6 - PBS1

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Aviso: o wattpad é a única plataforma onde publico minhas fics. Se você encontrá-las em qualquer outro lugar, não entre. Apenas denuncie.

Outro aviso: há um personagem importante chamado Ansel. Quando eu comecei essa fic, não sabia das acusações direcionadas a ele. Essa fic passará por uma revisão em breve e as alterações serão feitas, não se preocupem.

FLEUR

Eu acredito em sinais. Sério, acredito, sim. Na verdade eu acredito em várias coisas, como signos - apesar de detestar aquelas previsões genéricas que sempre dizem que eu vou encontrar meu grande amor ou que é dia de grandes decisões - e teoria da conspiração. Inclusive, já separei a roupa que usarei quando Michael Jackson fizer seu primeiro show após aparecer vivíssimo e fazendo o moonwalk na cara de alguns vexames do pop que existem hoje em dia.

Mas, enquanto Michael não aparece e ninguém prova que alguns cantores realmente morreram e foram substituídos, eu simplesmente me atenho aos sinais. Bem, pelo menos eu costumava me ater. Claro que a realidade agora é outra: não estou mais na escola. Não sou mais uma adolescente. A vida adulta exige de mim certas responsabilidades, e uma delas inclui não faltar à faculdade apenas porque o despertador não tocou - só acordei porque Ansel estava berrando ao telefone -, ou porque eu escorreguei no banheiro e torci o meu pé.

A minha vontade de berrar "são os malditos sinais" quando meu irmão questionou o porquê da minha cara de bunda precisou ser contida, afinal, ele não pareceu estar no seu melhor dia, também. Brigara com Violetta, foi o que me disse, o que só reforçou o meu desânimo em sair de casa, porque eu amo o meu casal favorito e saber que eles também têm seus problemas não ajudava em nada.

Em dias assim, quando eu sei que muita merda vai acontecer, eu ignoro o meu equilíbrio perfeito. Bem, não totalmente, porque sei que há aqueles dias em que tudo dá certo. Equilíbrio, certo? Um dia onde tudo dá errado para um dia em que acontece exatamente o contrário. Mas eu prefiro passar os dias ruins em casa, se não for muito incômodo, obrigada. Mas, no caso, se eu passar o dia em casa será um incômodo para eu mesma, já que o professor de Teoria I fez questão de salientar que faremos um trabalho importantíssimo na aula de hoje.

- Merda - resmunguei ao perceber que esqueci a minha roupa no quarto.

Enrolada na toalha minúscula, que mais parecia de rosto que de banho, corri para alcançar a porta do meu quarto. No entanto, ao me lembrar do que acontecera no banheiro - a dor no pé fez questão de refrescar a minha memória -, parei, porque não queria acabar quebrando um pé ou uma perna.

- Mas o que... Ei - Timothée apareceu do nada.

A cara indicava que ele acabara de acordar, mas o sorrisinho que ele abriu em seu rosto ao me ver foi o suficiente para me deixar ainda mais desconfiada com o dia. E corada, é claro, porque minhas pernas estavam de fora.

- Bela manhã - comentou, analisando-me de cima a baixo.

- Para você - resmunguei ao passar por ele em direção ao meu quarto. - Não olhe para a minha bunda.

- Não sou um cara obediente, Flower - gritou em resposta, quando eu já estava salva em meu quarto.

Bufei em irritação e me vesti o mais rápido possível para evitar as piadinhas infames do meu colega de apartamento. E a possível carona, é claro. Não que recusar uma carona seja algo inteligente a se fazer - exceto se for oferecida por estranhos. Não aceite carona de desconhecidos -, mas o dia claramente estava começando uma bela de uma bosta, e eu não vi nenhuma possibilidade de melhora estando dentro de um carro com ele.

PERFECT BALANCE || Timothée Chalamet (EDITANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora