PERFECT BALANCE || Timothée Chalamet (EDITANDO)

15 - PBS2

Aviso: o wattpad é a única plataforma onde publico minhas fics. Se você encontrá-las em qualquer outro lugar, não entre. Apenas denuncie.

A carta para o Ansel está inserida neste capítulo.

Você que tá lendo isso aqui: muito obrigada. Sério. De coração. Gostaria de não estar no meio de uma pandemia para poder ir aí e dar um abraço em você.

Ah, um abraço para a pessoa que surtou ao encontrar uma menina no tt com "Fleur" no nome. ("Seu nome é igual de uma fic que eu tava lendo"). Eu ri, aí depois quis chorar de emoção.

***
FLEUR

Apesar de não estar vazia, havia um silêncio na sala. O olhar de Louise se alternava entre Harry e eu, mas ela não dizia nada. Muito estranho, já que ela nunca deixava de dizer alguma coisa.

Eu estava em pé, porque acabara de chegar. Assim que entrei, notei os dois sentados, um em cada sofá, se encarando de um jeito estranho. Então eu fiquei ali, parada, sem entender o que estava acontecendo, mas também sem perguntar nada.

Quando as minhas pernas começaram a protestar - talvez "voltar" fosse o verbo ideal para ser conjugado naquela frase, visto que eu tivera uma noite e um começo de manhã muito agitados -, eu tossi. Como não houve reação alguma, perguntei:

- O que foi, hein?

Harry inclinou a cabeça, me olhando de cima a baixo.

- Você está toda bagunçada - disse.

Sim, eu estava.

- Mas o que há com vocês? - insisti.

Eu faria o possível - e talvez o impossível - para evitar falar sobre mim. Se eu pudesse impedir que eles notassem o buraco em meu vestido - era incrível como alguém que julgava a si mesmo, por não ter mais músculos que os outros homens, conseguia ser extremamente forte -, já seria uma vitória. Ninguém precisava saber que Timothée tentara ser cuidadoso e eu, uma depravada, decidi abandonar a sensatez que me restava porque "sexo oral nunca é o bastante" - embora eu tivesse usufruído de seus talentos sexuais durante toda a noite.

- Não sei - disse Louise, mais estranha do que nunca. - Ninguém passou a noite em casa.

- Você está se incluindo nesse grupo? - perguntei.

- Ela está - Harry respondeu. - Nos encontramos na entrada do prédio.

O silêncio dominou o cômodo outra vez.

Harry olhou para Louise com as sobrancelhas arqueadas. Depois, virou-se para mim novamente.

- Você está toda bagunçada, mas não precisa se explicar.

Franzi o cenho, confusa.

- Eu não disse que tinha a intenção de me explicar sobre isso.

- É isso aí - disse, parecendo ter perdido os poucos parafusos que existiam em sua cabeça. - Ninguém deve explicações a ninguém. Somos adultos e responsáveis por nossos próprios atos.

- É verdade - Louise concordou.

O mundo parecia fora de eixo. Harry e Louise eram as pessoas mais fofoqueiras que eu conhecia e, pelo amor de Deus, eu parecia ter saído diretamente de uma briga de rua ou de uma noite de orgia. A não ser que...

- Vocês aprontaram - eu disse.

Eles trocaram olhares assustados.

- Não faz sentido estarmos preocupados com o que cada um fez durante a noite. Pelo amor de Deus, aquela garota transformou a festa em uma bagunça. É disso que precisamos falar porque, se eu me lembro bem, ela é ex-namorada do seu magrinho gostoso. Ou seja, agora todo mundo sabe que ele ganhou um par de chifres.