Porque nada como férias para colocar a fic em dia! =)
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Na segunda, Troy não apareceu na aula de Poções.
Estranhei imediatamente e Snider não serviu de ajuda alguma ao me dizer simplesmente que eu "devia, à essa altura, ter condições de me virar sozinha e não ficar com um sonserino de babá".
Ótimo. Quando me respondia desse jeito era porque ele sabia o real motivo e não queria me dizer. Ou por seu mau humor natural mesmo. Assim que a aula terminou, corri para fora em busca dele.
- Vai procurar o namoradinho? – ouvi Alice me perguntar, claramente irritada ao me ver seguir na direção dos quartos dos monitores.
- Não que você se importe. – respondi à altura.
- Não que você se importe com o fato de eu não me importar.
- É, eu não me importo mesmo. – respondi e virei a cara. Me senti uma criança de dez anos mandando língua para a irmã mais velha.
Bati na porta do quarto do Troy algumas vezes, mas não obtive resposta. Murmurei que era eu, mas nada e acabei desistindo quando vi alunos se aproximarem. Ele também não surgiu no almoço, nem depois. Não estava nas estufas, nem no seu lugar secreto. Comecei a me sentir em pânico, com medo de que houvesse desaparecido de novo. Porém, graças a Merlin, ele apareceu no campo de quadribol enquanto eu voava.
Eu estava sozinha nos ares e desci às pressas para falar com ele.
O abracei, aliviada.
- Eu não sou o pomo de ouro, Potter. – ele disse em minha orelha e ri.
- Você desapareceu. – eu disse assim que o soltei. Ele arqueou sua sobrancelha. - Você não foi na aula de poções, nem nas estufas e nem estava no seu quarto.
- Isto é porque eu estava em trabalho de campo com o Grupo de Ciências. – ele disse.
- Ah...
- Ou você acha que só você é ocupada por aqui? – ele brincou.
Bem, você podia ter me avisado. Pensei, mas nenhuma palavra saiu da minha boca. Tudo bem. Estava tudo bem.
- O que você vai fazer depois do jantar? – perguntei.
- Eu pretendia ficar sozinho no meu quarto, mas tem uma menina linda com os olhos da cor da floresta que não me deixa em paz, então acho que eu vou ficar com ela.
Sorri e dei um tapa leve em seu braço.
- Eu te disse que ela me bate?
- Aposto que você gosta.
- De apanhar?
- De ficar com ela, seu idiota.
- Eu não. – ele resmungou, e quando fui estapeá-lo de novo, Troy envolveu os braços em mim e me beijou. Tentei me afastar e liberar meus braços, mas sua língua me distraiu. Quando nossos lábios se separaram, eu já estava completamente entregue.
- Você me hipnotizou. – reclamei.
- Não, parceira.
- Sim.
- Eu só fiz o que eu queria.
- O quê?
Ele me deu outro beijo e ao sentir suas mãos em minha cintura, puxando-me para perto, envolvi seu pescoço e acariciei seus cabelos.
- Pelo jeito, você também fez o que queria...
Sorri e o beijei de novo.
*~*~*~*~*
Quarta
Troy não foi na aula de poções novamente e o encontrei no jantar. Seus olhos me seguiram, enquanto eu ia até a mesa da grifinória e me sentava ao lado da Olivia e da Laura. Assim que terminei o jantar, percebi que ele não estava mais lá e assim que saí do Salão Principal, fui puxada para o corredor oposto.
- Me encontre na torre de astronomia.
- Quê?
Ele olhou em volta e beijou o lóbulo da minha orelha:
- Estarei esperando.
Troy saiu, com seu longo sobretudo esvoaçando atrás dele e meu corpo inteiro se arrepiou.
Assim que alcancei a torre, Troy envolveu os braços em mim por trás e beijou meu pescoço. Joguei minha cabeça para trás, apoiando-a em seu ombro e tremendo com a maravilhosa sensação dos seus lábios na minha pele. Suas mãos foram rapidamente para dentro do meu sobretudo e acariciaram meus seios por cima da blusa.
Suspirei, sentindo seus dedos abrirem os botões e fazendo meu sobretudo escorregar até meus pés. Seus lábios beijaram meus ombros e suas mãos jogaram meu sutiã longe antes de envolverem meus seios, cabendo perfeitamente dentro delas.
Joguei meus braços para trás e envolvi seu pescoço, puxando seus fios com força.
- Está me deixando louco, parceira. – ele disse, a voz grave de tanto desejo e me perguntei o que haveria de tão excitante no gesto tão simples que eu acabara de fazer. – Assim vai ser bem difícil parar.
Parar? É... Não costumávamos fazer isso durante a semana e muito menos quando não estávamos no quarto dele. Abri os olhos rapidamente, olhando em volta e vendo apenas o céu estrelado.
Ninguém ia ali a não ser nós dois.
- Acho bom você não parar. – eu disse e minha mão apertou seu membro por cima da calça.
Em resposta, Troy enfiou a mão por baixo da minha saia e me tocou por cima da calcinha. Meus joelhos fraquejaram e sua outra mão me segurou firmemente e com rapidez, ele arrumou um jeito de ultrapassar minha calcinha e me tocar do jeito mais maravilhoso do mundo.
Suspirei pesadamente, tentando conter meus gemidos e apertei ainda mais o seu pescoço e o seu membro. Ouvi-lo suspirar no meu ouvido era ainda mais delicioso.
Quando eu estava quase chegando lá, Troy virou meu corpo e me beijou. Ele puxou sua calça para baixo e fez um feitiço de proteção. Me encostou em uma parede, puxando-me para cima e me penetrando. Segurei seus ombros com firmeza e envolvi minhas pernas nele, extasiada com como era incrível estar com ele assim.
Ajudei-o a se mover dentro de mim com as pernas e nos beijamos intensamente. Suas mãos apertavam minhas nádegas e seus lábios ora me beijavam ora murmuravam que eu era linda e deliciosa.
Quando ele chegou lá, segurei seus ombros com força, sentindo o quão grande era dentro de mim. Esperei que ele se recuperasse, já que tinha a cabeça apoiada em meu ombro e respirava pesadamente.
Troy se afastou, se limpou e eu ajeitei minhas roupas. Procurei por meu sutiã e minha blusa.
- Você está bem? – ele me perguntou, assim que fechei os últimos botões.
- Sim. E você?
- Também.
Ele se sentou no chão, apoiado na parede no lugar em que costumávamos ficar e me sentei junto a ele, me acomodando entre suas pernas e apoiando a cabeça em seu peito. Era bom sentir a sua respiração acelerada junto a minha e ver as estrelas brilhando no céu como se fossem um presentes para nós.
- Você mostrou seus desenhos para o Longbotton? – ele perguntou de repente, pois achei que estava ocupado dando beijinhos em meu ombro e mexendo em meu cabelo.
- Não.
- O que está esperando?
- Coragem.
- Isso você tem de sobra. Olha só o que acabamos de fazer.
Concordei.
- Pode adicionar na sua lista de lugares diferentes. – brinquei.
Ele me olhou, parecendo meio bravo.
- Talvez. – disse.
- Onde você estava hoje de manhã? – perguntei, curiosa. – Grupo de Ciências?
- Sim.
- Foi legal?
- Foi.
- Acredito que dê vários pontos para a sua aplicação na faculdade.
- Provavelmente.
- Minhas matérias extras contam 1 ponto inteiro para entrar na Wizz, mas que eu saiba, grupos extraescolares valem ainda mais.
- Não é por isso que estou no grupo.
- Claro que não. – eu disse. – Mas você ainda tem essa vantagem.
- Não que eu vá usar.
O olhei, pensativa.
- Me relembre o motivo.
Ele deixou um riso frustrado soar.
- Você ainda pergunta?
Apertei os lábios e me virei um pouco mais para ele. Puxei seus fios de cabelos que caíam sobre os olhos e disse:
- Eu entendo quando você diz que o mundo todo não gira em torno da faculdade e que precisamos aproveitar o nosso tempo do jeito que gostamos. Mas você é um garoto incrível, cheio de talentos e precisa aproveitar isso também. Mostrar isso para o mundo ou, se não quiser, usar o seu talento para o bem das plantas ou das pessoas.
