Capítulo 34.

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Ryan Norhan.

Saio de seu quarto tentando tirar todos os pensamentos sujos que por minha mente vaga nesse momento. Sinto meu corpo quente e talvez esteja sim sentindo calor. Desço cada degrau tentando tira-la de minha mente, pelo menos na frente de John, não quero que tudo se estrague agora, demorei para ficar com ela, não vai ser agora que vou larga-la. Como de costume, entro no escritório sem bater, John me fita por alguns segundos e parece pensar em algo.

— Já sei, sim, eu não sei bater. – Me aproximo e fito o mapa que está sobre a mesa.

— Não era isso. – Fica me olhando, mas logo muda seu olhar para o mapa. – Não era nada.

— Então, me chamou aqui para brincar de geógrafo?

— Claro que não. – Suspira e logo a porta de abre.

Me viro e vejo Sarah entrar ainda com seu rosto corado. A mesma me fita por alguns segundos e para ao meu lado, mas não tão próximo. Sinto seu perfume invadir meu psicológico e vou para o lado de John, onde posso fita-la discretamente. Sorri e a mesma desvia o olhar, e começa a prestar atenção no plano de John, mas sempre me fita discretamente. Acho graça em provoca-la, pois sei que ela fica sem graça quando a como com os olhos. Saio de meus devaneios ao ouvir John falar, algo que não é sobre o plano. 

— Por que estão se olhando assim? - Ergue a sobrancelha. - E que anel é esse em seu dedo, Sarah?

Seus olhos vem a mim e não pude evitar de sorrir, quero ver como se sai sob pressão. A mesma fica quieta e tive que salva-la como seu príncipe encantado.

— Ué, ela que está me encarrando… Deve ser saudades. – A fito e a mesma fica boquiaberta.

— Eu… Bom, eu só estou o achando diferente. - Enrola nas palavras.

— Verdade, até que você está diferente mesmo… Só não sei em que. - Diz John ao me fitar. - E você não me respondeu sobre esse anel. – Volta seu olhar para Sarah.

— É um amuleto de proteção, achei mais sutil colocar no dedo. - Engole seco ao responder, ela realmente não sabe mentir.

— Amuleto? – John ergue sua sobrancelha.

— Ela é uma bruxa, vive com essas coisas de macumbeira. - Sorri. - Agora podemos voltar para o plano? Já estou ficando entediado. – Suspiro.

John nos fita por alguns segundos, mas logo dá de ombros e prossegue com plano, dessa vez presto muita atenção no que diz, pois minha irmã está no meio. Minutos depois já estamos do lado de fora da casa, todos equipados com o que precisa, no meu caso, quase nada, pois minha comida está por toda parte, me senti até uma Dora sei lá o que.

— Esperem aqui, vou pegar algumas bolsas de sangue, não sabemos como Jack e Nicole estão, acredito que com muita fome. - Diz John entrando na mansão.

Assim que John entra, a fito e ela parece envergonhada, não deve gostar muito de ser o centro da minha atenção.

— Amuleto de proteção? - Sorri.

— E você queria que eu falasse o que? Bom papai, é que estou namorando com meu irmão de consideração. – Diz com ironia.

—  Seria engraçado ver a cara dele ao ouvir isso. - Digo em risos.

— Seria engraçado ver ele querendo te matar também. - Sorri de canto.

— Por que? Eu não te obriguei a namorar comigo… Você aceitou de bom grado e livre espontânea vontade, meu amor.

— Claro, até porque você não tem a capacidade de me obrigar a nada.

— Como você é durona, quase fiquei com medo. – A fito. - Mas será que tenho a capacidade de te fazer mudar de ideia? – Ergo a sobrancelha.

Escolhida pelo destino. - Livro 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora