Estava apreensivo, perguntando onde estava Taehyung e Taekwon mas logo foi acalmado quando a assistente dissera que a pauta era o resultado dos exames.

— Parabéns, o resultado fora positivo. — Jimin ficara eufórico com aquela notícia, extremamente feliz por ser compatível e poder ajudar o pequeno. — Isso realmente será muito bom para Taekwon, visto que o sistema imunológico dele já está bem debilitado. O chamei aqui para explicá-lo e tranquilizá-lo sobre o procedimento.

Na verdade Jimin não estava com nenhum receio quanto à si mesmo, já havia pesquisado tudo e não havia nenhum mistério, sua medula logo se regeneraria e precisaria de um dia de internação, pensou quantas pessoas também não poderiam ser salvas se mais pessoas se predispusessem à ter aquele ato. Estava mais preocupado com a recuperação de Taekwon.

— Eu fico com ele agora Taehyung, você pode ir para casa tomar um banho, trocar de roupas, está cansado. — disse Hyosoo enquanto ambos estavam no leito.

— Tudo bem, mas me ligue por qualquer coisa.

Jimin encontrou o loiro pelos corredores e o comunicou sobre os exames. Taehyung ficara estupefato, palavras não conseguiam explicar o que sentia, então apenas conseguiu abraçar o menor bem forte e deixou que as lágrimas caíssem de seus olhos. Por muito tempo Jimin acreditara que Taehyung era um anjo em sua vida, porém, para o loiro, Jimin era seu verdadeiro anjo. Era como uma peça do destino, como se os dois estivessem destinados à se conhecer.

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— Taekwon, hoje é o grande dia, você vai ficar bem, ok? Fighting, eu sei que você é um garoto muito forte. — dissera Jimin para o pequeno.

— Tão forte quanto o homem de ferro?

— Bem mais. — foi a vez de Hyosoo responder.

A cirurgia que procedera fora um sucesso. A chance de cura era alta, oitenta por cento mais especificamente e todos estavam esperançosos.

— E agora Tae, o que faremos, digo, o que você fará? — indagou Jimin, ambos estavam no quarto da enfermaria onde o mais velho descansava após a doação.

— A Hyosoo vai ficar na cidade até o Taekwon se recuperar, depois disso eles irão embora de volta, mas assim que eu puder, trarei o Taekwon, eu quero que ele cresça perto de mim. — respondeu acariciando a mão do menor.

— E a Hyosoo?

— Ela teria que vir também, mas vamos acertar uma guarda compartilhada. — Respondera e Jimin assentiu. — Jimin, eu nem sei como te agradecer, por tudo.

— Não foi nada. — sorriu. — De verdade, eu faria isso mais mil vezes se precisasse.

— Você já está melhor? Algo ainda dói? — indagou Taehyung, preocupado.

— Só um incômodo, mas nada demais. Eu vi que a medula se regenera em até 15 dias, incrível não? Para mim será apenas alguns dias de incômodo mas pra outra pessoa será... a salvação da vida.

— Pois é. — o loiro sorriu contido — Quando fiz o teste para saber se era compatível, doei, mesmo não sendo. Uma outra pessoa que seja compatível comigo, poderia estar precisando também.

Jimin assentiu, tendo seus cabelos acariciados pelo mais novo, enquanto descansava a cabeça no peito do mesmo.

— E então, Jiminie, você me perdoa por tudo que lhe causei?

— Eu seria muito filha da puta se eu não perdoasse, Taehyung. — riu fraco. — E também tem uma coisa muito importante a ser levada em consideração.

— Posso saber o quê? — perguntou Taehyung, curioso.

— Eu amo você.

— Meu Deus Jimin, não fala essas coisas do nada, você quer que eu tenha um ataque cardíaco? — respondeu Taehyung com o rosto avermelhado.

— Não é você quem sempre faz isso comigo? — Jimin gargalhou.

— Seu... — murmurou Taehyung, fingindo estar bravo. — Eu também amo você. — disse, deixando um selar nos lábios do moreno.

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quem é vivo sempre aparece né

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You're not ugly, Park Jimin!Onde histórias criam vida. Descubra agora