- Não se parece muito comigo.
- Parece totalmente com você. – retruquei, segurando o seu rosto. – É isso o que você faz hoje: você cuida das plantas, as cura, as salva, faz com que vivam melhor. Porque você gosta.
Seus olhos estavam meio frios e soltei o seu rosto, um pouco em dúvida.
- Sinto que veja isso em mim, parceira, porque eu não pretendo fazer nada disso.
Senti uma irritação em meu peito, algo estranho. Era horrível ver como ele se colocava para baixo, como parecia não ter ambições e ao mesmo tempo era a pessoa com mais potenciais que eu conhecia.
- Então o que vai fazer?
- Tem um congresso de poções em Toronto no ano que vem e provavelmente vou.
- Isto é incrível! Vai apresentar alguma?
- Quem sabe?
- Ok. E depois?
- O que eu quiser fazer.
Suspirei. Se tudo desse certo, eu passaria o ano seguinte com mais obrigações ainda do que neste e Troy não estaria mais em Hogwarts, o que dificultaria bastante o nosso relacionamento. No ano seguinte, eu iria para a Wizz, em Londres. De alguma forma, eu torcia para que fosse para o Instituto de Magiciência para que pudéssemos estar perto um do outro.
- Eu adoraria que estudássemos juntos ou pelo menos perto.
Olhei para ele, que me lançou um olhar estranho.
- Não sei, parceira. A vida é muito imprevisível.
- Como assim?
- Eu, sinceramente, não sei onde vou estar ano que vem e muito menos no próximo. Não pretendo fazer planos.
Fiquei em silêncio, imediatamente desanimada. Fiquei me perguntando se ele pretendia não se planejar quanto a mim também.
- E nós? – deixei escapar.
- O que tem?
O que tem?!
- Troy. – chamei, a voz um pouco tensa. – Nós estamos juntos, em algum tipo de relacionamento que eu não sei bem qual, mas estamos, certo?
- Sim, você é a minha parceira de poções.
Fiquei com vontade de bater nele.
- Para com isso porque não está engraçado.
- Bom, deve ser porque não foi uma piada. – ele disse, sério demais.
Fiquei um bom tempo olhando para ele, tentando entender e ver algo em sua expressão que me dissesse o que realmente estava acontecendo. Que tipo de brincadeira idiota era aquela.
- Você não é meu parceiro de poções, você é meu amigo e talvez meu namorado. – eu disse, a voz com um tanto de raiva.
Troy me olhou como se eu fosse louca.
- Você nunca me pediu em namoro, Potter.
- Eu disse que estou apaixonada por você, seu idiota!
- Isto não implica compromisso algum. E eu nunca disse que também estou.
Ele falava como se estivesse me contando que preferia peixe ao invés de carne e um bolo começou a se formar na minha garganta. Meus olhos estavam quentes e eu sentia que poderia explodir a qualquer momento.
- Troy, você está sendo um babaca. E tudo isso o que nós vivemos? Por Merlin, não significou nada para você?!
Seus olhos estavam apáticos, mas não paravam de encarar os meus. Por fim, ele balançou os ombros e desviou os olhos.
- Foram bons momentos.
Tem algumas horas na vida que o chão desaparece. Que tudo o que você acredita, que tudo no que você se baseia cai por terra e você é engolido por uma escuridão e temor sem tamanho. Você não tem mais chão, nem corpo, nem nada. Apenas uma grande desilusão e dor.
- Mas não posso prometer nada, sabe. – ele disse. – Você tem o McNamara, apesar de tudo.
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O Céu é O Limite
FanficAmy Potter tem dezesseis anos e, além de ser a melhor aluna de Hogwarts, é a melhor apanhadora também. Ela acha que tem a vida que precisa ter, o namorado popular, as melhores notas, e jamais esperaria que a revolução chamada Troy Malfoy mudaria tud...