capitulo 06.

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Voltamos para casa, Ryan me beija na testa e logo se retira do meu quarto com um sorriso no rosto, o segui com o olhar até sua saída retribuindo o sorriso. Por fim vou me deitar e tentar descansar um pouco, pois eu ainda tenho um encontro hoje a noite, estou tão ansiosa que chega a dar um frio na barriga. Meus olhos vão pesando e quando me dou conta, o sol já bate em minha janela e em meu rosto, respiro um pouco de ar puro que entra pela minha janela e sinto levemente o cheiro de flores que vem do jardim. Me levanto e faço minhas higienes, resumindo, passei o resto do dia com meu pai, já que Jenny está na França a alguns meses, Jack está no Canadá e Ryan sumiu o dia todo. Passamos o dia juntos, conversamos de vários assuntos bobos e claro rimos muito, eu simplesmente amo meu pai e fico feliz de estarmos nos dando bem. Já começou a anoitecer e resolvo ir para meu quarto tomar um banho de espuma de morango, a mesma que usei na dança que fiz para Ryan, tenho certeza que ele vai se recordar quando sentir o cheiro. Após alguns minutos, me olho no espelho e já estou pronta, fito meu relógio e falta 5 minutos para as 20 h, ainda com o celular na mão, recebo uma mensagem de texto de Ryan.

Mensagem: Me espere na porta da frente, tenho uma surpresa.

Sorri e assim faço, ao chegar no local, não o vejo, olho ao redor e nada dele, na verdade nada de ninguém nessa casa. Ouço a campainha tocar e ergo uma sobrancelha, fico parada onde estou e ela toca novamente, curiosa vou abrir a porta e tenho a mais bela das surpresas.

— Boa noite pequena Sarah. - Sorri.

— Ryan... O que é tudo isso? - Digo sem reação.

— Você merece, são para você! - Me entrega um buquê de rosas vermelhas.

— São lindas! - As pego com um sorriso bobo.

— Como você! - Sorri sem graça, realmente não esperava isso de Ryan, encontro, flores... Será que estou sonhando?

— Sabe que fico sem graça quando diz essas coisas. - Olho para baixo e coloco uma mecha do cabelo atrás da orelha.

— Você tem que se acostumar... Geralmente falo a verdade. - Levanta minha cabeça com as mãos, nos encaramos e ele pega na minha mão sem dizer nada, me leva até seu carro e me faz entrar, passa o cinto no meu corpo e logo começa a dirigir em frente.

— Onde vamos? - O fito.

— Surpresa! Você vai gostar. - Diz sem me fitar.

Sorri e ergo uma sobrancelha me perguntando para onde vamos nessa linda noite, olho pela janela do carro e vejo a lua enorme e várias estrelas ao seu redor, fecho meus olhos e respiro fundo. Ryan por sua vez coloca uma música no carro e começa a cantar, eu não consigo parar de rir com suas caras e bocas, realmente quando ele quer, consegue ser divertido, na verdade nunca vi esse seu lado por tanto tempo. Minutos depois ele para o carro em meio a uma trilha cheia de árvores, olho ao redor sem entender nada, o mesmo abre o porta-luvas e pega uma gravata preta.

— Confia em mim? Vou te vendar o.k.?

— Tudo bem... - Me viro e o mesmo me venda.

Ouço a porta do lado dele se abrir e logo em seguida se fechar, em segundos ouço a minha se abrir e sinto sua mão gélida na minha. Saio do carro calmamente com a ajuda dele e sou guiada até alguns passos a frente. Sou pega no colo e sinto o vento em meus cabelos, que logo desaparece, ele me coloca no chão e fica atrás de mim.

— Certo, chegamos. - Tira a gravata e meus olhos não creem no que vê.

— Ryan... Como... - Fico em silêncio e o fito.

— Vem que essa noite é toda nossa. - Estende a mão.

Pego em sua mão com um sorriso de fora afora, ainda não me caiu a ficha que Ryan preparou tudo isso para nós. Fico alguns minutos no lugar, só admirando esse parque de diversões, tem todos os tipos de brinquedos, que meus olhos chegam a brilhar com as luzes chamativas de cada um.

Escolhida pelo destino. - Livro 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora