O mundo de Aimée Bowen já não era o mesmo, após a perca do único homem que amou em sua vida. Desde então passou a viver apenas pelo trabalho, lutando contra a si mesma. Para muitos Aimée era uma mulher fria, que fazia tudo pra o sucesso de seus caso...
Me mostre o que guarda no seu mais profundo interior. Abra a porta do seu baú. Me deixa ver seus segredos, permita-me saber quem você é de verdade E talvez assim eu acredito que seja real.
Estava em uma cafeteria e esperava meu pedido ser chamado. Finalmente tinha uma manhã de folga sem os treinamentos de Swarbrick. Pego meu café e me viro para sair mas acabo esbarrando em alguém e só sinto um líquido quente ser derramado sobre minha camisa.
- Oh me desculpa. - a moça a minha frente fala preocupada.
- Tudo bem - digo, mas aquilo queimava.
- Eu sou uma desastrada.
- Acho que a culpa foi minha - digo tentando aliviá-la.
- Posso pelo menos te pagar o café de volta.?- pergunta e penso em dizer não, mas acho que aceitar a deixaria menos culpada.
- Ah tudo bem.
Ela pede outro café e nos sentamos enquanto esperamos.
- Sinto muito de verdade, olha sua camisa como ficou.
- Tudo bem, sério.
- Afinal eu me chamo Helena Geller.
- Dr. Spencer Reid - digo e recebo meu café.
- É daqui mesmo de Seattle? Eu cheguei a pouco tempo, poderia me mostrar a cidade - diz simpática, não acho que seria correto eu aceitar.
- Na verdade não, cheguei a pouco tempo. Desculpa se não se importa eu tenho que ir. - falo me levantando.
- Claro, e me desculpe novamente.
Agradeço e saio indo em direção ao prédio do FBI. Chego e tento me dirigir direto para o banheiro para trocar de camisa, mas não antes de ser abordado por Carol.
- Hei, começou o dia mal, não Doutor?
- Pois é, Carol. Bom dia.
- Bom dia.
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Aimée Bowen.
Passo a manhã revendo algumas questões da operação com Rolston e Swarbrick. Recebi uma ligaco de Alex pedindo para que eu almoçasse com ele hoje. No horário de meu almoço vou até o restaurante que combinamos e aguardo por ele.
- Oi. - ele diz se sentando.
- O que quer Alex?
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- Conversar, acho que deixamos muitas coisas em branco.
- Acha que o perdoarei?
- Não pode me culpar pela morte de Peter.
- Não, não posso, mas posso te culpar por ter feito Peter me odiar nos últimos minutos de sua vida.
- Você que estragou tudo com esse amor. Era para acabar com Anthony, não se apaixonar.
