Capítulo 21.

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Sarah Cropper.

Me vejo diante de uma situação constrangedora, eu sei que fui errada em beijar Ryan, mas infelizmente meu sentimento por ele é maior que tudo, não posso evitar e sinto muito por isso. Os ver brigando não é nenhuma novidade e o pior é que entendo o lado dos dois, por mais que negue a Ryan que não sinto mais nada por ele, só digo para não ter situações como essa.

­­— Parem, por favor. – Fito Evan. – Evan, me desculpe, eu sei que não devia.

— Está falando sério? – Ryan me fita e assinto. – Então por quê fez, se arrepende?

— Ryan, por favor... – O fito com dor no coração.

— Por favor coisa nenhuma, nunca te obriguei a nada e outra, se você gosta de mim, não precisa falar que não somente para agrada-lo. – Esbraveja.

— Agora vi. – Evan sorri em provocação e isso não vai dar certo.

— O que foi? Não sabia dessa? – Ryan o provoca.

— Obvio que sabia, só nunca imaginei te ver implorando para uma garota. – Evan ergue sua sobrancelha e Ryan apenas o atinge com um soco.

— Cala essa boca. – Esbraveja e Evan apenas limpa o sangue em sua boca e começa a fitar Ryan de uma forma estranha.

Foi questão de segundos para ver Ryan se ajoelhar e colocar a mão na cabeça, como se estivesse realmente sentindo dor. Me aproximo de Evan e o mesmo está proferindo um feitiço e sei bem qual é, então pego em seu rosto e fito seus olhos.

— Evan, por favor, pare... Você está o machucando, por favor. – O mesmo continua e posso ver a maldade em si. – Evan. – Grito ao ver que Ryan não está aguentando mais, pois seu corpo já foi ao chão, só não entendo o porquê de Evan está usando magia negra, mas finalmente o mesmo para ao ouvir meu grito.

— Na próxima vez, tenha modos Sarah ou vou matar ele de uma vez. – Esbraveja e se retira.

— Não acredito. – Ryan se levanta e tento me aproximar. – Não se aproxima, fica na sua. – Ryan se retira e nunca o vi tão bravo comigo.

Me retiro em seguida e vou para meu quarto sem que ninguém perceba, preciso de um tempo e somente. Bato a porta e fico encostada por alguns minutos, nunca me imaginei nessa situação. Fecho meus olhos por um momento e respiro fundo, os abro e algo em minha cama me chama atenção, me aproximo e vejo um colar de ouro com uma pedra azul, tão azul que cheguei a me perder por alguns segundos. O pego em minhas mãos tentando adivinhar quem o deixou aqui, Ryan? Ana? Meu pai, talvez?

Vejo que gostou de meu presente. – Me viro e vejo um homem alto e de cabelos loiros e medianos, seus olhos são de um azul como o da pedra.

— Desculpe. – Sorri. – Mas quem é você?

— Você não me conhece. – Coloca suas mãos no bolso. – Mas digamos que a conheço muito bem, Sarah.

— Então não o convidei, certo? – O mesmo assenti. – Pode sair do meu quarto agora, por favor.

— Não, quero ficar. – Sorri de canto e me fita por alguns segundos. – Não imaginei que a escolhida fosse tão jovem. – Se aproxima e dá a volta por mim. – Interessante.

— Saia. – Esbravejo.

— Não antes de fazer o que quero. – Sorri e tenho que confessar que sua beleza é rara. – Quero que pense na possibilidade de fazermos um acordo.

— Um acordo? – Sorri. – Não sei nem quem é você.

— A claro, perdão... Sou Declan Collins. – Me estende a mão, mas não a pego.

Escolhida pelo destino. - Livro 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora