"Vivaz não pode errar
Linda, vem me curar
Vivaz não pode errar
Sou mais um neurótico de guerra" - Filipe Ret.Mata-Rindo.
Joguei minha camisa da Hollister no corpo, catei meu 212 no guarda roupas mas não achei.
Porra, Kaylane.
Vou até a sala e a vejo tentando fazer a televisão pegar. O barulho que ventilador fazia me irritava pra caralho.
- Cadê meu perfume? Já falei pra tu não pegar essa porra. - Ela me olhou com desdém.
- Pega na minha comoda. - Respondeu.
Depois que a puta do morro, a que Kaylane e eu chamamos de "mãe", morreu, tenho que ficar aturando essa praga. Já meti a porrada, já mandei vazar mas ela vem com meia hora de papo dizendo que sou irmão dela e que não tem pra onde ir. Irmão, eu dei um jeito, não dei? Entrei pra boca, comecei de baixo até o Madrugadão deixar a responsa na minha mão também, ela que se vire.
- Se tu pegar essa porra de novo eu vou fazer tu engolir, tá ouvindo piranha? - Ela assentiu.
Não adianta, amanhã ela pega de novo.
- Você bem que podia comprar uma televisão, ou arrumar um barraco melhor. Porra, quando chove cai mais água aqui do que lá fora. - Reclamou entrando no meu canto.
- Tu tá aqui de favor, não gostou caça teu rumo - Sentei na cama calçando meu tênis.
- O que adianta ter roupas de marca e ter um barraco desse? Não tô aqui de favor, eu lavo suas roupas, faço comida pra você e pra queles fedorentos
Ela tem esse probleminha de achar que só porque veio da mesmo buceta que eu, pode ficar me tirando. Se for pra maltratar eu faço com quem for.
- Tu cozinha mal pra caralho... Chega de papo torto antes que eu me irrite. - Disse ríspido.
- Vive irritado. - Sussurrou baixinho mas eu ouvi.
Ela correu seus olhos sob mim e abriu um sorriso se escorando no batente da porta.
- Hoje tu vai pro baile...vai namorar? Até que fim, só não traz ela aqui nesse chiqueiro.
- Que mané namorar o que, tenho cara pra isso não, nem sou otário.
- A Jéssica é gamadinha em tu, todas são - Ela revira os olhos -, mas eu acho que tu é viado, não pega ninguém.
- Sabe qual é? Não curto piranha, não.
Peguei a chave da minha Hornet e minha carteira, coloquei meus três cordões e o relógio, gosto de ostentar.
Quando eu estava saindo no portão ela veio atrás.
- Ela não é pinha, é direitinha.
- Sai fora Kaylane, não vou pegar tua amiga só porque ela tá com a buceta coçando.
Dito isso os vizinhos que antes conversavam agora olham para mim, a oitava maravilha do mundo. A maioria fica de complô contra mim mas nem sabe que as filhas são tudo doida pra sentar na minha pica, se der mole até às próprias mães são.
Montei na minha moto e fui em direção a boca. O erro foi por quebra molas pra caralho nessa porra, quase caí. Já me fodo caindo três vezes de moto, da última vez quebrei o braço.
- Iae - Ceará cumprimentou. Passei direto.
- Cadê hugão? - Pergunto para os pivetes que estavam na fabricação. Um deles apontou para o terraço.
Madrugadão estava sentado puxando uma erva, os três soldados olhavam a vista junto com Hugão.
- Da nem pra acreditar que tu vai curtir um baile. Vai na fé - Madrugadão diz rindo.
Ele passa o dedo pelo nariz para limpar o restante do pó.
- Demorou pra caralho- Hugão diz.
- Até que fim vai dá um alívio pra nós - Um dos soldados falou como se tivesse anos de intimidade comigo. Por isso não arrego no plantão pra eles. Trabalham quenem filhos da puta.
- Perdeu a noção, arrombado? - Digo encarando o moleque que deu um de demente e ficou calado.
Intimidade por intimidade de amigo só tenho Hugão, Madrugadão não chega ser porra nenhuma além de ser meu chefe.
O morro tá bom por causa de mim, esse viado aí não faz porra nenhuma, só quer saber de cobrar dos moradores.
O cara é um comédia
O som alto me impedia de ouvir o que a mina tentava dizer, na verdade eu nem queria ouvir.
Continuei sentado tomando minha cerveja, na moral.
- Hein? - Ela pergunta.
Não ouvi nada além disso. O viado do Hugão traz a puta aqui pra cima e larga pra ficar com outra.
- Suave. - Bastou eu dizer isso pra mina me agarrar.
Agora eu sei o que ela estava dizendo.
Ela sentou no meu colo se arreganhando toda, a melhor parte é que estava de saia. Não demorou para eu enfiar o dedo dentro dela, a vagabunda rebolava no meu dedo, gemia no meu ouvido.
As pessoas em volta se quer notavam aquela putaria gratuita. Ela estava mais que molhada.
Abri meu zíper a levantando com uma mão.
- Eu não dou sem camisinha - Disse assustada com meu ato.
- Foda-se. - Encaixei nela e empurrei seu copo pra baixo. Ela apertou os olhos com força, mordendo os lábios.
Essas piranha acha que nós tá pra brincadeira, vem cheia de fogo e depois tenta correr.
Agarrei em sua cintura enquanto ela subia e descia com destreza. Agora sim não nos importava quem estava notando.
Beija mal mas a buceta é apertada.
Não demorou muito para eu sentir que ela havia gozado. Puxei seu cabelo a pressionando mais contra mim, por fim gozei.
A empurrei para que ela se mandasse de cima de mim.
Fechei meu zíper e me levantei indo até o banheiro me limpar.
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Neurótico uma paixão obsessiva (Concluída)
Roman pour AdolescentsPROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS. Até onde vai a obsessão de um homem? O ser humano é capaz de coisas terríveis, apenas para ter o que anseia. Ela é dançarina de boate. Bem resolvida, ela não dá chance para malandro fazer seu coração de playground...