Escolhida pelo destino. - Livro 2.

Capítulo 10.

— Lembra que te falei que não fiquei com outra garota por causa do trato do casamento?

— Sim eu lembro. - Ergo a sobrancelha.

— Na verdade, eu não fiquei com outra garota porque não consegui, até então esse casamento não queria dizer nada.

— Como assim Evan?

— Eu estava esperando por você! Na verdade eu não consegui pensar em outra a não ser você, entende? - Me fita, ele está se declarando? Isso é péssimo. - O que foi?

— Evan... É melhor não falarmos sobre isso, pelo menos não agora. - Ele sorri e me fita achando graça.

— Você acreditou mesmo nisso? Eu estava te testando para ver se você é a mesma boba de sempre. - Gargalha debochando de mim.

Sorri e dou um soco em seu braço, mas estou aliviada, não quero que Evan se apaixone por mim em hipótese alguma.

— Uau... Vejo que já estão se dando bem. - Nos viramos para fiar a pessoa. - Isso é ótimo e mais fácil para o sim no altar. - Diz Victor batendo palmas.

— Achei que a gente se aproximar, não fizesse parte dos seus planos. - Ergo a sobrancelha.

— O que? Bom, não era, mas se for assim... Será muito mais emocionante, imagine quando... - Para de falar e começa a sorrir.

— Quando o que? - O fito e Victor olha para Evan com um olhar maldoso, o mesmo desvia o olhar e parece irritado, mas o que eles estão planejando? Fito Evan que desvia o olhar de mim. - O que estão me escondendo? - Victor sorri e logo some, sinto as mãos de Evan apertarem suavemente meus ombros, me viro para fitá-lo. - O que ele quis dizer Evan?

— Nada! Ele faz somente para te irritar. - Suspira.

— Não acredito! - Ele dá de ombros, parece que está guardando um segredo, o fito pela última vez e me retiro com reprovação.

— Onde vai? - Me para.

— Eu achei que eramos melhores amigos Evan, você conhece Victor melhor que ninguém.

— Por ser seu amigo não vou te colocar em mais uma. - Suspira. - Só fique longe dele, tudo bem?

— Não precisa nem me pedir. - O fito pela última vez. - Olha, acho devo ficar longe de todos os Esteves! - Deixo Evan onde está e saio sem olhar para trás, será possível que não tem ninguém que possa confiar?

Já em meu quarto fito as estrelas pela janela, sinto tanta falta de quando minha vida era totalmente normal, sem vampiros, sem bruxas, sem magia. Logo ouço a porta bater, me viro imediatamente e tenho uma surpresa ao ver quem se atreve a estar frente a frente comigo.

— O que faz aqui? - Digo o fitando.

— Quero conhecer mais minha... Nora! - Sorri.

Victor é insuportável, já o odeio com todas as minhas forças, não me dou nem o trabalho de respondê-lo, sigo até a porta para sair quando ele me pega pelo braço e me encosta na parede. O fuzilo no mesmo momento, enquanto ele sorri com maldade.

— Saia do meu caminho. - O empurro.

— Opa, você é muito valente para uma criança. - Me empurra novamente. - Então... Já marcou a data do casamento?

— Você acha mesmo que isso vai acontecer? - Dou um sorriso de canto.

— Eu tenho certeza! - Sorri. - Sabemos muito bem que para quebrar esse trato, será impossível. - Se afasta.