Segunda
Alice começou a colar cartazes pela escola, divulgando o seu projeto de coleta de presentes de Natal para entregar para orfanatos. Após falar com a prof.ª McGonaggal, começamos a espalhá-los pelas alas principais com maior circulação de alunos, e muitos já começaram a parar para perguntar sobre.
- Eu disse que as pessoas se importavam com isso. – colei mais um cartaz perto do Salão Principal.
- Infelizmente só na época do Natal. – Alice retorquiu. – E quando uma órfã organiza tudo para elas.
- Hum...
Às vezes, eu me perguntava se não poderíamos adotar a Alice. Já eram quatro filhos, cinco seria um ótimo número. Porém, meus pais nunca haviam tocado no assunto. Apesar da Alice passar todos os feriados e as férias lá em casa e terem a autorização do Ministério para isso, mas eu não queria forçá-los com a minha ideia. Ainda assim, me perguntava o que seria da minha amiga sem uma família, principalmente quando terminássemos Hogwarts.
Quando um quartanista da Lufa-lufa parou para nos perguntar sobre o projeto, o sinal tocou para as aulas da tarde.
- Vamos ter que arrumar outro jeito para explicar isso. – Alice suspirou.
- Que tal divulgar nas aulas?!
Victor surgiu debaixo de uma estátua de fênix e eu pude ver o rosto branco da Alice, amedrontado.
- Nunca mais faça isso, Melrose! – ela gritou quando se recompôs. – Mas... Até que é uma boa ideia.
- Eu sou o garoto das boas ideias. – ele piscou.
- Ok, mas como vamos fazer para...?
- Cada um de nós fala com nossos professores e divulga nas turmas! – Alice se animou. – Posso dar conta de falar com o primeiro até o terceiro ano. Victor pode falar com as turmas de quarto e quinto, e você, Am, fala com a galera do sexto e do sétimo.
- Por quê? – perguntei, me imaginando tendo que falar na turma do Luc com todos aqueles amigos...
- Porque você é bem popular e conhece o pessoal do sétimo por ser do time e tal. E porque a galera do Victor é mais novinha mesmo por uma questão de maturidade.
Victor mandou língua para Alice e suspirei, concordando quase aos prantos.
Só não tinha me dado conta de que o pior não seria falar na turma do Luc, que tinha mesmo uma galera legal do time da Grifinória, mas na Sonserina, que fazia a aula de Matemática junto.
- Errou de sala, Potter? – John Helsing, do time da Sonserina, disse assim que entrei.
- Infelizmente não, Helsing. Mas seria melhor que errar o gol três vezes num jogo. – respondi na lata e a turma da Grifinória comemorou.
Luc estava com um sorriso de orelha a orelha para mim e Olivia até veio me dar um abraço antes de o professor pedir que todos se sentassem e avisasse que eu tinha um recado para dar.
- A minha amiga, Alice Watson, faz parte de um projeto que ajuda crianças de um orfanato e está abrindo uma lista de doação de presentes de Natal. Todos são convidados para participar. Você pode comprar o seu presente e entregar ou doar uma quantia em dinheiro para que a gente compre. Todos serão entregues no dia 24 de dezembro para as crianças e seria muito importante o apoio de todos. São mais de mil crianças e muitas delas acabam ficando sem nenhum presente de Natal.
- E você espera que a gente vá gastar o nosso dinheiro com órfãos? – Helsing de novo.
- Sim, se vocês se importam com alguém além de vocês mesmos. – respondi e continuei. – Bem, tem uma lista aqui para quem quiser se inscrever...
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Céu é O Limite
FanfictionAmy Potter tem dezesseis anos e, além de ser a melhor aluna de Hogwarts, é a melhor apanhadora também. Ela acha que tem a vida que precisa ter, o namorado popular, as melhores notas, e jamais esperaria que a revolução chamada Troy Malfoy mudaria tud...