Capítulo 22.

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— O que foi princesa? – Me pega pelo braço e me puxa até ele. - Está com medo de que a beije na frente da tagarela? – Sorri de canto e apenas reviro os olhos. - Ou está com medo que a mate e beba todo seu sangue? – Me afasto.

— Você não ousaria. - Esbravejo e o mesmo sorri.

— Não ousaria, mas cai entre nós, manter ela calada é um desafio dos grandes. - Segura o riso.

— Você não existe. - O mesmo morde seu lábio e me puxa para si.

— Existo sim. - Dá um selinho. - E estou bem aqui. - Dá outro selinho. - E Ana em 3... 2... 1.

Ah, então você está aí. - Diz Ana ao se aproximar e nos fitar, sorri e me afasto de Ryan lentamente. - Atrapalhei algo? - Nos fita com malícia.

— Ah claro que sim! - Ryan suspira.

— Não. - Bato em seu braço. - Só estávamos conversando.

— Aram, muito perto para uma conversa. - Ana Sorri com malicia.

— Já que você atrapalhou nossa conversa, espero que seja algo muito importante, Ana. - Diz Ryan cruzando os braços e apenas dou risada do seu jeito incomodado, ele odeia quando estragam a diversão dele e me parece que não gosta muito de Ana.

— Engraçadinho... É importante sim, coisa de amigas... Então até mais Ryan. - Faz um sinal com a mão.

— Que atrevida! - Ryan a fuzila. - Te vejo depois Sarah. - Se retira.

Sorri com os dois e vejo Ryan se retirar como um humano normal, ele é tão charmoso, anda como se não tivesse nenhum problema na vida. Suspiro e volto meu olhar para Ana, que o espera sair definitivamente.

— Então? - Sorri e ergo levemente minha sobrancelha, pois não sei o que seria tão importante.

— Ain, Evan é um cavaleiro, dançamos duas músicas bem grudadinhos. - Sorri e acho que está na hora de dizer logo sobre o noivado, odeio ser estraga prazeres, mas não tenho opção. - Você acredita que ele me chamou para sair? - Diz empolgada.

— O que? - Digo boquiaberta.

— Isso mesmo, falei que ia embora semana que vem, então marcamos para domingo. - Diz empolgada e não acredito que Evan está jogando tão baixo, mas não me importo com ele e sim com Ana.

— Nossa, fico feliz por vocês... Só te peço para não se apaixonar por ele.

— Por que? Ele é solteiro e livre como eu. - Cruza seus braços.

— Ele disse isso? - Esbravejo e ela assenti. - Eu o conheço bem... Digamos que ele não vai te levar a sério, então por favor.

— Tudo bem, então... Até porque já vou embora mesmo. - Dá de ombros. - É só uma pregação, fica tranquila. - Sorri.

— Eu estou. - Forço um sorriso, pois não gostei nada disso.

— Mas, então... O que tem entre vocês? Digo o gostoso do Ryan.

— Nada... Já disse que estávamos só conversando. - Digo sem graça.

A mesma sorri com malícia e vai em direção a casa, a sigo e de repente sinto uma leve tontura e paro por alguns segundos com os olhos fechados. Respiro fundo e ao abrir meus olhos, vejo meu corpo caído no chão e Ana gritando, entro em desespero e logo minha família aparece, eles parecem não me ver e muito menos me ouvir, pois gritei e fiz muitos gestos para chamar a atenção. Paro com tudo ao sentir uma mão em meu ombro, me viro levando um susto, pois dois olhos azuis me fitam com clareza.

Escolhida pelo destino. - Livro 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora