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Saulo

Saulo: Tá com medo, calma as coisas nem começaram ainda!

Brenda: Vo... você, foi solto?

Saulo: Pra sua infelicidade sim! Vim acertar minhas contas cntg, traidora... Tú vacilou feio cmg, me abandonou na pior, tú foi ordinária demais pô.

Brenda: Não fui traidora cntg, não fui Saulo. Você me conhece, sabe como é meu jeito, sabia que eu não ia conseguir segurar aquela barra, me desculpa... Eu não fui mulher o suficiente pra fechar cntg como o merecido.

Saulo: Ainda bem que tú tá bem ciente disso!!! Bora, tú vai cmg, o papo vai ser longo.

peguei a mesma pelo braço e a arrastei até a rua de cima onde estava minha moto.

Brenda: Aiin, tá me machucando Saulo. Me solta, me solta! - larguei ela. - Eu sei andar sozinha...

Logo cheguei onde minha CB tava, subi nela e a Brenda continuou parada onde estava, com os braços cruzados.

Saulo: Tá parada aí por que? Sobe logo nessa porra!

A filha da puta resmungou, mais por fim acabou subindo. Liguei a moto e arrastei com ela, vou brotar ali na base mrm, meu papo com ela vai ser daquele jeito, desgraçada!!!

Cheguei no meu destino, parei a moto e ela desceu, em seguida desci da moto também e saí andando na frente, e ela atrás.

Entrei na base e já fui direto pegar um whisky, bagulho vai marolad pro lado dela agora.

Parada no canto ela estava, a filha da puta é tão desgraçada que nem na minha cara conseguia olhar! Filha da puta, tem que tá com vergonha mermo, na moral.

O que ela fez não foi atitude de mulher de verdade, ela me abandonou lá dentro daquele sofrimento, não deu assistência nenhuma no bagulho pô.

Saulo: Não tem nada pra me falar não? - encarei ela e dei um gole no whisky.

Vi a mesma limpar o rosto, já tava no chororo, é isso ai, a consciência pesa mermo, tenho dó não.

Saulo: Uma hora dessas com essas lágrimas de crocodilo? Não me intimidade em nada não Brenda, tô só no ódio contigo desgraçada. - taquei o copo na parede, tava puto de verdade...

Brenda: Eu tentei... Juro, juro que tentei. Mas não consegui.

Saulo: Não conseguiu Brenda...- fui irônico.

Brenda: Olha! Não vem me julgar, me xingar... Por mais que você não me entenda, eu tentei, eu tentei fechar contigo, mais a questão é que pesou muito na balança.

Saulo: Pesou na balança? Pesou porra nenhuma, tú que não foi mulher de verdade. - meti dessas.

Brenda: Fui! - gritou - fui sim. Por mais que eu não fiquei contigo até o fim, eu fui mulher sim. Cuidei de você quando a situação apertava, fugi com você quando as coisas complicaram pra ti, fui fiel a você mesmo quando me traia com essas piranhas de rua, cuidei de você quando estava doente, te tirei do fundo do poço quando mais ninguém estava ao seu lado... Eu fui mulher, por um bom tempo fui mulher e companheira pra você. Me desculpa se eu não conseguir bancar uma cadeia, me desculpa se eu fui fraca e te abandonei quando estava lá dentro, mais eu era e ainda sou tão nova, achei que perderia um bom tempo da minha vida vivendo só pra tú, bancando sua cadeia... Você pode não acreditar, entender, mais o amor que eu sentia por você eu ainda não superei, eu querendo ou não eu não consegui te esquecer, eu ainda... Te amo. - começou a chorar.

Saulo: Quer meter uma dessa pra mim agora? Isso é papo pra boi dormir... tú acha mermo, tú acha que depois desse depoimento todo que tú deu eu vou acreditar, aliviar pra tú? Não vou Brenda. Enquanto eu estava lá dentro sem um fortalecimento, você tava aqui fora sentando pra um e pra outro. Eu agradeço tudo o que fez por mim enquanto eu estava aqui fora, mais tú fraquejou, vacilou feio me deixando cair no esquecimento... Da mesma forma que tú me fortaleceu aqui fora, eu te fortaleço em dobro. Te dei casa, comida, roupa, luxo, dinheiro... Te dei tudo. Se hoje você é assim tem que dá graças a Deus a mim, se hoje você tá bem na vida foi graças a mim... tenho um ódio da tua cara, uma mágoa que tú que nada e ninguém vai fazer mudar isso.

Ela não falava nada, apenas escutava tudo o que eu dizia e chorava.

Saulo: Sabe o que é o pior? É que eu acreditei que tú fosse uma mulher diferente de todas que eu peguei e já tive. Mais me enganei, tú é uma ordinária, uma marcenaria safada!!!

Brenda: Não sou, não fala isso de mim Saulo. Me perdoa, infelizmente eu não consegui, me perdoa por favor? Eu ainda te amo...

Me aproximei dela colocando minhas duas mãos na parede encurralando ela. Ela se encolheu toda, seu olhar demonstrava medo.

Saulo: Tenho ódio da tua cara Brenda. Eu devia acabar cntg, te dar um coro bem brabo sua filha da puta! Mandada, desgraçada.

Brenda: Chega, chega Saulo. Para com isso...

Saulo: Parar? Tadinha... Tú não vai levar umas madeirada, mais vai ter um castigo bem merecido.

Dei duas joelhadas no estômago da mesma, não consegui mais do que isso. Infelizmente eu não consigo fazer pior. Mas o castigo dela ela vai ter...

Brenda: Aiinn... Não me bate Saulo, por favor!!! Eu te imploro, não faz nada comigo. Eu te amo, eu te amo. - gritava no desespero.

Saulo: Ama uma porra, quem ama não faz o que tú fez!!!

Peguei uma tesoura em uma gaveta do móvel, e fui na direção dela que estava caída no chão com a mão na barriga.

Assim que ela viu a tesoura na minha mão os olhos dela estrondou, na hora ela entrou mais em desespero.

Brenda: Não faz isso, não faz isso Saulo pelo amor de Deus!!! Meu cabelo não, por favor. Me perdoa, me perdoa... Não foi por maldade amor, me perdoa... Eu te amo, não faz isso.

O pavor da Brenda era alguém mexer nesse cabelo dela. Ela é muito vaidosa com esse cabelo, ele é liso e bate na bunda.

E te falar? é bem bonito e bem cuidado, tenho que confessar papo reto. Não queria fazer isso, eu me amarrava no cabelo da desgraçada, pagava vários bagulho pra ela fazer nele na época. Mais infelizmente não pode passar em branco, o que ela fez não tem perdão. Está saindo até barato pra ela...

Me abaixei bem perto dela, e ela gritava desesperada.

Brenda: Não Saulo, por favor!!! Eu nunca vou te perdoar, pelo amor de Deus...

Saulo: Quem nunca vai te perdoar sou eu!!! sua safada, traíra.

Peguei o cabelo dela e sair cortando, enquanto ela chorava. Em forma de agradecimento pelo o que ela fez por mim aqui fora, eu cortei bem curtinho até o pescoço.

Fiz isso por dó, deixei sair barato pra ela até, sendo que eu podia mandar zero. Terminei e mandei ela ralar daqui.

Bruna: Eu nunca vou te perdoar Saulo, nunca mais quero te ver na minha frente. - falava enquanto pegava os cabelo dela no chão...

Saulo: Quem não vai te perdoar e não quer te ver mais sou eu sua maldita! Some daqui, anda, rala daqui... Tenho ódio da tua cara, sua mandada.

Ela se levantou do chão e se saiu, em prantos...

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Tá rolando grupinho no whatsapp meninas, e o link está na minha biooo!

Voooootem o dedo não caaaai!!

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