Após a chamar por alguns minutos, seus olhos são abertos e me fitam, sua pele está pálida e seus lábios sem cor. A pego em meus braços e começo a carregá-la, fico olhando em volta para ver se acho algum alimento, na verdade, frutas, pois não vou caçar algum animal e fazê-lo de churrasco.
—Aonde vamos? - A mesma diz em um tom de voz baixo.
— Procurar comida, não quero que morra, ainda mais antes de … - Paro de falar ao lembrar que sua festa surpresa.
— Antes de que? - Me fita.
— De cancelar esse casamento e você virar minha, não sei, o que quiser ser. - Sorri e a sento em uma pedra. - Vou pegar aquelas frutas, espera aqui e faz o favor de não morrer.
Vou em direção a um pessegueiro, onde olho para trás antes de pegar seus frutos, só para conferir se minha amada está consciente. Sorri ao vê-la quase dormindo e pego os frutos, talvez o bastante para que prossigamos até em casa.
— Tome, coma todos. - Me agacho e a ofereço um pêssego.
— O que? Eu odeio pêssego. - Faz cara de nojo.
— É? - Sorri. - Não perguntei se gosta, estou dizendo para comer.
— Você não manda em mim. - Vira seu rosto.
— Certo.- Me levanto. - Então vou seguir sozinho, quando voltar seus poderes você volta para casa.
— Perfeito. - Me fita e sorri.
— Mas só uma dica, tome cuidado com os demônios que caminham por essa floresta, eles são impiedosos e não irão te poupar por ter um rostinho bonito.
— Isso não é verdade, você só quer me assustar. - Sorri de canto.
— Eu não contaria muito com isso, conheço esse lugar como minha casa. - Me viro e começo a caminhar. - Até mais, se conseguir chegar.
— Espera. - Me viro e a fito.- Você vai mesmo ter a coragem de me deixar aqui?
— E por qual motivo não teria? - Levo a mão no queixo.
— Somos uma família e você gosta de mim.
— Também gosto de minhas vítimas e mesmo assim as mato, qual é, sou um assassino, não seu herói.- Volto a caminhar e sorri ao ouvir meu nome, eu sabia que uma hora ela cederia. - Sim?
— Me dá essa porcaria de pêssego. - Esbraveja e me aproximo, pegando os pêssegos que trouxe e a entrego.
— Está gostoso amor? - Sorri de canto ao dizer, pois suas caretas deixa bem obvio a resposta de minha pergunta.
— Vai se ferrar. - Morde mais uma vez a fruta com raiva.
Me sento ao seu lado e nada mais digo, por mais que tenha dito aquelas coisas, nunca a deixaria para trás e claro, não existem demônios nessa floresta, mas a parte de gostar de minhas vítimas e ser um assassino, não deixa de ser verdade. A fito e a mesma está comendo seu pêssego e olhando para frente, sigo seu olhar e nada vejo, talvez esteja apenas viajando em seus pensamentos, algo que gostaria muito de saber nesse momento, será que pensas em Evan? O que será que aconteceu no tempo que estava distante? Isso me incomoda, pois não está se importando com o que come, pois é algo que odeia. Levo meu olhar para o lado e estou nervoso, nunca a vi dessa forma e isso talvez me deixe com medo, e se realmente ela se apaixonar por Evan? Não é nenhum segredo que ele é melhor do que eu, mais carinhoso, romântico e não é um assassino.
— Não é engraçado o jeito que brigamos? - A fito confuso.
— O que?
— O jeito que brigamos Ryan, sempre brigamos por alguma coisa e o incrível é que no final a gente se resolve e tudo fica bem. - Sorri.
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Escolhida pelo destino. - Livro 2.
Romance**Atenção, essa obra tem todos os direitos autorais, em caso de plagio, responderá a processo, plagio é crime.** Da saga O que desconheço continuarei com minha nova vida cheia de decisões difíceis, após minha melhor amiga ser transformada em vampira...