Capítulo 19 - Chantilly

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Não consegui revisar o capítulo, então me avisem se houver algum erro muito grotesco ok?!
E aproveitem! Capítulo leve, fofo e quente!

Boa leitura! ;)

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Quinta-feira

Não havia marca negra alguma em seu braço.

No treino daquela tarde, ele surgiu com mais uns três garotos da Sonserina e sentaram-se nas arquibancadas. Era comum que alunos fossem assistir a um treino ou outro, mas quando nossos olhos se encontraram, eu soube que o motivo não era exatamente o jogo.

Suspirei feliz e sobrevoei o campo.

Era difícil treinar com ele ali, observando cada movimento meu. Era constrangedor e eu meio que controlei cada grito, riso ou gesto, até o final do treino.

- Mandou bem, Potter! - Hector comentou, assim que descemos.

- Mandou mesmo! - Me virei rapidamente, meio nervosa e encontrei um setimanista da Corvinal. - Eu estava ali na arquibancada, assistindo. Suas piruetas são velozes.

Sorri, sem graça e olhei de esguelha para um Troy Malfoy ao longe, de braços cruzados.

Pensei em ir até ele, mas ia chamar atenção demais. A última coisa que eu queria no momento era que soubessem que estávamos juntos e começassem a nos encher o saco.

- Obrigada. - agradeci ao garoto, fizemos nosso grito de guerra e caminhei em direção ao vestiário, com Laura e Julie.

- Ei! - o mesmo garoto chamou e quando me girei estava em nosso encalço. - Topa sair comigo no sábado à noite?

Meus olhos voaram para o Troy, ainda parado na mesma posição com os olhos em cima de mim. Droga.

- Desculpa, eu nem sei o seu nome. - respondi.

- Ah, é mesmo. Eu não me apresentei. - ele esticou a mão para mim. - Mathias Roger.

- Oi. - apertei a mão dele de volta. - Fiquei feliz que você gostou das minhas piruetas, mas eu já tenho um compromisso no sábado.

- Que tal domingo, então?

Franzi o cenho, pensativa. Aquilo não ia dar.

- Desculpa. Eu não estou afim.

Tentei ser o mais delicada possível, mas acho que... Não.

- Quem sabe da próxima vez. - eu disse, tentando melhorar.

- É. - ele pareceu realmente decepcionado. - Quem sabe?

Quando saiu, meus olhos se moveram de volta para o Troy, mas ele não estava mais lá.

Laura e Julie riram.

- Tadinho! - Laura comentou assim que entramos no vestiário. - Ele ficou branco!

- Eu achei que ele fosse desmaiar. - Julie disse. - E ele era um gatinho. Por que...?

- Como eu disse, eu não estou afim. - repeti, arrancando a roupa suada.

- Não sei como, com dezesseis anos, você pode não estar afim de um garoto daqueles.

Por que a Julie estava falando comigo assim? Como se fôssemos amigas íntimas?

- Vai lá sair com ele, então. - provoquei.

Ela fechou a expressão, mas nem me dei ao trabalho. Peguei minha toalha e sabonete e entrei no banho.

O Céu é O LimiteOnde histórias criam vida. Descubra agora