Capítulo 31: O Casamento

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Tomei a taça de champanhe, sentada no belo sofá no topo do iate. As mulheres Aveiro resolveram fazer uma despedida de solteira para mim. Bem comportada para não estressar meu novo. Aproveitei a ocasião para aparar todas as arestas. Estávamos flutuando no mar, aproveitando as belezas da Riviera Ligure di Levante, havíamos escolhido casar na Itália mesmo, na bela região da Toscana, e escolhemos a dedo a pequena cidade de San Vincenzo, localizado na província de Livorno.

A escolha se deu por que teríamos tudo que precisávamos, o mar para os pouquíssimos dias de Lua de Mel, já que ele tem os compromissos do intervalo de temporadas e as vinícolas situadas no interior, com belas paisagens e afastadas de qualquer olhar curioso da imprensa. Após a festa, Ricky ia escolher a dedo no máximo 4 fotos seriam divulgadas a imprensa. Mas claro que todos estavam esperando também as postagens do Instagram, e íamos postar uma lá, para compartilhar aquele momento com os fãs do meu marido. Ainda parecia tão estranho dizer, meu marido.

- O que estais a pensar? – Kátia pergunta enquanto senta-se ao meu lado. – Pelo teu sorriso todo aparvalhado, de certo estais a pensar no meu irmão.

Meu sorriso ficou mais largo. Nós tínhamos aos pouco nos acertado, na verdade toda a família estava em harmonia, a alegria de Cristiano diante da Valentina contagiou a todos. Paula apelidou minha filha, carinhosamente, de Valentinha. Por que ela quando queria colo ou mamar, franzia a testa, pronta para a briga. Todos riam. Cristiano falava entre risos: "Veja só como tu pareces tua mãe". Era um parvo mesmo.

- Sim, estava pensando nele e na nossa miúda, também nos detalhes do casamento, como chegamos até aqui e tudo mais.

- Vai dar tudo certo. Mama ligou para o Ricky e ele disse que estava tudo dentro do planejado. Que os últimos convidados já chegaram.

Toquei minha taça na dela e então falei animada.

- Viva ao clã Aveiro! Não saberia o que seria de mim sem vocês!

- Achas que não ia dar meu toque na cozinha? – Ela brinca com um sorriso largo.

Ouvimos ruídos de discussão no andar inferior, vozes alteradas. Logo estranhei. Respirei fundo, quando ia andando para escada, eis que brotou a morena por ela seguida de uma Paula furiosa.

- Não me segura, não Elma. Alguém tem que ensinar alguma coisa para essa Espanhola.

Foi então que percebi que a minha cunhada, a Elma segurava uma Paula furiosa. De onde foi que aquela criatura brotou? Também com tantos ruídos de lancha, uma delas podia ser dessa diaba.

- O que é Georgina desta vez? – Pergunto impaciente.

- ¡Tenía que venir hasta aquí a mirar en la cara de la vagina que robó a mi hombre! Fuesaste rapida logrando una hija, pero vas a tener algo que yo no tuve, él te llevará al altar. Sólo una puta brasileña para lograrlo.

- Georgina, você têm forçado bastante minha educação, eu tenho tentando me manter educada com você. Primeiro, eu não fiz como você, que tive uma filha para prendê-lo, tento que não a planejei, mas mesmo assim eu a amo. Segundo, o Cristiano me escolheu para esposa por que talvez em mim tenha algo que falte em você, que é decência, ser uma mulher de verdade, e não essa coisa fabricada para foder. Desculpe, tentei ser educada... – olhei para as Aveiros e minha amiga. - ...mas foi mais forte que eu, pois olho para essa mulher e penso só nisso, ela parece uma boneca inflável e homens não se casal com uma.

- ¡Su puta! ¡Voy a matarte!

A mulher fala furiosa avançando em mim. Eu prontamente me defendi dando um soco nela que a fez cair sentada no chão. Enquanto ela estava zonza no chão, eu me curvei sobre ela e disse.

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