BÔNUS

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Esta autora que vos fala está em crise pois já escreveu os capítulos finais de Perfect Balance, mas não quer se despedir da fic e por isso fica inventando bônus aleatório. 

Ahhh, eu postei uma fic com o Rudy Pankow e ficaria muito feliz se vocês dessem uma olhadinha. <3 

***

FLEUR 

— Você — Timothée apontou para mim, vermelho.

Eu estava sonolenta, mas não dormindo. Ele entrara instantes antes, batendo a porta em uma clara tentativa de me fazer abrir os olhos. 

— O que foi?

— Você simplesmente interrompeu a melhor transa da minha vida, e tudo isso para nada. Nada, Fleur. 

Fiz um enorme esforço para manter meus olhos abertos.

— Melhor transa da sua vida?

Ele bufou, irritado.

— Toda vez que fazemos é sempre melhor que antes. Mas isso não vem ao caso agora. Você me fez sair daqui e enfrentar uma sala cheia de pessoas, estando eu... mais ou menos duro. E no final a Barbara nem estava lá. 

— "Mais ou menos duro"? Você queria transar comigo e nem estava "completamente duro"?

Ele parecia prestes a me matar.

— Fleur, eu juro que se você continuar a...

— Você pode calar a boca e se deitar ao meu lado? Eu estou com sono.

— Não vai dar. Sua mãe está aí. 

Mesmo com os olhos quase fechados, eu me sentei com o máximo de rapidez que meu estado permitia.

— Minha mãe? Ela sabe que eu estou aqui?

— Sabe, porque a sua amiga Louise é uma grande fofoqueira. Mas a culpa é sua, também, porque se estivéssemos aqui...

— Você está com um humor insuportável. 

— Quem pode me culpar? 

Eu ri da sua carranca.

Meu corpo estava mole, mas eu precisava conversar com minha mãe.
Os sumiços dela não eram incomuns. Ela nunca foi o maior exemplo de normalidade e, por isso, meu irmão e eu não nos preocupávamos muito. Às vezes ela passava uma semana inteira na casa de uma amiga cheia de problemas, ou na de algum parente muito distante. No entanto, ela não conhecia ninguém aqui. Por onde andara?

— Quem está na sala?

— Quando eu saí, Shawn estava tentando convencer a sua amiga a parar de brigar com seu irmão e ir a uma sorveteria com ele.

Franzi a testa.

— Nada vai impedir minha mãe de matar você, então. Timmy, acho que hoje não é o seu dia de sorte. Já apanhou, tentou transar com o pau mais ou menos duro...

— Fleur, se você não calar sua boca, vou terminar tudo.

— Terminar o quê? A gente não namora. 

Ele resmungou alguns palavrões, mas estendeu a mão para me ajudar a levantar.
Segurei o seu rosto e encarei os seus olhos. 

— Eu estou implicando com você porque... Bem, isso me lembra o começo — murmurei. — Eu não sei se o que aconteceu hoje vai afetá-lo de alguma forma, ou se já o afetou. Mas quero que saiba... Eu vou tentar ajudar. Às vezes não muito, mas...

PERFECT BALANCE || Timothée Chalamet (EDITANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora