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Brenda

Sai do banheiro me secando pra me vestir, Yure/Tirei tava no celular parece que tava pedindo algo pra comer... Ainda bem eu tava morrendo de fome já, essa criança é esfomeada de mais.

Yure: Pedi um lanche pra nós daqui a pouco tá aí.

Brenda: Obrigada cr, pra falar a verdade obrigada por tudo, você tem sido foda. – Disse com um sorriso fraco. – Você sempre me provando que tem um coração enorme né.

Tirei: Fazer o que né, a gente não escolhe de quem gosta infelizmente. Mas você não me respondeu Brenda quem é pai da criança? – Disse seco. – Tem possibilidades de eu ser o pai mano, dá logo o papo? Essa criança precisa de várias paradas, já tem as coisas do bebê maluca?

Brenda: Eu não gosto de falar disso... Essa criança e só minha e isso basta, ela já está sendo um desacerto pra mim, não quero que seja mais pra ninguém, filho e benção somente quando e planejado. Pra falar a verdade, não consigo sentir afeto por essa criança cr, não sério mesmo até tentei mas ela me atrapalha. Pode me julgar é um direito seu... Mas eu não estou preparada pra criar um a criança agora, sou nova bonita, tenho que ter minha vida tenho muita coisa ainda pra fazer e se eu tiver essa criança tudo isso vai acabar. Filho só e fácil e bonito na teoria.

Tirei: Cr as vezes eu não quero nem te responder namoral, você da vários papos de maluca mesmo, essas suas atitudes e pensamentos que não te deixa ser feliz, você podia me permitir estar nessa luta ctg mais não... Você prefere sofrer sozinha, aí fica assim na merda vivendo essa vida que você está levando ultimamente. Eu queria ser eficiente para não sentir nada por você e deixar você se fuder de verdade e que meus sentimentos fossem esquecidos como quando se passa uma borracha em uma folha de papel tlgdo? Mas sei que não é possível, já se passaram meses e ainda assim estamos aqui, na mesma página e nenhuma borracha é capaz de apagar eu poderia ser teu 10/10 mais você parece que gostar de ficar fudida e andar pelo caminho mais difícil cara, eu só queria que você visse que assim tu só vai acabar sozinha, enfim... Nãoo se preveniu irmão, agora aguenta pô... Tenho certeza que formas pra evitar você teve, rodou na boca de bobeira porque você quis.

Brenda: Aprendi a ser sozinha, pois foi assim que eu estava quando precisei de ajuda... – Disse cortando o assunto. – Escutou? Acho que buzinaram lá fora, deve ser o lanche que você pediu. – Disse me ajeitando no sofá.

Tirei: Suave, já volto já. – Disse indo em direção a porta.

Ele foi buscar o lanche e eu continuei sentadinha no mesmo lugar, estava super acomodada aqui.

Queria muito dizer pra ele que esse bebê e dele mais eu não sei se seria o melhor, não sei qual seria a reação dele e isso tudo estava acabando comigo.

Toda vez que ele se aproximava o bebê não parava de se mexer, estava fazendo maior festa aqui dentro, parece que ele sabia que o pai estava por perto.

Ele trouxe o lanche e comemos tranquilo, não trocamos uma palavra.

Estava com fome e ele acredito que pensativo pela conversa que tivemos,
Agora estamos aqui deitados um silêncio total.

Esse lanche me deu uma super azia, porque sentir azia já está com normal e íntima que já estou chamando ela se Zia.

Mais como sou ruim se tivesse outro lanche eu comeria, me bateu uma preguiça babado e pra piorar acabou o nosso assunto e ele não tira os olhos brilhantes da minha barriga.

Eu já estou deitada no sofá com a cabeça na perna dele, mais rosa hora mudo a posição... Nesses últimos meses tá complicado se sentir confortável.

E eu não tô nem um pouco afim de falar dessa criança, ele vai me dar sermão e por hoje já chega né.

Começou um surto babado, quando ele colocou a mão na minha barriga e começou a conversar com o bebê.

Ele(a) se mexia sem parar e eu odiava quando ele se mexia, mi dava um nervoso imenso.

Tirei: E ae garotão tá apertado ai né, cuida dessa maluquinha viu... Protege ela cara. – Disse rindo. – Olha Brenda ele tá mexendo chutando cr, espertão já né. Vai ser jogador cara, vou te dar a camiseta do Vasco. – Disse alisando minha barriga.

Quanto mais ele alisava mais o bebê se virava, eu senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo com aquela mão imensa ali.

Ele nunca foi de se mexer vive quieto na dele, justo pro Yure o bebê tinha que mexer e ficar fazendo zona no apê dele.

Brenda: Como você sabe que é ele e se for ela? – Disse ajeitando meu cabelo.

Tirei: É ele pô, eu sinto vai ser um meninão, cheio de saúde gatão pra te dá vários trabalhos... Logo vai estar correndo pela casa sujo de comida e te gritando. – Disse rindo. – Vai ser tão forte quanto você, só espero que não tenha a mesma cabeça dura... Ele vai vir pra ser teu anjo pô e colocar juízo na sua cabeça que é o que te falta, vai ser o homem que tu precisa. – Disse colocando a cabeça na minha barriga.

Brenda: Yure... – Disse com a voz trêmula.

Yure: Solta a voz... – Disse sem me olhar.

Não sei se é o certo a fazer mais ele merece saber... Em meio a tanta rejeição ele ainda está do meu lado, foi no calor da emoção que acabei soltando a verdade.

Brenda: É seu filho Yure, o bebê é seu filho.

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